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PLUNA
PLUNA
IATA PU
ICAO PUA
Indicativo de chamada PLUNA
Fundada em 20 de novembro de 1936
Encerrou atividades em 2012
Principais centros
de operações
Outros centros
de operações
Programa de milhagem FlyClub
Frota 13 (até a falência)
Destinos 17 (até a falência)
Lounge Blue Lounge
Sede Montevidéu, Uruguai
Pessoas importantes Matías Campiani
Sítio oficial www.pluna.com.uy

PLUNA Líneas Aereas Uruguayas S.A.,[1] ou simplesmente PLUNA, foi a companhia aérea de bandeira do Uruguai.[2] Era sediada em Montevidéu e operava serviços regulares dentro da América do Sul, bem como serviços regulares de carga[3] e fretamento a partir de seu hub[4] no Aeroporto Internacional de Carrasco.[5]

Em 5 de julho de 2012,[6] apenas dois dias depois que os funcionários da transportadora entraram em greve em meio a crescentes dificuldades financeiras,[7] o governo uruguaio decidiu fechar a companhia aérea e liquidá-la.[8][9] A companhia aérea era totalmente pertencente ao governo na época de seu fechamento.[1]

Missão[editar | editar código-fonte]

Ambos os sócios projetaram converter a PLUNA em uma linha aérea mais segura, eficiente e rentável da América do Sul e Montevidéu em um centro de distribuição regional conectando as principais cidades do Hemisfério Sul e servindo como ponte até Europa e Estados Unidos.

Um passo muito importante já concretizado nessa direção foi a renovação da frota. A antiga frota de Boeing 737-200 foi substituída pelos novos e eficientes Bombardier CRJ-900 Next Generation. O primeiro CRJ iniciou suas operações em março de 2008 e sucessivamente chegaram os aviões seguintes, até completar sete aviões novos em Dezembro de 2008.

A nova frota tinha permitido incrementar significativamente as frequências entre Montevidéu e Buenos Aires e entre Buenos Aires e Punta del Este. As frequências aos tradicionais destinos São Paulo e Santiago do Chile também tinham aumentado e tinham-se abertas novas operações a Assunção, Córdoba, Curitiba, Rosario e Rio de Janeiro, criando em Montevidéu um hub (centro de conexões) para o Hemisfério Sul.

Frota[editar | editar código-fonte]

Bombardier CRJ900 da PLUNA.

Na data de falência a Pluna possuía a frota abaixo

Air Class Líneas Aéreas
Aeronave Total Passageiros
(executiva/econômica)
Bombardier CRJ900 13 90 passageiros
Boeing 737-300 da PLUNA.

Das 13 aeronaves, 7 foram leiloadas pelo governo uruguaio afim de tentar o ressarcimento dos prejuízos e também a estruturação de uma nova linha aérea no Uruguai [10]

Suspensão[editar | editar código-fonte]

Devido a problemas financeiros, a empresa suspendeu todos os voos por tempo indeterminado, devido a impossibilidade de prestar uma operação adequada. O governo uruguaio não encontrou novos investidores para substituição do fundo de investimento anterior. Através de nota emitida dia 5 de julho de 2012, a empresa afirmou que iria entrar em contato com todos os passageiros afetados o mais rapidamente possível. No entanto ocorreram muitos casos de transtornos reportados por passageiros, que ficaram sem informações por parte da empresa, assim como agências de notícias que tentaram contato para esclarecimentos, mas sem sucesso. [11] [12][13]

Referências

  1. a b «Comunicado del Directorio de PLUNA Líneas Aéreas Uruguayas S.A.». PLUNA S.A. (em espanhol). 5 de julho de 2012. Consultado em 9 de janeiro de 2022. Arquivado do original em 28 de junho de 2010 
  2. «Uruguay's Pluna warns of collapse, but CEO's missive may be more political than financial». Centre for Aviation (em inglês). 8 de junho de 2012. Consultado em 9 de janeiro de 2022. Arquivado do original em 31 de julho de 2015 
  3. «World airline directory—Pluna–Primeras Lineas Uruguayas de Navegacion Aerea». Consultado em 9 de janeiro de 2022. Arquivado do original em 10 de maio de 2014 
  4. «Brasileiros invadem Punta del Este». Folha de S.Paulo. 29 de dezembro de 2003. Consultado em 9 de janeiro de 2022 
  5. «Aerolineas Argentinas, BQB, Gol and LAN-TAM poised to benefit from demise of Uruguay's Pluna». Centre for Aviation (em inglês). 13 de julho de 2012. Consultado em 9 de janeiro de 2022. Cópia arquivada em 9 de janeiro de 2022 
  6. «Uruguay's flag carrier Pluna "indefinitely grounded" and most staff redundant». MercoPress (em inglês). 6 de julho de 2012. Consultado em 10 de janeiro de 2022 
  7. Pereira Lima, Edvaldo (3 de julho de 2012). «Uruguay's Pluna temporarily suspends operations after strike threat». Air Transport World (em inglês). Consultado em 9 de janeiro de 2022. Arquivado do original em 8 de novembro de 2012 
  8. Pereira Lima, Edvaldo (9 de julho de 2012). «Uruguay's Pluna suspends operations indefinitely». Air Transport World (em inglês). Consultado em 9 de janeiro de 2022. Arquivado do original em 17 de janeiro de 2013 
  9. «Gobierno decidió liquidar Pluna y venden aviones a mejor postor». El Observador (em espanhol). 6 de julho de 2012. Consultado em 9 de janeiro de 2022. Arquivado do original em 9 de julho de 2012 
  10. http://www.elpais.com.uy/120709/ultmo-650908/ultimomomento/gobierno-fijo-en-us-135-millones-precio-base-para-subastar-aviones/
  11. «'Pluna confirma decisão do governo uruguaio de fechar empresa aérea'». Folha. Consultado em 6 de julho de 2012 
  12. «'Pluna cancela vôos e deixa passageiros sem informações.'». oGlobo. Consultado em 6 de julho de 2012 
  13. «'Pluna cancela voos no Rio e deixa passageiros sem informações'». Jornal do Comércio. Consultado em 6 de julho de 2012