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O Castelo no Céu
天空の城ラピュタ
O Castelo no Céu
Japão
1986 •  cor •  124 min 
Gênero
Direção Hayao Miyazaki
Produção Isao Takahata
Roteiro Hayao Miyazaki
Elenco
  • Mayumi Tanaka
  • Keiko Yokozawa
  • Kotoe Hatsui
  • Minori Terada
Música Joe Hisaishi
Cinematografia Hirokata Takahashi
Edição
  • Takeshi Seyama
  • Yoshihiro Kasahara
Companhia(s) produtora(s) Studio Ghibli
Distribuição Toei Company
Lançamento JPN 3 de agosto de 1986 (1986-08-03)
BRA 14 de julho de 1989 (1989-07-14)
Idioma japonês
Orçamento ¥ 500 milhões
Receita ¥ 1,16 bilhão

O Castelo no Céu[1][2] (天空の城ラピュタ Tenkū no Shiro Rapyuta?) é um filme japonês de animação, aventura, fantasia e ficção científica lançado em 1986. É conhecido por ser o primeiro lançamento do Studio Ghibli, que após o sucesso comercial de Kaze no Tani no Naushika (1984) os roteiristas Hayao Miyazaki e Isao Takahata, juntos a Yasuyoshi Tokuma e Toshio Suzuki, decidiram fundar o estúdio. A história segue as aventuras de Pazu (voz de Mayumi Tanaka) e Sheeta (voz de Keiko Yokozawa) — no final do século XIX, tentando manter a salvo um cristal mágico de agentes militares, enquanto buscam uma lendária ilha flutuante chamada "Laputa", que está repleta de tesouros. A direção e o roteiro do filme foram conduzidas por Miyazaki e contou com a produção de Takahata.

Miyazaki foi inteiramente responsável por todo design do longa-metragem, cuidando pessoalmente de cada detalhe e retomando muitos dos temas e cenários já tratados em seus projetos anteriores; dentre eles o ambientalismo, anti-militarismo, aversão ao monopólio humano, e apesar de tudo, sentimentos como amor e a amizade. O realismo extraordinário do diretor foi algo bastante notado por parte da crítica especializada, apontando que a obra equilibra bem ação e humor. Mas em relação à sua duração, foi descrito como desgastante para a paciência dos adultos e a capacidade de atenção das crianças. Para Tayana Teister do Cinema com Rapadura, "O Castelo no Céu é um filme singelo, simples, que dentre tantos outros também evidencia a paixão de Miyazaki pela aviação. É totalmente voltado para o público infantil, mas um clássico que merece ser revisitado para quem busca a nostalgia do estilo de sua época".[3]

Lançado nos cinemas em 14 de julho de 1986, O Castelo no Céu apresentou bons índices em sua bilheteria e seguidamente lucrou 15 milhões de dólares estadunidenses no mercado internacional. Foi avaliado positivamente pela crítica e pelo público, que elogiaram sua história cheia de aventuras e por seus elementos de contos de fadas e ficção científica.[4] Teve uma forte influência na cultura popular japonesa, tendo influenciado numerosos filmes e jogos eletrônicos,[5] além de ser considerado um clássico influente nos gêneros steampunk e dieselpunk. Em 2006, foi eleito o segundo melhor filme de animação do Japão, segundo o Festival Japan Media Arts.[6][7] O portal britânico BroadbandChoices, fez uma análise dos filmes mais pesquisados do Studio Ghibli ao redor do mundo e classificou O Castelo no Céu em 8º lugar com uma porcentagem de 4,54.[8]

Enredo[editar | editar código-fonte]

Certa noite, um dirigível sobrevoa nos céus; a bordo estão Sheeta — que possui um colar mágico — e Muska, agente do governo que a sequestrou. De repente são atacados por Dola e seus piratas aéreos, da mesma forma que Muska, eles querem o que a jovem possui. Ao decorrer da invasão dos piratas, Sheeta tenta se esconder e acaba por perder o controle e cai do dirigível, durante a queda o colar emite uma luz misteriosa que desacelera sua descida. Em uma pequena cidade mineira, o jovem rapaz Pazu vê esta luz descendo do céu e corre para investigá-la. Logo em seguida, estende a mão para pegar a garota e então, decide levá-la para sua casa. No dia seguinte, Sheeta acorda ao som de uma corneta tocada pelo rapaz no telhado e consequentemente ambos acabam se apresentando. Seguidamente ela observa uma pintura do lendário reino de Laputa na casa de Pazu e naquele momento ele explica como seu pai viu a ilha flutuante, porém ninguém acreditou nele.[9][10][11]

Momento em que Sheeta (imagem) observa uma pintura da ilha de Laputa na casa de Pazu.

