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Open Knowledge
Open Knowledge
Lema "Empowering Though Open Knowledge"
Tipo Sem fins lucrativos
Fundação 2004 (19–20 anos)
Sede  Reino Unido
Membros Rufus Pollock
Jane Silber
Fundador(a) Rufus Pollock
Martin Keegan
Jo Walsh
Sítio oficial http://okfn.org/

A Open Knowledge Foundation (OKF) é uma organização sem fins lucrativos que promove conhecimento livre. Foi fundada em maio de 2004, em Cambridge.[1]. Atualmente, a rede da OKF conta com 9 capítulos em diferentes países, entre eles o Brasil, além de grupos estabelecidos e afiliados em dezenas de outros países [2].

Open Knowledge Brasil[editar | editar código-fonte]

A Open Knowledge Brasil (OKBR) ganhou seu capítulo no final de 2013 e foi lançada oficialmente no início de 2014 [3]. A OKBR tem por objetivo analisar e promover políticas públicas sobre transparência, participação social e dados abertos e capacitar a sociedade civil ao pleno aproveitamento destas informações, através do desenvolvimento de tecnologias abertas, treinamento em produção e uso de dados e laboratórios experimentais.

Atualmente, a organização desenvolve três programas para cumprir esta perspectiva. Um deles é o Programa de Ciência de Dados para Inovação Cívica, que hospeda iniciativas como a Operação Serenata de Amor, que utiliza inteligência artificial e mobilização social para fiscalizar os gastos da Câmara dos Deputados. Outro projeto em desenvolvimento com a comunidade open source é o Querido Diário, que surgiu da necessidade de abrir os dados de diários municipais de todo o Brasil, para fiscalização das ações das prefeituras. Também são projetos desse eixo plataformas como o Perfil Político, o Parlametria e o Justa. Em novembro de 2019, foi lançada a rede Embaixadoras de Inovação Cívica, que conta com mais de 100 integrantes distribuídos por mais de 40 cidades para levar os projetos de tecnologias abertas em suas comunidades.

O segundo é a Escola de Dados [2], que desenvolve capacitações, documentação e eventos, com foco em organizações da sociedade civil, comunicadores e jornalistas, além de pesquisadores interessados em métodos digitais de melhor valor agregado, em eventos como o Coda.Br e o Cerveja com Dados. Desde 2019, a Escola de Dados realiza o Prêmio Cláudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados [4] em parceria com a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo.

O terceiro Programa é Advocacy e Pesquisa, em que se destaca a realização do Índice de Transparência da Covid-19. Entre os projetos desenvolvidos anteriormente, estão o Open Data Index no Brasil, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, e o portal Orçamento ao seu Alcance[5] .

Em sua estrutura de governança, a OKBR possui uma Assembleia de Associados, um Conselho Deliberativo e um Conselho Fiscal, além de sua Diretoria Executiva e equipe.

A OKBR organiza o Prêmio Claudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados, pela sua Escola de Dados, junto com a ONG Transparência Brasil.[6][7]

Outros capítulos[editar | editar código-fonte]

Na França, a Open Knowledge abarcou uma iniciativa de catalogar produtos alimentícios industrializados em um banco de dados colaborativo chamado Open Food Facts.[8]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Open Knowledge Foundation Launched». Consultado em 9 de março de 2013 
  2. «OKFN Network» 
  3. Brasil ganha instituição que orienta e ajuda a financiar acesso a dado público
  4. [premio.jornalismodedados.org «Prêmio Cláudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados»] Verifique valor |url= (ajuda) 
  5. iMasters: Open Knowledge chega ao Brasil
  6. aidemim. «Regulamento». Prêmio Cláudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados. Consultado em 30 de março de 2021 
  7. «Prêmio de Jornalismo de Dados abre inscrições para a sua primeira edição». Novo em Folha. Folha de S. Paulo. 8 de julho de 2019. Cópia arquivada em 21 de janeiro de 2021 
  8. Estadão: Open Food Facts busca colaboradores

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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