Nora (água) – Wikipédia, a enciclopédia livre

Nora na Quinta Pedagógica Armando Villar, em Cascais, Portugal

Nora é um engenho ou aparelho para tirar água de poços, rios ou cisternas. É constituído por uma ou mais rodas com pequenos reservatórios ou alcatruzes.

Descrição[editar | editar código-fonte]

Possui uma haste horizontal acoplada a um eixo vertical que por sua vez está ligado a um sistema de rodas dentadas. Este sistema faz circular um conjunto de alcatruzes entre o fundo do poço, ou curso do rio, e a superfície exterior. Os alcatruzes descem vazios, são enchidos no fundo do poço, regressam e quando atingem a posição mais elevada começam a verter a água numa calha que a conduz ao seu destino. O ciclo de ida e volta dos alcatruzes ao fim do poço para tirar água mantém-se enquanto se fizer rodar a haste vertical e o poço tiver água.

Um conjunto de três noras em Hama, Síria, das maiores e das mais antigas do mundo.

Tradicionalmente as noras são engenhos de tração animal, mas o mecanismo pode ser também acionado pela própria força da água corrente do rio de que retira a água. Estes engenhos vieram em muitos casos substituir a picota ou cegonha anteriormente utilizados como engenhos principais para tirar água na Península Ibérica, e pensa-se que foram introduzidos pelos muçulmanos.

Ver também[editar | editar código-fonte]

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