Pouco tempo depois, os piratas conseguem encontrar Sheeta e juntamente à Pazu tenta fugir num pequeno trem. Um dos agentes de Muska vê tudo e então, também começa a persegui-los — como resultado desta perseguição os dois jovens são obrigados a sair dos trilhos e ao cair numa mina abandonada o colar começa a funcionar. Ambos os perseguidores observam com admiração os dois flutuando lentamente para baixo. Nos trilhos da mina encontram Pomme, um excêntrico senhor mineiro que explica o porquê de ficar bastante ali apreciando as rochas brilhando no escuro, que por coincidência tem o mesmo material do colar de Sheeta, e mostra o que acontece quando são expostas ao ar. Ela percebe que a sua pedra também está brilhando como as demais da caverna, Pomme diz em seguida que é um cristal e que apenas os habitantes de Laputa sabiam como criá-los. Através deste novo conhecimento, Pazu e Sheeta são capazes de investigar se Laputa realmente existe.[12][13]

Elenco[editar | editar código-fonte]

Apresenta-se a seguir o elenco de O Castelo no Céu.[14]

  • Mayumi Tanaka — Pazu
  • Keiko Yokozawa — Sheeta
  • Kotoe Hatsui — Muska
  • Minori Terada — Dola
  • Fujio Tokita — Tio Pomme
  • Ichirō Nagai — General Mouro
  • Hiroshi Ito — Oyakata
  • Machiko Washio — Okami
  • Takuzō Kamiyama — Charles
  • Yoshito Yasuhara — Louis
  • Sukekiyo Kamiyama — Henri
  • Tarako — Madge

Produção[editar | editar código-fonte]

Desenvolvimento e influências[editar | editar código-fonte]

Mapa das ilhas Laputa e Balnibarbi, da edição anglófona de As Viagens de Gulliver (1726).

Na série de anime Mirai Shōnen Konan (1978), Miyazaki apresentou uma soma de elementos que seguidamente adaptou em O Castelo no Céu; a exemplo os personagens que serviram como base para Pazu e Sheeta, além de temas que definiram o projeto.[15][5] O nome "Laputa" (ラピュタ Rapyuta?) é derivado do romance As Viagens de Gulliver, de Jonathan Swift, onde também é usada para descrever uma ilha flutuante.[16] De acordo com Anthony Lioi, há certa semelhança entre ambos, pois a superioridade tecnológica da ilha é utilizada para fins políticos.[17]

Para o desenvolvimento do filme, o diretor foi fortemente influenciado por uma viagem ao País de Gales em 1985, pouco depois da greve dos mineiros britânicos.[18][19] Posteriormente, afirmou sua admiração pela comunidade de mineiros que lutaram até ao fim para salvar o seu trabalho, razão pela qual quis fazer do personagem principal um jovem mineiro integrado numa comunidade unida.[20] "Admirei aqueles homens, e a forma como lutaram para salvar o seu modo de vida, tal como fizeram os mineiros de carvão no Japão"; disse Miyazaki ao The Guardian.[21] Os robôs do filme são inspirados em Le Roi et l'Oiseau — animação francesa do qual Miyazaki sempre foi um grande admirador. Em ambos, os robôs são testemunhas de uma civilização extinta e se encontraram cuidando da natureza e dos animais, longe das missões eversivas do qual foram programados.[22] Enquanto, a arquitetura de Laputa se assemelha à antiga cidade mesopotâmica da Babilônia,[23] já os dirigíveis do filme são descritos como um exemplo retrofuturístico do gênero steampunk.[6]

Música[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: O Castelo no Céu (trilha sonora)
Demonstração de 23 segundos de "Kimi wo Nosete", canção interpretada por Azumi Inoue e utilizada como tema musical de O Castelo no Céu.

