Onda Radcliffe – Wikipédia, a enciclopédia livre

A onda Radcliffe é uma estrutura gasosa monolítica em forma de onda na Via Láctea, composta por berçários estelares interconectados, com mais de 9000 anos-luz de diâmetro.[1][2] É a maior estrutura gasosa já vista na Via Láctea, e fica a cerca de 500 anos-luz do Sol.[3] Sua descoberta foi anunciada em janeiro de 2020 e a proximidade do Sol surpreendeu os astrônomos.[4][1][5]

Formação[editar | editar código-fonte]

Os cientistas não sabem como se formou a onda ondulante de poeira e gás; sugeriu-se que poderia ser o resultado de uma galáxia muito menor colidindo com a Via Láctea, deixando para trás "ondulações" ou poderia ser relacionado à matéria escura.[1]

Descoberta[editar | editar código-fonte]

A onda Radcliffe foi descoberta por uma equipe internacional de astrônomos, incluindo Catherine Zucker e João Alves.[6]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. a b c «Astronomers discover huge gaseous wave holding Milky Way's newest stars». The Guardian. 7 de janeiro de 2020. ISSN 0261-3077. Consultado em 7 de janeiro de 2020 
  2. Rincon, Paul (7 de janeiro de 2020). «Vast 'star nursery' region found in our galaxy». BBC News. Consultado em 7 de janeiro de 2020 
  3. Brandon, Specktor (7 de janeiro de 2020). «Mysterious 'Wave' of Star-Forming Gas May Be the Largest Structure in the Galaxy». livescience.com. Consultado em 7 de janeiro de 2020 
  4. «We live next to a giant, wave-like collection of gas.». Tech Explorist (em inglês). 8 de janeiro de 2020. Consultado em 8 de janeiro de 2020 
  5. Osborne, Hannah (7 de janeiro de 2020). «Something appears to have collided with the Milky Way and created a huge wave in the galactic plane». Newsweek 
  6. McIntosh, Bennett (7 de janeiro de 2020). «An Interstellar Ribbon of Clouds in the Sun's Backyard». Harvard Magazine. Consultado em 7 de janeiro de 2020 
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