Topónimos romanos em Portugal – Wikipédia, a enciclopédia livre

O território que hoje corresponde a Portugal continental fez parte do Império Romano entre o século II a.C. e o século V d.C. Primeiro, como parte da pronvincia Hispania Ulterior e, após uma re-organização administrativa promovida pelo Imperador Augusto, integrou a provincia Lusitania, que tinha a sua capital em Augusta Emerita (actual Mérida, Espanha), com excepção dos territórios a norte do rio Douro, que foram integrados na provincia Hispania Tarraconensis.[1]

No século III d.C., o Imperador Diocleciano promove uma nova re-organização territorial, levando à divisão da Tarraconense e criação a provincia Galaecia, com capital em Bracara Augusta (actual Braga).

Apesar de algumas cidades e outras localidades terem uma origem anterior à época Romana, as reformas adminitrativas e territoriais que tiveram lugar durante este periodo tiveram um impacto prolongado no tempo.

Muitas cidades actuais portuguesas já existiam nessa época ou foram criadas nesse período, sendo muitos topónimos actuais resultado da corrupção e evolução dos nomes antigos.

Lista de localidades[editar | editar código-fonte]

Notas:

  • Nomes marcados como asterisco são nomes propostos pelos autores como possíveis, mas que não possuem atestação nas fontes;
  • Nomes com sinais de interrogação indicam que sua identificação é incerta.
Nome latino Nome português Nome atual Ref.
Abelterium Abeltério Alter do Chão [2]
Abobriga
Abobrica
Avobriga
Aviobriga
Aobriga
Adobriga
Abóbriga
Abóbrica
Avóbriga
Avióbriga
Aóbriga
Adóbriga
Próximo ao rio Minho. Talvez Delães (?) [3][4][5][6]
Ad septem Aras Sete Aras Açumar (?)
Alegrete (?)
[7]
Aeminium Emínio Coimbra [8]
*Talavarium Talavário Aveiro [9]
Alcobria Alcóbria Alcarva, Ranhados [10]
Aliobriga Alióbriga Castro de Cidadelhe [3]
Ammaia Amaia São Salvador da Aramenha [11]
Anobrica
Anobriga
Anóbrica
Anóbriga
Aboim da Nóbrega [12]
Annubria Anubria Anobra [13]
Aquabona
Equabona
Aquabona
Equabona
Coina [14]
Aquae Flaviae Águas Flávias Chaves [15]
Arabriga Arábriga Alenquer [16]
Arabriga
Axabriga
Arábriga
Axábriga
Xabregas (?) [10][17][18][18]
Aranni
Arandis
Arandis Ourique, Castro Verde e Odemira (cividade)
Santa Bárbara de Padrões (?)
[19][20]
Arcobrica Arcóbrica Torrão (?) [21]
*Arcobriga Arcóbriga Alcarva, Penedono [10]
Arcobriga Arcóbriga Arcos de Valdevez [22]
Arcobriga Arcóbriga Norte do rio Douro [10]
Arcobriga Arcóbriga São Pedro do Sul [10]
Aritium Praetorium Pretório de Arício Abrantes ou Água Branca [23][24]
Aritium Vetus Arício Velho Alvega [25]
Armona Armona Armona [26]
Aruci
Aruci Novum
Oppidum Arucinatum
Arucia
Nova Civitas Aruccitana
Nova Arucos
Nova Arúcia
Nova Cividade Arucitana
Moura [27][28][29]
Aufragia Aufrágia Fareja (?) [30][31]
Augustobriga (?) Augustóbriga (?) Badajoz [32]
*Aulobriga
*Aulobrigensis
Aulóbriga
Aulobrigense
Fermedo [21]
Baesuris
Esuri
Besuris
Esuris
Castro Marim [33][34]
Balsa Balsa Luz de Tavira [35]
Baltum Balto Albufeira [36][37]
Brita/s Brita/s ? [26]
Bracara Augusta Bracara Augusta Braga [38]
Brutobriga Brutóbriga Desconhecido [39]
Budens Budens Budens [26]
Burrulobriga Burrulóbriga Borba (?) [40]
Caeciliana
Ciciliana
Ceciliana
Celiana
Ciciliana
Agualva ou Águas de Moura [41][7]
Caladunum Caladuno Em Trás-os-Montes, próximo a Chaves [42][43]
Calantia
Calantica
Calantria
Calancia
Callancia
Calância
Calântica
Calântria
Arraiolos [44]
Cale
Calem
Cale
Calem
Vila Nova de Gaia [45]
Celiobriga
Caeliobriga
Coeliobriga
Caliobriga
Celióbriga
Calióbriga
Celorico de Basto (?) [22][46]
Calambriga Calâmbriga Vale de Cambra [47][48]
