Operador modal – Wikipédia, a enciclopédia livre

Um operador modal (ou conectivo modal) é um conectivo lógico para a lógica modal. É um operador que forma proposições a partir de outras proposições. Em geral, um operador modal tem a propriedade “formal” de ser uma função não-veritativa, e é “intuitivamente” caracterizado pela expressão de uma atitude modal (como a necessidade, possibilidade, crença ou conhecimento) sobre a proposição a que o operador é aplicado.

Interpretação modal[editar | editar código-fonte]

Existem várias maneiras de interpretar operadores modais na lógica modal, incluindo: alética, deôntica, axiológica, epistêmica e doxástica.

Alética[editar | editar código-fonte]

Operadores modais aléticos (operadores-M) determinam as condições fundamentais de mundos possíveis, especialmente de causalidade, parâmetros de espaço-tempo e da capacidade de ação das pessoas. Eles indicam a possibilidade, impossibilidade e necessidade de ações, estados de coisas, eventos, pessoas, e as qualidades nos possíveis mundos.

Deôntica[editar | editar código-fonte]

Operadores modais deônticos (operadores-P) influenciam na construção de mundos possíveis com normas prescritivas ou normativas, ou seja, eles indicam o que é proibido, obrigatório, ou permitido.

Axiológicas[editar | editar código-fonte]

Operadores modais axiológicos (operadores-G) transformam as entidades do mundo em valores e desvalores como vistos por um grupo social, uma cultura ou um período histórico. Modalidades axiológicas são categorias altamente subjetivas: o que é bom para uma pessoa pode ser considerado ruim por outra.

Epistêmica[editar | editar código-fonte]

Operadores modais epistêmicos (operadores-k) refletem o nível de conhecimento, ignorância e crença no mundo possível.

Doxástica[editar | editar código-fonte]

Operadores modais doxásticos expressam a crença em declarações.