Peter Högl – Wikipédia, a enciclopédia livre
Peter Högl | |
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Nascimento | 19 de agosto de 1917 Dingolfing, Baviera, Alemanha |
Morte | 2 de maio de 1945 (47 anos) Berlim, Alemanha |
Ocupação | Político |
Serviço militar | |
País | Alemanha Nazista |
Serviço | SS |
Anos de serviço | 1933–1945 |
Patente | Obersturmbannführer (Tenente-coronel) |
Conflitos |
Peter Högl (19 de agosto de 1897 – 2 de maio de 1945) foi um oficial alemão da SS que serviu no Führerbunker em Berlim no fim da Segunda Guerra Mundial.
Começo da vida e carreira
[editar | editar código-fonte]Högl nasceu na Baviera. Quando ele deixou a escola ele trabalhou como moleiro em Landshut até ele se juntar a 16º Regimento de Infantaria bávaro em 1916; lá ele viu ação na Primeira Guerra Mundial e chegou a patente de Unteroffizier (Suboficial). Ele deixou o Exército em 1919 e se juntou a policia.[1]
Carreira no Partido Nazista
[editar | editar código-fonte]Ele se juntou a SS em 1933 e se tornou um dos seguranças particulares de Adolf Hitler e se tornou SS-Obersturmführer (Primeiro-tenente) em 1934. Em abril de 1935 ele se tornou vice de Johann Rattenhuber no Reichssicherheitsdienst (O Serviço de Segurança do Reich - RSD) e depois foi chefe do departamento que responsável pelo grupo de segurança pessoal de Hitler. Ele foi então transferido para Obersalzberg, depois para Munique e para Berlim.[1] Ele foi para Berlim em novembro de 1944 como Diretor Criminal e depois foi trabalhar no Führerbunker embaixo da Chancelaria do Reich no centro da capital.
Captura de Hermann Fegelein
[editar | editar código-fonte]Em 28 de abril de 1945, foi descoberto que Heinrich Himmler estava tentando negociar com os Aliados Ocidentais em segredo por meio do diplomata sueco Folke Bernadotte. Högl foi enviado para encontrar o assistente de Himmler em Berlim, o SS Gruppenführer (Tenente-general) Hermann Fegelein que havia deixado o bunker. Högl capturou Fegelein em seu apartamento aparentemente tentando deixar a capital e fugir com sua amante húngara até a Suécia ou Suíça. Fegelein tinha dinheiro e forjou o passaporte e também estava usando roupas civis. O Tenente-general era na época cunhado de Eva Braun. Hitler ordenou que se montasse um tribunal militar e que Fegelein fosse julgado por uma corte marcial. O General Wilhelm Mohnke presidiu a corte, com a ajuda dos generais Johann Rattenhuber, Hans Krebs e de Wilhelm Burgdorf. Hitler condenou Fegelein à morte. Alguns dizem que foi o próprio Högl que puxou o gatilho e matou Hermann Fegelein.
Morte
[editar | editar código-fonte]Após a morte de Hitler, Högl ajudou a retirar o corpo do Führer do bunker para o jardim, testemunhou a cremação e depois participou do grupo que escapou da Chancelaria do Reich. Ele foi ferido enquanto andava pela ponte Weidendammer e morreu devido a esses ferimentos em 2 de maio de 1945, aos 47 anos.[1]
Referências
- ↑ a b c Anton Joachimstaler (1999). The Last Days of Hitler: the Legends, the Evidence, the Truth. [S.l.]: Arms & Armour Press. ISBN 1-86019-902-X