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A trilha sonora de O Castelo no Céu foi inteiramente composta por Joe Hisaishi, e marca a sua segunda colaboração com Miyazaki.[24] O seu trabalho é caracterizado por música clássica que desempenha uma função importante na trama, como exemplo na descoberta de Laputa e em algumas cenas de ação.[25][26] Um álbum contendo todas as catorze faixas do filme foi lançado no Japão em 25 de agosto de 1986, pela Tokuma Shoten.[27] Em seu lançamento nos Estados Unidos, a Disney pediu a Hisaishi para compor uma trilha sonora mais orquestral e longa (de 90 minutos) — com esta versão contendo nove faixas a mais em relação à original.[28]

Lançamento[editar | editar código-fonte]

O Castelo no Céu teve sua estreia ocorrida nos cinemas japoneses em 2 de agosto de 1986,[29] no entanto, não obteve tanto espectadores como Kaze no Tani no Naushika (trabalho anterior de Miyazaki), sendo a produção do estúdio com o menor número de espectadores.[30] Deste então, ganhou "status cult".[31] No final dos anos 1980, uma versão em língua inglesa do filme foi produzida pela Magnum Video Tape and Dubbing para voos internacionais da Japan Airlines.[28] Foi neste período que a Streamline Pictures distribuiu a obra nos Estados Unidos.[28] Em 1998, uma redublagem foi feita pela Walt Disney Pictures, porém houve um problema com a palavra "Laputa" — em espanhol pode se assemelhar com "la puta" (lit. "a prostituta"), e dada a importância da comunidade hispânica nos Estados Unidos, a empresa preferiu por optar pelo título Castle in the Sky para evitar ambiguidades, pois se tratava de uma animação dirigida ao público infantil.[28][32][33] Outras nações de língua espanhola também prefeririam por omitir a palavra, tanto no título e nos diálogos do filme.[34][35]

Nos países lusófonos como o Brasil, o filme estreou nos cinemas em 14 de julho de 1989,[1] sendo também exibido no Centro Cultural Oduvaldo Viana Filho na cidade do Rio de Janeiro em 12 de outubro de 1994.[36] Em Portugal, foi transmitido a 16 de julho de 2017 pelo canal de televisão público RTP 2.[37] Como parte de uma aluna magna, a Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto escolheu O Castelo no Céu para ser o destaque da mesma, que ocorreu no mês de dezembro de 2018.[38] Subsequentemente o longa-metragem ficou em cartaz em vários festivais de cinema, dentre eles o festival de animação da cidade de Waterloo no Canadá em 2003.[39] E também na cidade de Denizli, na Turquia, como em Düsseldorf na Alemanha, ambos em 2014.[40][41]

Formato doméstico[editar | editar código-fonte]

O filme foi lançado pela Tokuma em Betamax em julho de 1989, sem nenhum material bônus. Sido contabilizado que somente no Japão o produto havia vendido mais de 80 mil cópias.[42] No mês de junho de 2003, sua estreia deu-se em VHS e DVD — vendendo 1,612 milhões de unidades —, desta vez a Buena Vista ficou a cargo de sua distribuição.[42][43] Sendo lançado pela primeira vez em Blu-ray no dia 22 de dezembro de 2010, trazendo como bônus storyboard, roteiro de dublagem, comercial televisivo e vídeo promocional.[44] No Brasil, o longa-metragem foi distribuído no box set "Coleção Studio Ghibli Vol. 2", pela Versátil Home Video em versão legendada que incluía dois discos, em DVD e Blu-ray.[45] Em Portugal a Outsider Films distribuiu o filme apenas em DVD em comemoração aos "30 anos do Studio Ghibli".[46]

Classificação indicativa[editar | editar código-fonte]

Em seu país de origem, O Castelo no Céu recebeu da Organização e Classificação de Filmes (Eirin) uma classificação G (abreviação para General Audiences), podendo ser assistido por todos os públicos de diferentes idades.[47] Nos Estados Unidos, foi classificado pela Motion Picture Association of America (MPAA) a categorização PG (Parental Guidance Suggested) por conter "situações de perigo e ações de violências".[48][49] Desta forma, os responsáveis são incentivados a dar "orientação parental", pois pode conter alguma categoria de material que não seja recomendado para os seus filhos.[50] O portal Common Sense Media sugere que a animação seria recomendada para maiores de 9 anos. Por outro lado, pais usuários e crianças do site o recomendaram para maiores de 8 anos.[51]

Recepção[editar | editar código-fonte]

Desempenho nas bilheterias[editar | editar código-fonte]

