Peleiades – Wikipédia, a enciclopédia livre

Peleiades ( Πελειάδες, pombas) eram as mulheres sagradas de Zeus e a Deusa mãe, Dione, do santuário de Dodona.

Píndaro fez referência às "peleiades" como um floco de pombas, mas a relação é aí antes poética que mítica. No entanto, a carroça de Afrodite foi puxada por um floco de pombas. O elemento mítico de uma pomba negra que iniciou o oráculo de Dodona, o qual foi relatado a Heródoto no século V, pode ter sido uma tentativa de um relato de etimologia popular usada para o nome arcaico das mulheres sagradas, mas que não fez mais sentido (um mito etiológico).[carece de fontes?]

Pausânias, quando descreve as várias sibilas, cita Fênis, filha de um rei dos cáones, e as Peleiae (pombas) de Dodona como oráculos inspirados por deuses.[1] Ele não precisa uma data para o nascimento das Peleiades, mas diz que elas nasceram antes de Fênis, sendo que esta nasceu quando Antígono Gónatas estava estabelecendo o seu reino[1] (281 - 280 a.C.) [carece de fontes?]

Possivelmente o pel- era originalmente conectado com preto ou lamacento em nomes como Peleu ou Pélops, o ático polios, o dórico peleios, PIE *pel-, "cinza". Peleiades são com frequência confundidas com as ninfas plêiades.[2][3][4][5]

Referências

  1. a b Pausânias (geógrafo), Descrição da Grécia, 10.12.10
  2. Herodotus. Histórias, 2.54.1.
  3. SGA - International Association Terra Antiqua Balcanica, Institute for the Study of Man. The Journal of Indo-European Studies, p. 473.
  4. Yonge, p. 783.
  5. Hutchinson, p. 90.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Ateneu, (trad. para o inglês por Charles Duke Yonge). The Deipnosophists, Or, Banquet of the Learned of Athenaeus. Henry G. Bohn, 1867 (Original from Harvard University).
  • Hutchinson, G. O. Greek Lyric Poetry: A Commentary on Selected Larger Pieces. Oxford University Press, 2001. ISBN 0199240175

Ligações externas[editar | editar código-fonte]