Numância – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Nota: Para a cidade filipina, veja Nunância (Filipinas).
Reconstrução das muralhas de Numância, o último bastião celtibero a resistir à invasão romana da Península Ibérica.

Numância foi um antigo assentamento celtibero, cujas ruínas estão localizadas a 7 km ao norte da cidade de Sória, em uma colina conhecida como Cerro de la Muela no município de Garray, situada nas margens do Rio Douro, na Espanha.[1]

Fundada no início do século III a.C., e habitada pelos arévacos, um povo celtibero, foi destruída pelas tropas romanas de Cipião Emiliano em 133 a.C., após um cerco de onze meses que pôs fim a uma feroz resistência de vinte anos aos invasores. Emiliano, para quebrar a tenaz persistência de Numância, utilizou uma técnica de cruel paciência, construindo um cerco amuralhado em torno da colina de Numância, levando os seus habitantes à inanição e ao desespero. Ao fim de onze meses, os numantinos decidiram pôr cobro à sua vida suicidando-se em massa.

Conta-se que, ao entrar na cidade, Cipião encontrou corpos de mães segurando os corpos de seus filhos mastigados, supondo que durante o cerco certa parte da população recorreu ao canibalismo. A povoação tornou-se então um símbolo da luta contra os romanos e hoje em dia é um monumento nacional espanhol.

Referências

  1. Keay, S., R. Mathisen, H. Sivan. «Places: 246523 (Numantia)». Pleiades. Consultado em 30 de abril de 2017 
Ícone de esboço Este artigo sobre história ou um(a) historiador(a) é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.