Paulinho Boca de Cantor – Wikipédia, a enciclopédia livre

Paulinho Boca de Cantor
Informação geral
Nome completo Paulo Roberto Figueiredo de Oliveira
Nascimento 28 de junho de 1946 (77 anos)
Origem Santa Inês
País Brasil
Gênero(s) Tropicália, MPB
Instrumento(s) vocal
Período em atividade 1969–atualmente
Afiliação(ões) Novos Baianos

Paulo Roberto Figueiredo de Oliveira[1], mais conhecido por Paulinho Boca de Cantor (Santa Inês, 28 de junho de 1946) é um cantor e compositor brasileiro. Foi um dos membros fundadores do grupo de MPB Novos Baianos, que durou de 1969 a 1979.[1]

Carreira[editar | editar código-fonte]

Novos Baianos[editar | editar código-fonte]

Paulo começou como crooner do grupo Orquesta Avanço, que atuava em Salvador e no interior da Bahia.[2] Em 1969, fundou, ao lado de Pepeu Gomes, Baby Consuelo, Luiz Galvão e Moraes Moreira, o grupo Novos Baianos. Era um dos principais compositores do grupo, ao lado de Luiz Galvão.[3] Junto com o grupo, lançou dez álbuns de estúdio, entre eles o premiado Acabou Chorare, considerado o melhor álbum brasileiro da história.[4] Criou em 1976 o "Trio Elétrico dos Novos Baianos", e colocou o som vocal pela primeira vez nos trios elétricos, o que se tornou obrigatório até os dias de hoje. Em 1979, com o fim do grupo, começou sua carreira solo.[1]

Carreira solo[editar | editar código-fonte]

Seu primeiro álbum solo tinha o título de Paulinho Boca de Cantor - Bom de Chinfra e Bom de Amor, pela CBS, e tinha destaque pela parceria com Gilberto Gil e Luiz Galvão na faixa “Que bom prato é vatapá”. Em 1981, consolidou sua carreira solo ao lançar Valeu, um dos álbuns de produção independente mais vendidos no Brasil.[5]

Em 1983, apresentou-se em Roma, no espetáculo Bahia de Todos os Sambas, ao lado de nomes como Gal Costa, Caetano Veloso e João Gilberto. Nos anos seguintes foi contratado pela EMI e lançou mais três discos.[1]

Em 1992, fundou a ABAI, Associação Bahiana de Artistas Independentes.[1] Em 1997 reuniu os Novos Baianos e lançou o disco Infinito Circular, pela Som Livre.[1] Fez também algumas apresentações ao vivo com a banda, incluindo a "Noite Brasileira" no Festival de Montreux, Suíça.

Em 2000, tornou-se pesquisador da história da música brasileira. Em 2008 gravou um especial para a TVE Bahia.

Discografia Solo[editar | editar código-fonte]

  • 1979 - Paulinho Boca de Cantor (CBS)
  • 1981 - Valeu (JQN Discos)
  • 1982 - Prazer de Viver (Polygram)
  • 1984 - Cantor Popular (EMI)
  • 1985 - Carnaval Já (EMI)
  • 1986 - Brincar Pra Valer (EMI)
  • 1997 - Todos os Sambas (RGE)

Referências

  1. a b c d e f «Paulinho Boca de Cantor». Dicionário Cravo Albin. Consultado em 4 de março de 2022 
  2. «|| Web Site de Paulinho Boca de Cantor - Biografia ||». www.paulinhobocadecantor.com.br. Consultado em 4 de março de 2022 
  3. «Novos Baianos». novosbaianos.zip.net. Consultado em 4 de março de 2022 
  4. Segundo a Revista Rolling Stone, Outubro de 2007, edição nº 13, página 109.
  5. «Cópia arquivada». Consultado em 25 de julho de 2008. Arquivado do original em 5 de julho de 2008