Proibição de morte – Wikipédia, a enciclopédia livre

Proibição de morte é um fenômeno social político e um tabu em que uma lei é aprovada afirmando que é ilegal morrer, geralmente especificamente em uma determinada divisão política ou em um prédio específico.

O primeiro caso de proibição da morte ocorreu no século V a.C., na ilha grega de Delos; Morrer em Delos foi proibido por motivos religiosos.

Hoje, na maioria dos casos, a proibição da morte é uma resposta satírica ao fracasso do governo em aprovar a expansão dos cemitérios municipais. Em Espanha, uma cidade proibiu a morte,[1] na França, houve vários assentamentos que tiveram morte proibida;[2][3][4] enquanto que em Biritiba Mirim, no Brasil, uma tentativa de proibir Morte ocorreu em 2005.[5]

Antiguidade[editar | editar código-fonte]

Grécia[editar | editar código-fonte]

A ilha de Delos foi considerada um lugar sagrado e sagrado pelos gregos antigos, e várias medidas foram tomadas para "purificar" a ilha e torná-lo apto para a devida adoração dos deuses. No século VI a.C., o tirano Peisistratus, da cidade-estado de Atenas, ordenou que todos os túmulos à vista do templo da ilha fossem desenterrados e os corpos fossem removidos para locais no perímetro ou para além dele. No século V a.C., sob instrução do Oráculo de Delfos, toda a ilha foi purgada de todos os cadáveres, e foi proibido a qualquer outro morrer ou dar à luz na ilha.

Referências

  1. «Chug-A-Lug, Boys And Girls!». 9 de julho de 2008. Consultado em 17 de abril de 2017 
  2. «Forbidden to die because of lack of room - WeirdGlobeNews.com». 28 de maio de 2008. Consultado em 17 de abril de 2017 
  3. Henley, Jon (22 de setembro de 2000). «Citizens live under law's dead hand». The Guardian (em inglês). ISSN 0261-3077 
  4. «Cemetery full, mayor tells locals not to die | Reuters». 4 de junho de 2011. Consultado em 17 de abril de 2017 
  5. «BBC NEWS | Americas | Brazil city proposes ban on death». news.bbc.co.uk. Consultado em 17 de abril de 2017