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Planet Hemp
Planet Hemp
Informação geral
Origem Rio de Janeiro, RJ
País Brasil
Gênero(s) Rock alternativo, rap rock, funk rock, rap metal, funk metal, hip hop, punk rock, hardcore punk, ragga
Período em atividade 1993 - 2001
2003
2010
2012 - 2016
2018 - presente
Gravadora(s) Sony Music
Afiliação(ões) O Rappa, Chico Science & Nação Zumbi, Cypress Hill
Integrantes Marcelo D2
BNegão
Nobru Pederneiras
Pedrinho
Formigão
Ex-integrantes Skunk
Bacalhau
Black Alien
Apollo 9
Negalê
Daniel Ganjaman
Seu Jorge
Zé Gonzales
Rafael Crespo
Jacksom

Planet Hemp é um grupo musical brasileiro de rap rock, conhecido por iniciar a carreira dos rappers Marcelo D2 e BNegão por suas letras de apoio à legalidade da cannabis.[1] A banda foi fundada no Rio de Janeiro em 1993, tendo como integrantes originais Marcelo D2, Skunk, Rafael, Formigão e Bacalhau. A banda se separou em 2001 por divergências entre os integrantes, e Marcelo D2 e BNegão estão cada vez mais focados em seus projetos solo. Desde 2012 a banda se reuniu e há planos para novos álbuns.

História[editar | editar código-fonte]

Formação da banda e primeiros anos[editar | editar código-fonte]

A banda nasceu de um encontro entre Marcelo D2 e Skunk[2][3] no bairro do Catete, no Rio de Janeiro. Marcelo, que, na época, era vendedor ambulante de camisetas de rock, usava uma camiseta da banda hardcore Dead Kennedys. Skunk deu início a um diálogo, falando sobre música todo o tempo. Assim nasceu a amizade entre os dois. Originalmente, a Planet Hemp era para ser uma banda de rock, mas nenhum dos dois sabia tocar um instrumento. Por isso, optaram pelo rap. O nome da banda foi tirado da revista americana High Times, especializada em cannabicultura, ou seja, sobre o cultivo de maconha: hemp, em inglês, significa "cânhamo". Devido ao nome, anos mais tarde o grupo inteiro foi preso por fazer apologia às drogas.[4]

O Planet Hemp não ficaria limitado musicalmente ao rap: logo, Rafael Crespo, Bacalhau e Formigão vieram se juntar a Marcelo D2 e Skunk, trazendo para o Planet Hemp guitarra, bateria e baixo, e fazendo com que as letras de rap de Marcelo e Skunk recebessem um ritmo totalmente novo e original, batizado pela banda como "Raprocknrollpsicodeliahardcoreragga", devido à mescla entre a psicodelia das guitarras, o rap dos vocais e diversas outras influências musicais da banda.

Em apenas dois ensaios, compuseram seis músicas: “Puta Disfarçada”, “Phunky Budda”, “Terceiro Mundo”, “Porcos Fardados”, “A Culpa é de Quem?” e “Futuro do País”. Esse foi o repertório do primeiro show do Planet Hemp, na noite de 24 de julho de 1993, no lendário Garage, tocando apenas para os amigos. Dali em diante passaram a fazer pelo menos um show por mês local.[5]

Os dois primeiros shows do Planet Hemp em São Paulo aconteceram em 1993 no Urbania, com Skunk e D2 nos vocais. O evento marcou o lançamento da primeira fita demo, Direto do Planeta Rap. Na primeira vez, a banda dividiu a noite com Speedfreaks e Manson Family. Na segunda, um mês depois, tocou junto com o Cold Turkey, a banda paralela do guitarrista Rafael Crespo. A banda ficou hospedada num único quarto de hotel na Boca do Lixo, no centro da cidade, onde aconteceram várias aventuras. Ninguém do grupo sabia, mas o Skunk já estava com AIDS e pedira demissão do seu emprego que tanto odiava. Ele queria viver intensamente os seus últimos meses de vida.[5]

Seguiram o circuito alternativo em apresentações no Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba e em festivais como o Festival Juntatribo (Campinas) e Superdemo.

