Pedro Henry – Wikipédia, a enciclopédia livre

Pedro Henry
Pedro Henry
No Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara, em 2005.
Dados pessoais
Nascimento 19 de abril de 1957 (67 anos)
Santo André, São Paulo
Prêmio(s) Ordem do Mérito Militar[1]

Pedro Henry Neto ComMM (Santo André, 19 de abril de 1957) é um médico e político brasileiro, filiado ao Partido Progressista (PP-MT).

Os parentes do político são proprietários da TV Descalvados, afiliada do canal SBT no Mato Grosso.[2]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Apesar de ser andrense, mudou-se para a cidade de Cáceres, no estado de Mato Grosso, onde iniciou carreira médica. Após um ano de medicina e ser conhecido na cidade, iniciou carreira política, como vereador, depois para deputado estadual e finalmente deputado federal.[3]

Já como mandato de deputado federal, integrou na equipe do primeiro mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso.[carece de fontes?] Em 2001, Henry foi admitido por FHC à Ordem do Mérito Militar no grau de Comendador especial.[1]

Processos por corrupção[editar | editar código-fonte]

Peculato[editar | editar código-fonte]

Tramita no STF o Inquérito 2913 (peculato),[4] no qual o MPF alega que o parlamentar deve ser investigado por suposta contratação de um assessor técnico adjunto que trabalhava como seu piloto particular.[5] Ao se defender nas contrarrazões, o deputado federal sustenta que não há qualquer irregularidade na contratação do assessor, pois, no período em que foi contratado (1º de junho de 2004 a 21 de janeiro de 2005), não havia vedação para o exercício de funções do Cargo de Natureza Especial fora das dependências da Câmara dos Deputados, o que só ocorreu com a edição do Ato da Mesa nº 86/2006.[5]

Mensalão[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Mensalão

Em 2005, Pedro Henry foi acusado de ser uns dos integrantes do maior escândalo de corrupção no Governo Lula, ao receber dinheiro para votar a favor do governo, no Escândalo do Mensalão.

Em 2006, apesar das acusações comprovadas no escândalo, foi absolvido no plenário por seus colegas da Câmara dos Deputados.[6]

Sanguessugas[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Escândalo dos Sanguessugas

Ainda em 2006, quando a Polícia Federal deflagrou Operação Sanguessuga e o envolvimento do deputado no novo escândalo, chamado de Escândalo dos Sanguessugas, foi acusado de fazer licitações das ambulâncias irregulares na cidade de Cáceres. Teve o nome para ser cassado, mas não houve porque havia grande número de deputados para cassar.[7]

Apesar dos escândalos, se candidatou à reeleição no estado. Em 1º de outubro, foi reeleito, ficando em sexto lugar com 5,11% dos votos válidos, indo para o quarto mandato como deputado federal.[carece de fontes?]

Acumulação de cargos[editar | editar código-fonte]

Em janeiro de 2012, foi noticiado a acumulação de cargos públicos por Pedro Henry — ocupar dois cargos públicos ao mesmo tempo é expressamente proibido pelo artigo 37 da Constituição Brasileira —, o de deputado federal conjuntamente com o de Secretário Estadual de Saúde de Mato Grosso. Ao ser questionado, ele alegou não ter tomado posse oficialmente, e que uma assinatura sua num ato administrativo do Diário Oficial de Mato Grosso fora um "erro da secretária".[8]

Operação Lava Jato[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Operação Lava Jato

Em 6 de março de 2015, o Ministro Teori Zavascki, do STF, autorizou a abertura de inquérito contra Pedro Henry, juntamente com outros políticos brasileiros de diversos partidos, a pedido da Procuradoria Geral da República, por conta de sua suposta participação no esquema de corrupção na empresa Petrobras SA, descoberto pela Operação Lava Jato da Polícia Federal.[9]

Referências

  1. a b BRASIL, Decreto de 10 de abril de 2001.
  2. «Justiça arromba TV de Henry e "faz limpa" para pagar dívida». RDNews. 14 de setembro de 2010 
  3. «Henry não teme incomodar com mudanças». Diário de Cuiabá. 16 de janeiro de 2011 
  4. STF (Acompanhamento Processual) Inquérito 2913 - INDIC.(A/S) PEDRO HENRY NETO
  5. a b STF (Notícias) STF mantém tramitação de inquérito contra deputado federal Pedro Henry Neto por peculato
  6. «Ex-deputado absolvido no mensalão fica inelegível». Conjur. 20 de julho de 2010 
  7. «Sanguessugas: deputados acusados podem sair ilesos». G1. 1 de dezembro de 2006 
  8. «Mensaleiro na ativa como deputado vira secretário». Exame. 27 de janeiro de 2012 
  9. «Ministro do STF autoriza investigação de 47 políticos na Lava Jato». Portal G1. 6 de março de 2015. Consultado em 7 de março de 2015 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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