Puerto Hormiga – Wikipédia, a enciclopédia livre

Mapa rio magdalena (1824)

O  sítio arqueológico de Puerto Hormiga, está localizado na fazenda Pomares, a uns 300 metros da margem este do Canal do Dique (possivelmente um antigo braço do rio Magdalena), perto de a aldeia Porto Badel no departamento de Bolívar (Colômbia), na costa atlántica do país, a uns 40 km ao sul da cidade de Cartagena.[1][1][1]

As análises de carbono 14 localizam-nos entre 3090[2] e  2552 a. C., pelo que é ligeiramente posterior à cultura Valdivia da costa do Pacífico equatoriano.[1]

Seus vestígios dão conta de uma sociedade agrícola em formação, cujos membros semisedentarios se ocupavam da caça e a coleta de moluscos na costa do mar, como evidenciam os depósitos de conchas encontrados ali.

Segundo expressam outros achados como os fogones, restos cerâmicos, o abundante material lítico e os fitolitos, as actividades próprias dos povos nómadas, já estavam a começar a ser complementadas com a horticultura, ou agricultura a pequena escala.

Este grupo étnico encontrou-se nos períodos históricos de América pré-colombiana, no qual se começou a ver a horticultura e a cerâmica. Neste clã as mulheres eram as que tinham o poder, isto é, era um clã matriarcal. Moviam-se de lugar segundo as condições climáticas.[3]

Ocupavam-se basicamente na coleta de frutos e plantas, pesca e a captura de moluscos.

Referências

  1. a b c d Puerto Hormiga, artículo publicado en el sitio web Pueblos Originarios; basado en Ibarra Grasso, Dick Edgar (1994): Sudamérica indígena.
  2. Reichel-Dolmatoff, Gerardo (1966): «Puerto Hormiga: un complejo prehistórico marginal de Colombia», monografía publicada en una revista científica que no es mencionada en el texto.
  3. Reichel-Dolmatoff, Gerardo (1912-1994): "Capítulo IV: la etapa formativa", del libro Arqueología de Colombia: un texto introductorio.