Pedro Igneus – Wikipédia, a enciclopédia livre

Pedro Igneus sobre o fogo, por Marco Palmezzano (Paris, Louvre).

Pedro Igneus (Florença, data desconhecida - Roma, 11 de novembro de 1089) foi um monge beneditino italiano da congregação das Vallombrosians, abade e bispo de Albano cardeal.

Ele é muitas vezes referido como um membro da família Aldobrandini mas esta denominação familiares não é atestada nas fontes contemporâneas.

A luta travada contra a simonia no século XI levou à cenas de violência em várias cidades italianas. Em Florença o Bispo Pedro Mezzobarbo, também conhecido como Pedro de Pavia, (não confundir com Pedro da Pavia, que viveu um século depois) foi acusado publicamente de aquisição simoniacal da dignidade episcopal. Como ele negou veementemente a acusação e teve numerosos e proeminentes apoiantes, a polêmica causada intensa agitação em Florença. Os monges Vallombrosian eram seus principais acusadores, e sobre a insistência das pessoas para a prova, o julgamento de Deus, ou prova de fogo, foi recorreram a São João Gualberto designada para o teste de Pedro Aldobrandini, que se submeteu com sucesso a prova (1068), por isso chamado de "Igneus". Este triunfo dos monges foi seguido por confissão por parte do bispo.

Pedro Igneus posteriormente tornou-se abade de São Salvatore em Fucecchio (manteve o cargo até 1081) e em 1072 cardeal bispo de Albano.

Durante o pontificado de Gregório VII lhe foi confiado missões importantes. Em 1079 ele passou na Alemanha o legado papal com o Bispo de Pádua para mediar entre os rivais imperador Henrique IV e Rodolfo da Suábia. Após a renovação da excomunhão contra Henrique IV em Salerno em 1084, o Papa Gregório VII designou-o como um dos dois enviados enviados à França para a promulgação da sentença. Ele subscrito a bula de Urbano II em 08 de julho de 1089 e é atestada pela última vez na cúria papal em setembro de 1089.

Morreu em 11 de novembro de 1089.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • H.W. Klewitz, Reformpapsttum und Kardinalkolleg, Darmstadt 1957, p. 116 no. 9
  • R. Hüls, Kardinäle, Klerus und Kirchen Roms: 1049-1130, Tübingen 1977, p. 90-91

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