Em seu país de origem, O Castelo no Céu apresentou um rendimento de 1,16 bilhão de ienes e um total de 774 271 espectadores.[52] Internacionalmente obteve um lucro mediano de 6 117 844 de dólares,[53] isso devido ao seu lançamento tardio; na França arrecadou 4 705 088 — sendo o mercado com maior lucro na bilheteria.[54] Entre 2007 a 2009 faturou 39 354 em quatro territórios, dentre eles: Colômbia, Finlândia, Rússia[nota 1] e Turquia.[56] No seu relançamento em países europeus como Itália, Reino Unido e Noruega, conseguiu uma receita de 725 189,[57] 10 488,[58] 33 877,[59] respectivamente. Na América do Norte o filme lucrou 523 664 em 648 cinemas na semana de 16 a 22 de novembro de 2018, ficando em 25º lugar dos mais assistidos.[60]

Reação da crítica[editar | editar código-fonte]

O Castelo no Céu recebeu aclamação pelos críticos cinematográficos e pela imprensa japonesa e internacional. No agregador de resenhas Rotten Tomatoes, apresenta uma taxa de aprovação de 96% com base em 26 críticas, com uma classificação média de 7,5/10. O consenso crítico do site diz: "Com histórias tão ricas e brilhantes como a sua animação, O Castelo no Céu encapsula de forma emocionante os pontos fortes e únicos do Studio Ghibli".[48] No Metacritic, tem uma pontuação de 78 em 100, tendo por base sete críticas, o que indica que a obra tem "análises geralmente favoráveis".[61] Pelo mesmo site foi classificado em 19º lugar na lista dos melhores filmes de 1989.[nota 2][62]

Escrevendo para o Washington Post, Richard Harrington elogiou a criatividade de Miyazaki dizendo que "é tão cheia de cor e vida, e está sempre do outro lado da fronteira da imaginação", finalizando que é um filme complexo.[16] O crítico de cinema James Berardinelli do ReelViews, deu ao longa-metragem três estrelas e meia de quatro, registrando que O Castelo no Céu é bom o suficiente para ser assistido por todo público.[63] Frederic e Mary Ann Brussat do Spirituality & Practice, compararam a obra com o filme Star Wars (1977) — destacando o seu enredo sobre um castelo lendário e o que guarda, também dando ênfase aos temas sobre natureza, robôs e magia.[64] Christopher Runyon afirmou que se alguma película da filmografia [do Studio Ghibli] inspirou os trabalhos da Pixar, é certamente O Castelo no Céu.[65] Em 2020, numa revisão ao site Plano Crítico, o brasileiro Luiz Santiago chamou-o de "uma viagem de amadurecimento" e concluiu que "ter não necessariamente é a melhor coisa, dando sentido para o que foi aprendido na traumática jornada dos personagens... e é possível ser feliz sem precisar destruir nada, nem ninguém".[66]

Jeffrey M. Anderson, do Combustible Celluloid, notou que a película mostra o diretor ainda aprendendo e descobrindo seu ritmo.[67] À IGN, Jeremy Conrad escreveu: "Outro exemplo da imaginação extravagante de Miyazaki. A tecnologia do filme parece usar elementos da década de 1920, mas está cheia de aeronaves gigantes e cidades flutuantes. Há também um robô gigante, que acaba por ser um dos mais personagens memoráveis ​​da obra. Mesclando tudo isso com uma excelente e memorável trilha sonora de Joe Hisaishi, você terá uma preciosidade da animação".[68] Em artigo publicado no The New York Times, Caryn James comentou que "o mundo de fantasia [no filme] é tão atraente quanto qualquer live-action, no entanto, sua duração de duas horas é capaz de cansar a paciência dos adultos e a atenção das crianças".[69] Além disso, foi descrito pelos jornalistas Matt Brunson e Felix Vasquez Jr., como "simplesmente incrível".[70][71]

Reconhecimento[editar | editar código-fonte]

O filme recebeu poucas indicações à premiações, sendo a maioria delas nacionais. Na nona edição do Anime Grand Prix — prêmio concedido anualmente pelos votos dos leitores da revista Animage —, a obra premiada do ano foi O Castelo no Céu.[72] Em 2001, pela mesma ficou em 44º na lista dos "100 melhores animes de todos os tempos",[73] e, em 2016, Andrew Osmond do All the Anime nomeou-o como "melhor filme steampunk" de todos.[74] Em uma pesquisa sobre animação realizada pela Oricon no Japão, em 2008, a película liderou o primeiro lugar.[75] No ano seguinte foi classificado em décimo lugar no ranking dos "melhores filmes de animação do Japão" pela Kinema Junpo.[76] Ademais, foi concedido ao longa-metragem o Prêmio Noburō Ōfuji realizado pela Mainichi Film Concours.[77]

