Pico do Cabugi – Wikipédia, a enciclopédia livre

Pico do Cabugi
Serra do Cabugi
Pico do Cabugi
Pico do Cabugi está localizado em: Rio Grande do Norte
Pico do Cabugi
Localização do Pico do Cabugi no Rio Grande do Norte.
Coordenadas 5° 42' 22" S 36° 19' 15" O
Altitude 590 m
Localização Angicos,  Rio Grande do Norte
País  Brasil

O Pico do Cabugi, conhecido também como Serra do Cabugi e Serrote da Itaretama, é uma formação rochosa localizada no município de Angicos, no estado brasileiro do Rio Grande do Norte. Segundo fontes científicas,[1][2] é um vulcão que não teve forças para explodir no Brasil e que, até hoje, apresenta sua forma original.[3]

Possui 590 metros de altitude, e está localizado no Parque Ecológico Pico do Cabugi no município de Angicos, estado do Rio Grande do Norte. Passagem obrigatória entre Natal e Mossoró, as duas principais cidades do estado, sua imagem (Serra do Cabugi), bastante difundida no estado potiguar, é praticamente um de seus símbolos informais, a ponto de que cabugi seja utilizado como metonímia ao Rio Grande do Norte.[4]

Composto principalmente por rochas basálticas alcalinas intrusivas, está associado a um importante evento magmático terciário da região, responsável por diversos corpos rochosos espalhados pelo estado do Rio Grande do Norte. Sua idade isotópica é uma das mais mais recentes das rochas ígneas brasileiras (aproximadamente 19 milhões de anos). Sua forma é parecida com um domo de lava devido à erosão diferencial, pois sua rocha constituintes não é riólito ou dacito, mas sim basalto alcalino. A rocha contêm xenólitos ultramáficos originados do manto.[1]

O pesquisador Lenine Pinto chega a defender que o Brasil foi descoberto em Touros,[5] e que o verdadeiro Monte Pascoal é o Pico do Cabugi.[6][7][8]

Aparece no jogo eletrônico Civilization VI como um vulcão adormecido[9]

Referências

  1. a b Pico do Cabugi-RN,Registro do mais jovem magmatismo continental do Brasil.PDF.Valderez Pinto Ferreira e Alcides Nóbrega Sial.SIGEP 39;(SCHOBBENHAUS,C./CAMPOS, D.A./QUEIROZ, E.T./ WINGE, M./BERBERT-BORN, M.).Página visitada em 21 de março de 2014.
  2. Theodoro, Suzi H.; Leonardos, Othon H. (dezembro de 2006). «The use of rocks to improve family agriculture in Brazil». Anais da Academia Brasileira de Ciências (4): 721–730. ISSN 0001-3765. doi:10.1590/s0001-37652006000400008. Consultado em 4 de setembro de 2021 
  3. Douglas, Ney. «Cabugi, o vulcão extinto que pode ter sido o ponto de descoberta do Brasil». UOL. Consultado em 23 de Outubro de 2021 
  4. Como faz, por exemplo, a InterTV Cabugi.
  5. Tese Ousada: Cabral no Litoral Potiguar Arquivado em 15 de janeiro de 2006, no Wayback Machine..
  6. A outra história Arquivado em 7 de maio de 2009, no Wayback Machine..
  7. Lenine Pinto. Reinvenção do descobrimento: o litoral norte-riograndense, atração necessária às navegações exploradoras do atlântico sul e ponto de desembarque de Pedro Álvares Cabral. ed. 1. Natal:RN Econômico, 1998. 209 pp.
  8. Pico do Cabugi,RN.PDF
  9. https://tldrmoviereviews.com/2020/06/20/civilization-vi-cartographic-educational-database/  Em falta ou vazio |título= (ajuda)


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