Poema de morte – Wikipédia, a enciclopédia livre

General Akashi Gidayu preparando para cometer seppuku, depois de perder uma batalha em 1582. Ele é retratado como tendo apenas escrito seu poema de morte, que é também visível no canto superior direito. Ilustração por Yoshitoshi Tsukioka.

Poema de morte (辞世の句 jisei no ku?) é um estilo poético zen criado apenas quando o poeta, monge ou praticante se encontra próximo da morte. O autor procura captar o momento de grande mobilização psicoemocional que acompanha a iminência da morte, e serve de muitos modos como uma espécie de epitáfio ou elegia contemplativa - entende-se que o moribundo é como um "quase-buddha" (hotoke), pois na proximidade da morte é capaz de purificar a pessoa da ignorância e apegos que impedem-nas de enxergar a sua própria sabedoria plena.[1] Os poemas foram escritos por monges zen chineses, coreanos (principalmente durante a dinastia Joseon) e japoneses, por inúmeros poetas haiku e samurais. As formas poéticas eram regulamentadas segundo os estilos kanshi, waka e haiku.

Referências

  1. (Miklos 2011, p. 57)

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Blackman, Sushila (1997). Graceful Exits: How Great Beings Die: Death Stories of Tibetan, Hindu & Zen Masters. USA, New York: Weatherhill, Inc. ISBN 0-8348-0391-7 
  • Miklos, Claudio (2011). A Arte Zen e o Caminho do Vazio. [S.l.]: Tam Huyen Van. ISBN 8590690164 
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