Em março de 1994, o Planet Hemp realizou o sonho de abrir para os gaúchos do DeFalla. O show foi no Circo Voador. Naquele dia, o escritor Charles Bukowski tinha acabado de morrer. Em sua homenagem, Marcelo D2 tocou com duas camisetas. Por cima, a do falecido beatnik; no meio da apresentação, já suado, tirou a do gringo e ficou com a de baixo, da banda Pavilhão 9.[5]

Em 1994, a morte de Skunk, em decorrência da AIDS, quase decretou o fim do grupo. Mas BNegão, que era presente em todos os concertos, assumiu o outro vocal.[4] A banda conseguiu um contrato com a Sony Music (Superdemo / Chaos), de Elza Cohen, e gravou três álbuns: Usuário (1995), Os Cães Ladram mas a Caravana Não Pára (1997) e A Invasão do Sagaz Homem Fumaça (2000).

1995: Usuário[editar | editar código-fonte]

Lançado em março de 1995, o disco Usuário contava com hits como "Legalize Já" que se transformou em hit, apesar do videoclipe ter sofrido censuras. Mas o grupo não chamou atenção somente pelas letras que falam de maconha e legalização. O álbum tem na sonoridade uma fusão entre vários gêneros, extraído dos membros e de participantes igualmente inovadores, como o DJ Zé Gonzales e o vocalista Black Alien. O grupo mostrava-se completamente antenado com as novas tendências norte americanas do rock, onde buscavam influências da cultura negra como meio de renovação. Deste período, surgiram nomes consagrados internacionalmente como o Rage Against the Machine.[6]

1996-1997: Os Cães Ladram mas a Caravana Não Pára e a prisão da banda[editar | editar código-fonte]

Cento e cinquenta mil cópias depois, e com concertos agendados por todo Brasil, o Planet Hemp entrou em estúdio em 1996 para gravar seu segundo disco, que levaria o profético título Os Cães Ladram mas a Caravana Não Pára.[7][8]

Profético porque, com o sucesso da banda, grupos mais conservadores de algumas regiões começaram a movimentar-se para impedir concertos, afixação de cartazes ou até mesmo aparições dos Planet Hemp em suas cidades. A polícia e nomes conhecidos como o apresentador Luiz Carlos Alborghetti já estavam perseguindo o grupo.[9] Cada vez mais conhecidos e reconhecidos como um grupo à frente do que estava a ser feito em seu próprio país, a tensão foi aumentando e culminou com a prisão dos membros durante um concerto em Brasília, em 9 de novembro de 1997, por suposta apologia às drogas.[10] Foram cinco dias de cadeia e muitos protestos tanto a partir dos fãs quanto na classe artística.[9] O tiro saiu pela culatra. Com a prisão, vários setores a favor do movimento pró-despenalização ou descriminalização dos consumidores de drogas leves, como políticos, ONG’s, artistas e comunicação social, levantaram-se contra aquela arbitrariedade. O Planet Hemp, além de fãs, músicas nas rádios e com discos a esgotarem nas lojas, ganhariam espaço nos telejornais. Após um habeas corpus, e um longo processo vencido, a “caravana” seguiu, tornando-se numa das bandas mais famosas e solicitadas do mercado. O disco Os Cães Ladram mas a Caravana Não Pára, CD gravado no final de 1996, mixado nos Estados Unidos, trouxe outra qualidade à já consagrada banda, obtendo Disco de Platina.[11]

A capa do álbum foi assinada pelo quadrinista Marcello Quintanilha.[12]

O vocalista BNegão saiu da banda, sendo substituído por Black Alien, mas não deixou de emprestar sua voz para o novo disco, em faixas com "Hip Hop Rio" e "100% Hardcore". Zé Gonzales nas picapes, Apollo 9 nos teclados completaram a formação básica do álbum. Os Cães Ladram mas a Caravana Não Pára é hardcore com influência de jazz, bossa-nova e até samba. Destaque para a faixa "Queimando Tudo", uma crítica bem humorada á perseguição que os caras sofreram em várias cidades brasileiras, por falarem sobre a legalização da maconha.