Callipolis Calípole Vila Viçosa [49]
Cattaleucos
Catraleucos
Cataleucos
Catraleucos
Castelo Branco [50][51]
Centum Cellas
Centum Cellae
Centum Celli
Centum Caeli
Centocelas Colmeal da Torre [52]
Cetobriga
Cetobrica
Cetobrix
Cetóbriga
Cetóbrica
Cetóbrix
Setúbal [53]
Cilpes Cilpes Silves [54]
Civitas Aravorum Cividade dos Áravos Marialva [55]
Civitas Igaeditanorum Cividade dos Igeditanos Idanha-a-Velha [56]
Colippo Colipo Leiria [57]
Conimbriga Conímbriga Condeixa-a-Velha [58][59]
Conistorgis Conistorgis Desconhecido [60]
Cyneticum Iugum Cabo Cinético Cabo de Sines [61]
Dipo Dipo Desconhecido [62]
Dumium Dúmio Dume [63]
Fraxinum Fraxino Alpalhão ou Gavião [64][65]
Ebora
Ebora Cerealis
Liberalitas Iulia
Ebora
Ebora Cereal
Liberalidade Júlia
Évora [66][67][68]
Eburobrittium Eburobrício Amoreira [66]
*Eburobris
*Eburobriga
Ebúrobris
Eburóbriga
Fundão [69]
Evion Évio ? [26]
Forum Limicorum Fórum dos Límicos Ponte de Lima [70]
*Helvae Elvas Elvas [71]
Ipses Ipses Alvor [72]
Iulia Modesta
Verurium (?)
Velladis (?)
Júlia Modesta
Verúrio (?)
Veladis (?)
Bobadela [73][74]
Iuliobriga Julióbriga Bragança [75]
Lacobriga Lacóbriga Lagos [76]
Lamecum
Lameca
Lama
Lameco
Lameca
Lama
Lamego [77][78]
Lancia Oppidana
Oppidana
Lância Opidana
Opidana
Guarda [79]
Lancobriga
Loncobriga
Lancóbriga
Loncóbriga
Fiães [22][77][3][80]
Londobris Londobris Peniche [81]
Longobriga
Longobrica
Longóbriga
Longóbrica
Longroiva [82]
Lorica Loriga Loriga
Malateca Malateca Marateca, Palmela (só o nome)
Ribeira da Marateca (só o nome)
[83][84]
Medobriga
Meidubriga
Medobrega
Medubriga
Medóbriga
Meidúbriga
Medóbrega
Medúbriga
Ranhados (?)
Freixo de Numão (?)
[85][86][87]
Myrtilis, Mírtilis Mértola [88]
Mirobriga Celticorum
Mirobrica Celticorum
Mirobriga
Mirobrica
Miróbriga dos Célticos
Miróbrica dos Célticos
Miróbriga
Miróbrica
Santiago do Cacém [32][89]
Montobrica Montóbrica Entre Castelo de Vide e San Vicente de Alcántara [90]
Moron Morão Chões de Alpompé (?)
Chã Marcos (?)
[91][92]
*Nixiebriga Nixiébriga Nexebra [12]
Ocel[e]nn[se]s Ocelense Cabeço das Fráguas [93]
*Ocellum
*Vicus Ocelona
*Ocelonia
Ócelo
Vico de Ocelona
Ocelônia
Ferro [94]
Olisippo
Felicitas Iulia
Felicitas Júlia Olisipo
Ulissipolis
Olisipo
Felicidade Júlia
Felicidade Júlia Olisipo
Ulissípolis
Lisboa [95][96][97]
Ossonoba Ossónoba Faro [7]
Pax Iulia
Pax Augusta
Colonia Pacensis
Pax Júlia
Paz Júlia
Paz Augusta
Colônia Pacense
Beja [98][99][100]
Portus Hannibalis Porto de Aníbal Portimão [101]
Portus Cale
Portus
Portucale
Portocale
Porto [102]
Roboretum
Velladis (?)
Reboreto
Veladis (?)
Castro de Avelãs [103][104]
Salacia Salácia Alcácer do Sal [14]
Saurium Sáurio Soure [7]
Scallabis Escálabis Santarém [105]
Segovia Segóvia Segóvia, Campo Maior [106]
*Seliobriga Selióbriga Selióbria (hoje São Martinho de Pedrulhais, Sepins) [107]
Sena Seia Seia
Sellium Sélio Tomar [107]
Serpa Serpa Serpa [108]
Talabara Talabara Alpedrinha (?)
Capinha (?)
[109][110]
Talabrica Talábrica Cabeço do Vouga, Águeda [85]
Talabriga Talábriga Branca (?)
Cacia (?)
[22][111]
Talabriga Talábriga Estorãos [112]
Tameobriga Tameóbriga Foz do rio Tâmega [3]
Tongobriga
*Tongobrica
*Tongobrigensium
Tungobriga (?)
Tameobrico
Tongóbriga
Tungóbriga
Tongobrigênsio
Tongóbrica
Tameóbrico
Freixo concelho de Marco de Canaveses [3][90][113]
Tubucci Tubucos Abrantes [114]
Veniatia Veniácia Vinhais [115]
Vicus Atucausenses Vico Atucausense Gatão [116]
Vicus Camalocus Vico de Camaloco Xocanal, Crato [116]
Vicus Vanienses Vico Vaniense Meimoa [116]
Villa Cardillio Vila de Cardílio
Vila Cardílio
Torres Novas [117]
Vispasca Vispasca Aljustrel [118]
Vissaium Viseu Viseu [119]

