Quinto Fabrício – Wikipédia, a enciclopédia livre

Quinto Fabrício
Cônsul do Império Romano
Consulado 2 a.C.

Quinto Fabrício (em latim: Quintus Fabricius) foi um senador romano nomeado cônsul sufecto em 2 a.C. no lugar de Caio Fúfio Gêmino. Acredita-se que Fabrício seja filho ou neto de um Quinto Fabrício que foi tribuno da plebe em 57 a.C.[1].

História[editar | editar código-fonte]

Um apoiador de longa data do grupo político de Augusto, a lealdade de Fabrício foi recompensada em 2 a.C. durante o escândalo que levou ao banimento de Júlia, a Velha, filha do imperador Augusto, e à execução de vários proeminentes senadores romanos acusados de adultério. Fabrício foi nomeado cônsul sufecto em 1 de dezembro no lugar de Públio Fúfio, que pode também ter sido implicado no escândalo. Se for este o caso, Augusto provavelmente via em Fabrício um político leal para ajudá-lo a superar a crise.

Nada mais se sabe sobre sua carreira, antes ou depois de seu consulado[2].

Ver também[editar | editar código-fonte]

Cônsul do Império Romano
Precedido por:
Lúcio Cornélio Lêntulo

com Marco Valério Messala Messalino

Augusto XIII
2 a.C.

com Marco Pláucio Silvano
com Caio Fúfio Gêmino (suf.)
com Lúcio Canínio Galo (suf.)
com Quinto Fabrício (suf.)

Sucedido por:
Cosso Cornélio Lêntulo Getúlico

com Lúcio Calpúrnio Pisão
com Aulo Pláucio (suf.)
com Aulo Cecina Severo (suf.)


Referências

  1. P. A. Brunt (1961). The Lex Valeria Cornelia. Journal of Roman Studies, 51, pp 71-83 doi:10.2307/298838
  2. Syme, pg. 88

Bibliografia[editar | editar código-fonte]