Paracatejês-gaviões – Wikipédia, a enciclopédia livre

Paracatejê-gavião
(Gavião-Parkatêjê, Gavião Parakatejê, Gavião do Mãe Maria, Gavião do Oeste, Timbira, Parakatejê, Parkatejê)
(Foto:Yves Picq)
População total

646

Regiões com população significativa
 Brasil (Pará) 646 Siasi/Sesai, 2014[1]
Línguas
timbira
Religiões
Xamanismo
Etnia

Os paracatejês-gaviões, são um povo indígena do grupo Gavião do Oeste cuja língua é o Timbira Oriental, da família , também são conhecidos como "Parkatejê" e "Gavião Parkatejê". A denominação vem das penas de gavião usadas em suas flechas.

Em 2010 perfaziam 582 indivíduos.[2] Vivem na Terra Indígena Mãe Maria, localizada no município de Bom Jesus do Tocantins, no sudeste do estado do Pará.

São falantes do parkatêjê, um dialeto da língua timbira.

Uma das maiores tradições é a corrida de tora: as equipes de revezamento (formada somente por homens), carregam troncos de buriti nos ombros. O mais importante não é quem chega primeiro, o que vale mais é o divertimento. A comemoração é maior quando as equipes chegam juntas ou quase juntas.

Cada indivíduo da aldeia recebe dois nomes e um deles não pode ser divulgado. Mostrar ao outro este segredo, significa transferir poder. Quando alguém recebe o nome de um parente que já morreu, carrega a responsabilidade de manter as características do antepassado e quem o escolhe, assume o papel de padrinho com a função de transmitir a cultura. Depois do casamento, por um período determinado, entre genro e sogra, nora e sogro, ficam proibidos de chamar o outro pelo nome.

Referências

  1. Instituto Socioambiental. «Quadro Geral dos Povos». Enciclopédia dos Povos Indígenas no Brasil. Consultado em 17 de setembro de 2017 
  2. Povos Indígenas no Brasil: 2006-2010 2011, p. 9-16.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]