Pondicheri – Wikipédia, a enciclopédia livre

Índia Território de Pondicheri 
  Estado  
Localização
País Índia
Distritos 4
Cidade mais importante Pondicheri
História
Fundação 1 de julho de 1963
Administração
Capital Pondicheri
Governador Tamilisai Soundararajan (em acumulação)
Ministro-chefe N. Rangaswamy
Poder legislativo Unicameral (30 assentos)
Características geográficas
Área total 492 km²
População total (2001) 973 829 hab.
 • Língua(s) Telugu, Malaiala, Tamil e Francês
Sítio www.www.pondicherry.nic.in

Pondicheri[1] ou Pondicherri[2] (em francês: Pondicherry, /pɒndɪˈtʃɛri/; em inglês: Puducherry, /pʊdʊˈtʃɛri/) é um território da união situado no sul da Índia. Tem um total de 492 km² e 973.829 habitantes. É formado pela cidade de Pondicheri em si (293 km²), que faz, a leste, fronteira com a Baía de Bengala e, a oeste, norte e sul, com o estado de Tamil Nadu; por Karaikal (160 km²), que fica a 150 km ao sul de Pondicheri; por Mahé (9 km²), na Costa de Malabar, em Kerala; e por Yanam (30 km²), situado no distrito de Godavari Oriental, no Andra Pradexe.[3]

Esses territórios foram possessão francesa entre o século XVII e 1954. Foram organizados como território da união em 1 de Julho de 1963.[3]

História[editar | editar código-fonte]

Um lugar que testemunhou muitas batalhas atrozes entre ingleses e franceses, Pondicheri foi capital da Índia francesa até o Tratado de Cessão de Territórios, assinado entre a Índia e a França em 1956.[3] Os franceses administraram o território por 300 anos, sendo, hoje, tido como um monumento vivo da cultura francesa na Índia.

As origens de Pondicheri remontam aos tempos de santo Agastya, o adorado sábio do sul. Havia uma povoação romana perto de Pondicheri há uns 2 000 anos, o que foi comprovado por uma escavação em torno da cidade.[3]

Influência francesa[editar | editar código-fonte]

O passeio à beira-mar em Pondicheri é muito buscado por turistas

A agora restaurada e atraente ex-colônia francesa exala um ar mediterrâneo em virtude de suas ruas arborizadas, elegantes casas coloniais, jardins ornamentais e casarios de amplas varandas. Por ser um pequeno enclave cercado por Tâmil Nadu, absorveu a cultura tâmil, misturado-a com um leve mas persistente toque da civilização francesa.

A língua francesa ainda é bem falada, pelo menos na Alliance Française, e as casas à beira-mar, assim como as ruas pavimentadas, lembram mais uma velha e descontraída cidade no sul da França do que uma cidade da atual Índia.

Os festivais de Pondicheri diferem dos outros do restante da Índia em virtude da influência francesa que ainda persiste, com a Masquerade sendo um popular festival de máscaras, durante o qual pessoas brilhantemente vestidas e mascaradas dançam ruas afora ao som de trompetes e acordeões. Às vésperas do dia da Tomada da Bastilha, mais comumente conhecido como o Dia National da França, soldados aposentados marcham pelas ruas em finos trajes de guerra, cantando tanto o hino indiano como o francês.

Auroville[editar | editar código-fonte]

Afora a agradável atmosfera e profusão de restaurantes, o que mais atrai visitantes a Pondicheri é o ashram de Sri Aurobindo e a Cidade do Amanhecer, mais conhecida como Auroville, a dez quilômetros de Pondicheri. O ashram foi fundado por Sri Aurobindo no ano de 1926, o que deu a Pondicheri uma adicional reputação internacional.

É um lugar multicultural único, que combina ioga e ciência moderna com a melhora da qualidade de vida em todos os aspectos.

Galeria[editar | editar código-fonte]

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Viaro, Mário Eduardo (2005). «Algumas Considerações Acerca do Português Falado Quatrocentista e Quinhentista». Papia - Revista Brasileira de Estudos do Contato Linguístico. 15: 80-101 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Commons
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Referências

  1. Viaro 2005, p. 81.
  2. Paulo, Correia (Verão de 2020). «Toponímia da Índia — breve análise» (PDF). Bruxelas: a folha — Boletim da língua portuguesa nas instituições europeias. p. 4. ISSN 1830-7809. Consultado em 8 de outubro de 2020 
  3. a b c d SCHULBERG, (1979). Índia histórica L. [S.l.]: José Olympio. 160 páginas 
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