Raquel – Wikipédia, a enciclopédia livre

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Raquel
Raquel
Raquel com cântaro de Gustavo Doré.
Nascimento Padã-Arã, Mesopotâmia
Morte Efrata, Belém, Israel
Progenitores Pai: Labão
Cônjuge Jacó
Função Pastora de ovelhas
Filho(s) José
Benjamim
Menção bíblica Livro de Gênesis

Raquel (em hebraico: Rachael; רחל; em hebraico tiberiano: Rāēl), é uma das personagens da Bíblia; filha de Labão, sobrinha de Rebeca, irmã mais nova de Lea, prima e esposa favorita de Jacó e mãe de José e Benjamim. O seu nome tem origem hebraica cujo significado é "rosa amorosa". [1]

Sua origem[editar | editar código-fonte]

Raquel pertencia a uma família rica, de agropecuários, pessoas totalmente dedicados ao trabalho. A riqueza de sua família vinha através do único propósito de "trabalhar e prosperar". Essa é uma das admirações que Deus tinha sobre essa família (Génesis 2:15), apesar de não o conhecerem ainda, eles eram politeístas: Raquel e Lea adoravam vários deuses, Raquel também herdou a beleza da linhagem de Sara e Rebeca, sua tia. Alguns copiadores "escribas" descreveram Raquel como "linda", sinônimo de máxima beleza já vista; no texto do original hebraico (בראשית-Bereshit) ela é descrita amorosamente como "bonita de forma e bonita de aparência" (em hebraico: וְרָחֵל הָֽיְתָה יְפַת־תֹּאַר וִיפַת מַרְאֶה). Nos dias de hoje, Raquel na verdade quer dizer "Rosa Amorosa", originalmente dos significados hebreus. (Génesis 29:17).

Dante Gabriel Rossetti

Como costume de seu povo, Raquel trabalhava na função de pastora de carneiros (Génesis 29:9), que não era um serviço tão leve assim, além de dividir a tarefa doméstica com sua irmã, Lea.

Raquel e Lea[editar | editar código-fonte]

Enquanto Lea deu à luz quatro filhos em sucessão rápida (Rúben, Simeão, Levi e Judá), Raquel era estéril e não pôde conceber por muitos anos. Raquel então ofereceu sua criada (Bila) para o marido dela em matrimônio, como era o costume. Bila então deu à luz dois filhos: Dã e Naftali. Lea, que também desejou mais crianças, ofereceu a criada dela Zilpa para Jacó, a qual deu à luz mais dois filhos: Gade e Aser. Finalmente, depois que Lea deu à luz outros dois filhos (Issacar e Zebulom) e ao menos uma filha (Diná), a própria Raquel gerou dois filhos: José e Benjamim.
Raquel sempre foi a esposa preferida de Jacó, e ele a amava muito e lhe dedicava a maior parte de seu tempo livre, dividindo seu leito com ela. Raramente Jacó visitava a tenda de Lea, que negociou com Raquel para que deixasse Jacó passar somente uma noite em sua companhia. (Génesis 30:14-16).

A morte e enterro de Raquel[editar | editar código-fonte]

Raquel morreu em parto no caminho da casa de Jacó. A parteira lhe fala no meio do nascimento que a criança é um menino, saindo-lhe o espírito; Raquel olhou e o chamou de Benoni, porque morreu, mas seu pai chamou-lhe de Benjamim. E foi enterrada por Jacó na estrada para Efrata, próxima a Belém (Cisjordânia). Hoje a Tumba de Raquel, situada entre Belém e o bairro de Jerusalém de Gilo (Génesis 35:20), é visitada por milhares de pessoas cada ano.

Árvore genealógica[editar | editar código-fonte]

Terá
SaraAbraãoAgarHarã
Naor
IsmaelMilcaIscá
Ismaelitas7 filhosBetuel1ª filha2ª filha
IsaqueRebecaLabãoMoabitasAmonitas
EsaúJacóRaquel
Bila
EdomitasZilpa
Lia
1.Rúben
2.Simeão
3.Levi
4.Judá
9.Issacar
10.Zebulom
11.Diná
7.Gade
8.Aser
5.
6.Naftali
12.José
13.Benjamim

Referências

  1. «História de Raquel: Quem foi Raquel na Bíblia?». Estilo Adoração - Estudos Bíblicos e Devocionais. 7 de novembro de 2016. Consultado em 16 de agosto de 2021 

Fontes[editar | editar código-fonte]