Em 1997, a banda foi novamente presa após um show, por apologia às drogas, na maioria dos seus shows, a eventual intervenção da polícia provocava brigas e confusões. O Planet Hemp tocou com Black Alien & Speed, Beastie Boys, Cypress Hill e lotou o Metropolitan em um concerto conjunto com os Raimundos, com público de mais de 6 mil pessoas.[4][13]

1998-2000: Carreira solo de D2 e terceiro disco[editar | editar código-fonte]

Com a notoriedade, Marcelo D2 precisou de um tempo para recompor suas ideias e resolveu apostar num trabalho solo antes de avançar para o terceiro disco do Planet Hemp. Em 1998; rumou para os EUA para gravar o aclamado “Eu Tiro é Onda”.

Assim, somente em 2000 o Planet Hemp conclui seu trabalho, "A Invasão do Sagaz Homem Fumaça", e "Ex-Quadrilha da Fumaça" começa a ser executada em várias rádios. A última formação contou com Marcelo D2 (vocal), BNegão (vocal), Formigão (baixo), Rafael Crespo (guitarra), Pedrinho (bateria), Zé Gonzales (DJ) e Apolo 9 (teclados).

Em 1996, fizeram um show, junto com O Rappa.[14], e em 1997 tiveram duas indicações no Video Music Brasil 1997.

2001-2003: MTV ao Vivo e fim da banda[editar | editar código-fonte]

Sucesso, fama, reconhecimento, concertos no Brasil e em países como os Estados Unidos, Canadá, Japão, Holanda e Portugal. Em homenagem à primeira década de existência do grupo, que ainda tinha energia para gastar, a MTV Brasil produziu em 2001, o MTV ao Vivo: Planet Hemp, lançado em CD e DVD e transmitido no mesmo canal. No mesmo ano, a banda encerrou suas atividades por conta de brigas entre os membros da banda, além da preferência dada por Marcelo D2 à sua carreira solo.[4]

Em julho de 2003, a banda se apresentou em Portugal, no primeiro dia do festival Vilar de Mouros. Com o sol ainda no cima, o Planet Hemp fez um dos melhores concertos do evento. Meios de comunicação como o jornal “O Público”, o musical Blitz e os canais “SIC Radical” e Sol Música, foram generosos nos elogios e classificaram aquele como “um dos concertos mais empolgantes do Verão”.

2010: Reunião no VMB[editar | editar código-fonte]

Depois de uma longa pausa, banda voltou a se reunir no palco do Armazém 2, no Píer Mauá no Rio de Janeiro, no dia 20 de outubro de 2010 em uma festa organizada pela MTV Brasil em comemoração aos 20 anos da emissora no Brasil.[15] O "pocket-show" teve a apresentação das músicas "Dig Dig Dig", "Legalize Já", "Stab", "Mantenha o Respeito", "Queimando Tudo" e "Seus Amigos". Apesar da aclamação do público no local ou via Twitter, Marcelo D2 escreveu no seu microblog que não há planos de uma reunião da banda para uma "mini-turnê", que esta apresentação foi como "tocar em um aniversário de um amigo sem babaquice ou pressão…".[16]

2012-2013: Show no Circo Voador via Twitter e Box Planet Hemp[editar | editar código-fonte]

