Osso maxilar – Wikipédia, a enciclopédia livre

Maxilar
Osso maxilar
Vista lateral.

Vista frontal. Maxilar visível ao centro, em amarelo.
Recursos externos
MeSH A02.835.232.781.324.502.645
Dorlands/Elsevier m_05/12517279

Nos mamíferos, o maxilar é a estrutura da região frontal do crânio que suporta os dentes superiores e forma uma parte do palato, da cavidade nasal e da órbita ocular[1].

Em zoologia, por vezes, usa-se a palavra maxilar (por exemplo, "maxilar inferior", nos mamíferos) para designar também a mandíbula.

Articulação[editar | editar código-fonte]

É formado por um par de ossos geminados — as maxilas — que, nas extremidades rostrais (na linha média), articulam-se entre si em sínfise (fixa) e, nas restantes superfícies articulam se com os seguintes ossos:

Cada maxila contém, da parte mediana à posterior, onze alvéolo dentário (encaixe para os dentes), respectivamente:

  • Três alvéolos, que aumentam de tamanho do primeiro para o terceiro, para o engaste dos incisivos;
  • Um alvéolo canino, bastante profundo;
  • Quatro alvéolos pré-molares e;
  • Três molares.

Estes números referem-se à boca dum mamífero com dentição completa; nos vários grupos de mamíferos, os números variam, tendo evoluído de acordo com o tipo de alimentação.

Patologias[editar | editar código-fonte]

A má formação da sutura mediana das maxilas provoca o defeito conhecido como lábio leporino.

Componentes[editar | editar código-fonte]

Cada metade da maxila fundida pode ser divida em:

Em outros animais[editar | editar código-fonte]

Nas aves, as maxilas formam a base do bico. Nos restantes craniados, as maxilas são também formadas por dois ossos, mas nos répteis e peixes existe um par de pré-maxilas.

Imagens[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Maxila». Kenhub. Consultado em 5 de agosto de 2023