Referendo sobre o ato de sucessão na Dinamarca em 2009 – Wikipédia, a enciclopédia livre

Um diagrama mostrando o mínimo de combinações eleitoral contra os votos a favor para o direito de passar

O referendo dinamarquês de 2009 sobre o ato de sucessão real foi realizado em 7 de junho. Até então, a Constituição dinamarquesa estipulava que as mulheres só podem subir ao trono na falta de herdeiros masculinos, o que para muitos, incluindo o atual primeiro-ministro, Anders Fogh Rasmussen, viola o princípio da igualdade entre homens e mulheres. [1] [2] [3]

Resultados[editar | editar código-fonte]

O país aprovou por ampla maioria a lei que instaura a igualdade entre homens e mulheres para a sucessão ao trono. A emenda da Constituição foi adotada por 85,4% dos votos favoráveis e 14,6% contra. Em virtude desta lei, o primeiro nascido da família real, tanto menina quanto menino, será o primeiro na ordem de sucessão. "É um sinal forte que mostra que queremos ser uma sociedade na qual os homens e as mulheres têm as mesmas oportunidades, tanto para as pessoas comuns como para os príncipes e princesas", declarou o primeiro-ministro Lars Loekke Rasmussen. O referendo foi realizado simultaneamente com eleições para o Parlamento europeu, o que ajudou a aumentar o índice de participação para 58,7%, contra os 47,9% em 2004. [4]

Referências

  1. «Folkeafstemning om ændring af tronfølgeloven 2009 (Referendo sobre a modificação da lei da sucessão ao trono, em 2009 (em dinamarquês). Social- og Indenrigsministeriet. Consultado em 25 de outubro de 2019 
  2. Susanne Vigsø e Katja Tuxen. «Ændring af tronfølgeloven (Modificação da lei da sucessão ao trono (em dinamarquês). DR. Consultado em 25 de outubro de 2019 
  3. Mette Klingsey. «Tronfølgelov blev genstand for proteststemmer (A lei da sucessão ao trono foi objeto de votos de protesto (em dinamarquês). Information. Consultado em 25 de outubro de 2019 
  4. «Dinamarca adota igualdade de homens e mulheres para a sucessão ao trono». Correio Braziliense. Consultado em 25 de outubro de 2019 

Ver também[editar | editar código-fonte]

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