Quillajaceae – Wikipédia, a enciclopédia livre

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Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Fabales
Família: Quillajaceae
D.Don
Género: Quillaja
Molina
Espécies
Quillaja saponaria.
Quillaja saponaria (ilustração do Köhlers Medizinal Pflanzen).
Quillaja saponaria no Jardí Botànic de Barcelona.

Quillajaceae é uma família de plantas com flor pertencente à ordem Fabales. A família é um táxon monotípico, com Quillaja como único género, agrupando apenas duas espécies validamente descritas.[1]

Descrição[editar | editar código-fonte]

Os membros da família Quillajaceae são pequenas árvores perenes com distribuição natural nas regiões de clima temperado da América do Sul.

Sistemática[editar | editar código-fonte]

A família Quillajaceae é um táxon monotípico que tem como único género Quillaja, um táxon descrito por Juan Ignacio Molina e publicado em Florae Peruvianae, et Chilensis Prodromus 91, pl. 18. 1794..[2] A espécie tipo é Quillaja saponaria Molina

O género Quillaja era parte da família Rosaceae, tendo sido elevado ao nível taxonómico de família e integrado na ordem Fabales no sistema de classificação APG IV.

A posição sistemática do grupono contexto da ordem Fabales , com a presente circunscrição taxonómica, conforme determinada pelas técnicas da filogenia molecular, sugere a seguinte árvore evolucionária:[3][4][5][6][7][8][9]


Polygalaceae
Surianaceae
Fabales
Quillajaceae
Cercidoideae
Detarioideae
Fabaceae
Duparquetioideae
Dialioideae
Caesalpinioideae
Faboideae


O género contém apenas duas espécies extantes, Quillaja brasiliensis e Quillaja saponaria,[10] e uma espécie fóssil, Dakotanthus cordiformis.[11]

Assim, na sua presente circunscrição taxonómica a família agrupa apenas um género com duas espécies extantes validamente descritas:

Conhece-se um género fóssil:

  • Dakotanthus Manchester, Dilcher, Judd, Corder & Basinger

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. Quillajaceae in PlantList
  2. «Quillajaceae». Tropicos.org. Missouri Botanical Garden. Consultado em 19 de fevereiro de 2013 
  3. Bruneau A; Forest F; Herendeen PS; Klitgaard BB; Lewis GP (2001). «Phylogenetic Relationships in the Caesalpinioideae (Leguminosae) as Inferred from Chloroplast trnL Intron Sequences». Syst Bot. 26 (3): 487–514. doi:10.1043/0363-6445-26.3.487 (inativo 31 de janeiro de 2019) 
  4. Miller JT; Grimes JW; Murphy DJ; Bayer RJ; Ladiges PY (2003). «A phylogenetic analysis of the Acacieae and Ingeae (Mimosoideae: Fabaceae) based on trnK, matK, psbAtrnH, and trnL/trnF sequence data». Syst Bot. 28 (3): 558–566. JSTOR 25063895. doi:10.1043/02-48.1 (inativo 31 de janeiro de 2019) 
  5. Bruneau A; Mercure M; Lewis GP; Herendeen PS (2008). «Phylogenetic patterns and diversification in the caesalpinioid legumes». Botany. 86 (7): 697–718. doi:10.1139/B08-058 
  6. Miller JT; Murphy DJ; Brown GK; Richardson DM; González-Orozco CE (2011). «The evolution and phylogenetic placement of invasive Australian Acacia species». Diversity and Distributions. 17 (5): 848–860. doi:10.1111/j.1472-4642.2011.00780.x 
  7. Manzanilla V; Bruneau A (2012). «Phylogeny reconstruction in the Caesalpinieae grade (Leguminosae) based on duplicated copies of the sucrose synthase gene and plastid markers». Molecular Phylogenetics and Evolution. 65 (1): 149–162. PMID 22699157. doi:10.1016/j.ympev.2012.05.035 
  8. LPWG [Legume Phylogeny Working Group] (2013). «Legume phylogeny and classification in the 21st century: Progress, prospects and lessons for other species-rich clades». Taxon. 62 (2): 217–248. doi:10.12705/622.8. hdl:10566/3455 
  9. Miller JT; Seigler D; Mishler BD (2014). «A phylogenetic solution to the Acacia problem». Taxon. 63 (3): 653–658. doi:10.12705/633.2 
  10. Watson, L., and Dallwitz, M.J. 1992 onwards. The families of flowering plants: descriptions, illustrations, identification, and information retrieval. Version: 12th July 2018.
  11. Manchester, Steven R.; Dilcher, David L.; Judd, Walter S.; Corder, Brandon; Basinger, James F. (1 de junho de 2018). «Early Eudicot flower and fruit: Dakotanthus gen. nov. from the Cretaceous Dakota Formation of Kansas and Nebraska, USA». Acta Palaeobotanica (em inglês). 58 (1): 27–40. ISSN 2082-0259. doi:10.2478/acpa-2018-0006 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Lotova, L. I. e A. C. Timonin. 1999. Anatomy of cortex and secondary phloem in Rosaceae. 3. Quillajoideae. Bot. Zhurn. 84 (2): 34-41

Ver também[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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