Desde a confirmação de Marcelo D2 sobre a única apresentação do Planet Hemp em comemoração aos 30 anos do Circo Voador, os fãs da banda aguardavam ansiosamente pela liberação da venda dos ingressos para o show do dia 28 de setembro de 2012. O site apresentou problemas e ficou fora do ar e uma longa fila se formou em volta do Circo, onde os ingressos se esgotaram em menos de uma hora. Em 2013, para comemorar o retorno aos palcos, a Sony coloca no mercado o “Box Planet Hemp”, que apresenta os quatro álbuns e um EP do grupo carioca – Usuário (1995), Hemp New Year (EP, 1996), Os Cães Ladram mas a Caravana Não Pára (1997), A Invasão do Sagaz Homem Fumaça (2000) e MTV Ao Vivo (2001). Todos encartados em embalagens simples de papelão. Além disso, um livreto com os encartes de todos os discos e um EP especial, distribuído no Natal de 1996, apenas entre os amigos da banda.[17]

2018 - 25 anos, filme e livro[editar | editar código-fonte]

No dia 24 de julho de 2018, o Planet Hemp completou 25 anos desde o seu primeiro show, no Garage (RJ), conforme consta da biografia oficial da banda. O livro "Mantenha o Respeito", de Pedro de Luna, conta toda a história, desde o antes (com o Skunk e a cena under carioca dos anos 1980 e, depois, 1990), todo o desenrolar da carreira do grupo, até a pausa de longos anos inativos. O livro também narra o que cada integrante fez em carreira solo enquanto o Planet hibernava, e o que aconteceu a partir da volta aos palcos. "Planet Hemp: mantenha o respeito"[1] foi lançado em dezembro de 2018 em headshops e growshops Brasil afora. Em 2019 o autor continuou rodando o país e promovendo eventos de lançamento.

No mesmo ano chegou ao cinema "Legalize Já - Amizade Nunca Morre"[2], contando a amizade entre Skunk e Marcelo D2.[18][19][20]

Em 13 de julho de 2020, para celebrar o Dia Mundial do Rock, a banda realiza uma live para o Festival Planeta Brasil.[21]

Em dezembro de 2021, em show realizado na Fundição Progresso, a banda apresenta três novas músicas, cujos nomes provisórios são “Taca fogo”, “Distopia” (que terá participação de Criolo na gravação) e “Puxa fumo”, que fazem parte do álbum Jardineiros, lançado em 2022 pela Som Livre.[22][23]

Integrantes[editar | editar código-fonte]

Formação atual[editar | editar código-fonte]

Ex-integrantes[editar | editar código-fonte]

Linha do tempo[editar | editar código-fonte]

Discografia[editar | editar código-fonte]

Ano Álbum Formatos Gravadora
1995 Usuário LP, CD Chaos
1997 Os Cães Ladram Mas a Caravana Não Pára LP, CD
2000 A Invasão do Sagaz Homem Fumaça CD
2001 MTV ao Vivo: Planet Hemp CD, DVD
2022 Jardineiros LP, download digital Som Livre
2023 Jardineiros: A Colheita CD, download digital

Prêmios e indicações[editar | editar código-fonte]

Ano Prêmio Categoria Resultado
1995 MTV Video Music Brasil 1995 Melhor Videoclipe de Artista Revelação Indicado
Melhor Videoclipe de Rock Indicado
1997 MTV Video Music Brasil 1997| style="text-align:center;background: #ffdddd;vertical-align: middle;" class="table-no2"| Indicado
Escolha da Audiência Indicado

Filmografia[editar | editar código-fonte]

