Protocolo de Milwaukee – Wikipédia, a enciclopédia livre

O Protocolo de Milwaukee é um tratamento experimental para a raiva em seres humanos. O tratamento consiste em colocar o paciente em coma induzido e administrar medicamentos antivirais. Foi criado por Rodney Willoughby Jr., baseando-se no tratamento bem sucedido de Jeanna Giese.[1] Giese, uma adolescente de Wisconsin, foi a primeira de três pacientes que sobreviveram à raiva sem receber a vacina anti-rábica (até 2009).[2]

Em setembro de 2008, foi confirmado no Brasil o primeiro caso de cura da raiva. Marciano Menezes da Silva, um jovem de 15 anos contraiu a doença após ser mordido por um morcego e foi curado no Hospital Oswaldo Cruz, em Recife. Exames laboratoriais do Instituto Pasteur de São Paulo indicaram a ausência do vírus após a aplicação do Protocolo, determinando a cura.[3]

Referências

  1. Willoughby, Rodney (Abril de 2017). «A Cure for Rabies?». Scientific American (em inglês). 256 (4). 95 páginas. Consultado em 29 de outubro de 2018 
  2. «Medical Mystery: Only One Person Has Survived Rabies without Vaccine--But How?» (em inglês). Scientific American. 4 páginas. Consultado em 26 de setembro de 2009 
  3. G1. «País tem primeiro caso de cura da raiva humana». Consultado em 26 de setembro de 2009 

Ver também[editar | editar código-fonte]