Prócris – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Nota: "Procris" redireciona para este artigo. Para o gênero botânico, veja Procris (botânica).
A Morte de Prócris por Joachim Wtewael (c. 1595–1600)

Prócris, na mitologia grega, foi uma princesa associada ao mito de Céfalo.

Versão de Pseudo-Apolodoro[editar | editar código-fonte]

Erecteu, filho de Pandião I e Zeuxippe,[1] se casou com Praxiteia, filha de Phrasimus e Diogenia, filha do deus-rio Cefiso.[2] Eles tiveram três filhos, Cécrope II, Pandorus e Metion e quatro filhas, Prócris, Creúsa, Ctonia e Orítia.[2]

Prócris se casou com Céfalo, filho de Deioneu,[2][3] mas, comprada por uma coroa de ouro, admitiu Pteleon na sua cama.[2] Descoberta por Céfalo, ela fugiu para Minos, que se apaixonou por Prócris e tentou seduzí-la; mas toda mulher que tinha relações sexuais com Minos morria por causa de um feitiço que Pasífae havia feito em Minos.[2] Minos deu presentes a Prócris: um cão rápido e um dardo que nunca errava o alvo, e ela deu a ele uma raiz para neutralizar o feitiço de Pasífae.[2] Após se deitar com Minos, Prócris, temendo por sua vida, voltou para Atenas e se reconciliou com Céfalo.[2]

Quando Céfalo e Prócris estavam em uma caçada, Céfalo, sem saber onde ela estava, atirou o dardo, e a matou.[2] Céfalo foi julgado no Areópago e condenado ao exílio.

Referências