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Planet Hemp Songs, Albums, Reviews, Bio & More». AllMusic (em inglês). Consultado em 4 de janeiro de 2024 
  2. O apelido Skunk vem dos anos 1980, quando Luís Antônio raspou parte dos cabelos, deixando um topete, no estilo "moicano", para ir a uma festa punk. Uma vez que, no dia seguinte, tinha que ir trabalhar e não poderia aparecer no escritório com aquele corte de cabelo, decidiu raspar toda a cabeça, logo depois da festa, ficando careca, ao estilo skinhead. Assim, descobriu que era um skunk: num dia, skin; no outro, punk. E sempre frisava: "Skunk com u". Cf. Pedro de Luna, Planet Hemp - Mantenha o respeito. Caxias do Sul: Belas Letras, 2018.
  3. Biografia incendiária da banda Planet Hemp mantém o respeito pelo leitor ao reacender polêmicas dos anos 1990. Por Mauro Ferreira. G1, 4 de janeiro de 2019.
  4. a b c d «Cliquemusic : Artista : Planet Hemp». cliquemusic.uol.com.br. Consultado em 27 de julho de 2010 
  5. a b c «Mantenha o respeito». Trip. Consultado em 15 de fevereiro de 2022 
  6. «Planet Hemp grava seu primeiro disco ao vivo». UOL. Maio de 2001 
  7. Marco Antonio Barbosa (Junho de 2002). «Planet Hemp pela América do Norte». UOL 
  8. Marco Antonio Barbosa (Julho de 2001). «O cerco aos homens-fumaça». UOL 
  9. a b Hahne, Stephanie (9 de novembro de 2019). «Planet Hemp relembra prisão por apologia em 1997: "tentaram nos calar"». Tenho Mais Discos Que Amigos!. Consultado em 15 de fevereiro de 2022 
  10. «Novo disco do Planet Hemp terá volta de Black Alien e participação de Criolo; saiba mais». O Globo. 7 de dezembro de 2021. Consultado em 15 de fevereiro de 2022 
  11. Silvia D (Março de 2001). «Sagaz Homem Fumaça volta à Lapa». UOL 
  12. Avila, Gabriel (28 de setembro de 2020). «Marcelo D2 e os 20 anos do A Invasão do Sagaz Homem Fumaça, do Planet Hemp». Omelete. Consultado em 15 de fevereiro de 2022 
  13. «Usina de Letras». www.usinadeletras.com.br. Consultado em 27 de julho de 2010 
  14. «Hey Joe - O Rappa e Planet Hemp VMB 1996 - O Rappa - Palco Principal». palcoprincipal.sapo.mz. Consultado em 27 de julho de 2010 
  15. «Planet Hemp». whiplash.net/. Consultado em 27 de julho de 2010 
  16. «Cultura > Planet Hemp volta aos palcos no Rio > 21 de outubro de 2010». Jornal O São Gonçalo online. Consultado em 21 de outubro de 2010 [ligação inativa]
  17. «Título mais raro da obra do Planet, EP 'Hemp new year' ganha edição digital». G1. Consultado em 15 de fevereiro de 2022 
  18. «Crítica: 'Legalize já — Amizade nunca morre'». O Globo. 18 de outubro de 2018. Consultado em 15 de fevereiro de 2022 
  19. «'Legalize Já' traz história inédita sobre a amizade de Marcelo D2 e Skunk do Planet Hemp». F5. 3 de outubro de 2018. Consultado em 15 de fevereiro de 2022 
  20. Pinheiro, Pedro Henrique (24 de outubro de 2018). «Legalize Já: filme conta detalhes do início do Planet Hemp com delicadeza e fidelidade». Tenho Mais Discos Que Amigos!. Consultado em 15 de fevereiro de 2022 
  21. Internet (amdb.com.br), AMDB (13 de julho de 2020). «Dia Mundial do Rock: Veja o setlist da live do Planet Hemp e Raimundos». Rolling Stone. Consultado em 15 de fevereiro de 2022 
  22. «Após 21 anos, Planet Hemp promete apresentar músicas inéditas em dezembro». POPline. 25 de novembro de 2021. Consultado em 15 de fevereiro de 2022 
  23. «Planet Hemp lança álbum inédito após 22 anos: "O momento escolheu a gente"». GQ. Consultado em 22 de outubro de 2022 
  24. 'Legalize Já' traz história inédita sobre a amizade de Marcelo D2 e Skunk do Planet Hemp. Folha de S. Paulo, 3 de outubro de 2018
  25. «PLANET HEMP: MANTENHA O RESPEITO - Belas Letras». www.belasletras.com.br. Consultado em 15 de fevereiro de 2022 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]