Análises[editar | editar código-fonte]

Helen McCarthy nota que O Castelo no Céu é um exemplo da desconfiança de Miyazaki com relação à ciência e tecnologia; em suas produções quanto maior o nível de controle sobre a tecnologia, mais violência, ganância e injustiça a acompanham.[78] No entanto, não é uma crítica ao avanço tecnológico em si, mas a incapacidade dos humanos de a utilizarem sabiamente.[78] O filósofo Éric Dufour, em seu livro Le cinéma de science-fiction (2012), considera o filme um aspecto importante do steampunk. Segundo ele, a obra de Miyazaki não faz qualquer referência ao gênero, mas apresenta Laputa, uma ilha celestial fictícia, que poderia se procriar na imaginação da revolução industrial.[79]

Impacto cultural[editar | editar código-fonte]

Cosplayers dos personagens Sheeta (à esquerda) e Pazu (à direita) na convenção WonderCon 2016.

O Castelo no Céu teve um forte impacto na cultura popular japonesa, denominado dê o "Efeito Laputa" e é comparável a "um monomito dos tempos modernos para filmes japoneses".[80][5] Jeff VanderMeer e S.J. Chambers, no livro The Steampunk Bible, consideraram o filme como um marco no gênero steampunk, chamando-o "um dos primeiros clássicos modernos steampunk".[6] Vários dos elementos deste gênero estão presentes na obra, como exemplo os piratas aéreos e robôs.[81] Philip Boyes do Eurogamer também o considera influente no dieselpunk.[7] O filme também teve influência na música popular, a banda australiana Hiatus Kaiyote gravou uma canção chamada "Laputa" com sua letra fazendo referência direta ao longa-metragem.[82] Um dos momentos mais tuitado na história do Twitter foi durante uma transmissão de O Castelo no Céu na televisão japonesa em 2 de agosto de 2013, os espectadores tuitaram a palavra "balus" no momento exato em que foi dita no filme — houve um pico global de 143 199 tuítes num segundo.[nota 3][83]

Animação e histórias em quadrinhos[editar | editar código-fonte]

O sucesso de O Castelo no Céu influenciou uma gama de animes steampunk e mangás[81] — um exemplo notável é Fushigi no Umi no Nadia (1990),[84] primeira produção de sucesso Hideaki Anno e do Studio Gainax.[81] E por sua vez, a obra inspirou animes steampunk como Steamboy (2004), de Katsuhiro Otomo.[85] Outros exemplos que podem ser citados —em relação ao filme— são os próprios trabalhos de Miyazaki, Kurenai no Buta (1992) e Hauru no Ugoku Shiro (2004),[81][86] Entre outros estão Sakura Wars,[81] Fullmetal Alchemist[86][87] e Erementar Gerad.[81]

A quadrinhista Katsura Hoshino, conhecida por seu trabalho em D.Gray-man, citou O Castelo no Céu como uma grande influência em sua carreira.[88] O cineasta Makoto Shinkai conhecido por Kimi no Na wa. (2016) e Tenki no Ko (2019), citou a obra de Miyazaki como a sua animação favorita.[89] Yasuhiro Yoshiura descreveu o seu filme Sakasama no Patema (2013) como a sua aventura no "mundo de Laputa".[90] O Castelo no Céu influenciou uma série de filmes de animação da Disney e da Pixar, a exemplo; Atlantis: The Lost Empire (2001),[84] WALL·E (2008)[91] e Up (2009).[92]

Jogos eletrônicos[editar | editar código-fonte]

O Castelo no Céu tem influenciado vários jogos eletrônicos, sobretudo os japoneses;[5][7] o designer de jogos Hironobu Sakaguchi citou o filme como inspiração da série Final Fantasy, destacando sua influência nos dirigíveis da obra.[85] Yu Suzuki da Sega também destacou o longa-metragem como uma influência em seu jogo de sucesso After Burner (1987).[93]

A seguir apresenta-se uma lista de jogos eletrônicos influenciados por O Castelo no Céu:

Notas

  1. No seu relançamento no país, em 12 de agosto de 2021, o filme arrecadou 77 823 de dólares.[55]
  2. O ano de lançamento original do filme é de 1986, porém o Metacritic se baseia no lançamento estadunidense da película.[61]
  3. A Wikinotícias tem uma notícia relacionada com este tema: Filme de anime japonês destrona recorde da Beyoncé no Twitter.

Referências

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