Públio Cornélio Cipião (cônsul em 16 a.C.) – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Nota: Para outros significados, veja Públio Cornélio Cipião.
Públio Cornélio Cipião
Cônsul do Império Romano
Consulado 16 a.C.

Públio Cornélio Cipião (em latim: Publius Cornelius Scipio; n. 48 a.C.) foi um senador romano da gente Cornélia eleito cônsul em 16 a.C. com Lúcio Domício Enobarbo. Ele era filho de Escribônia, a primeira esposa do imperador Augusto, com um Públio Cornélio Cipião[1][2].

História[editar | editar código-fonte]

Cipião era irmão mais velho de Cornélia Cipião, esposa de Lúcio Emílio Lépido Paulo, cônsul em 34 a.C., e meio-irmão de Júlia, a Velha, a filha de Augusto com Lívia Drusa[3]. Ele alegava ser um descendente de Cipião Africano e se gabava disto.

Cipião foi cônsul em 16 a.C., o mesmo ano da morte de sua irmã, Cornélia, aos trinta anos. O poeta Sexto Propércio escreveu uma elegia a ela para o funeral, elogiando a família toda, incluindo Cipião e Escribônia. Sabe-se ainda que ele foi procônsul da Ásia, provavelmente entre 8 e 7 a.C.[4].

Em 2 a.C., Cipião foi exilado por razões desconhecidas, embora traição, adultério e incesto (com Júlia) tenham sido citados como razão oficial.

Família[editar | editar código-fonte]

Cipião se casou com uma mulher de nome desconhecido e teve uma única filha, Cornélia Africana, que se casou com equestre chamado Aulo Júlio Frontino. Os dois tiveram um filho, o historiador e senador Sexto Júlio Frontino. É possível que ele tenha sido pai da esposa de Lúcio Volúsio Saturnino, cônsul em 3.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Cônsul do Império Romano
Precedido por:
Caio Fúrnio

com Caio Júnio Silano

Lúcio Domício Enobarbo
16 a.C.

com Públio Cornélio Cipião
com Lúcio Tário Rufo (suf.)

Sucedido por:
Marco Lívio Druso Libão

com Lúcio Calpúrnio Pisão


Referências

  1. Fantham, Elaine. (2006) Julia Augusti "Routledge". p. 18. ISBN 0-415-33146-3.
  2. Billows, R. American Journal of Ancient History.
  3. Fantham, Elaine. (2006) Julia Augusti "Routledge". p. 19.
  4. Ronald Syme, The Augustan Aristocracy (Oxford: Clarendon Press, 1986), p. 405