Acidentes geográficos[editar | editar código-fonte]

Nome latino Nome português Nome atual Ref.
Minius Flumen Rio Mínio Rio Minho [120]
Limia Flumen Rio Límia Rio Lima [121]
Nebis Flumen Rio Nébis Rio Neiva [120]
Avus Flumen Rio Avo Rio Ave [121]
Tamaca Flumen Rio Tâmaca Rio Tâmega [122]
Durius Flumen Rio Dórias Rio Douro [120]
Vacua Flumen Rio Vaga Rio Vouga [120]
Monda Flumen Rio Monda Rio Mondego [123]
Tagus Flumen Rio Tago Rio Tejo [124]
Calipus Flumen Rio Calipo Rio Sado [125]
Anas Flumen Rio Anas Rio Guadiana [a]
Nabantius Flumen Rio Nabâncio Rio Nabão [126]
Herminius Mons Montes Hermínios Serra da Estrela [127]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Notas[editar | editar código-fonte]

[a] ^ O atual nome Guadiana surgiu da corrupção em árabe do nome do rio (Anas) com o termo mourisco para rio (uádi).[128]

Referências

  1. Bernardes, J.P. (2017) - Augusto e a (re)organização administrativa do Sul da Lusitânia. Gerión. Revista de Historia Antigua
  2. BCPEH 1959, p. 399.
  3. a b c d e Jorge 1990, p. 326.
  4. Resende 2009, p. 100.
  5. Vasconcelos 1905, p. 43.
  6. Machado 1945, p. 21.
  7. a b c d Resende 2009, p. 386.
  8. Saa 1959, p. 211; 224-225.
  9. Teixeira 2008, p. 110.
  10. a b c d e Amaral 1997, p. 164.
  11. Conímbriga 1991, p. 199.
  12. a b Amaral 1997, p. 399.
  13. Amaral 1997, p. 164.
  14. a b Resende 2009, p. 382.
  15. Fernandes 1941, p. 144; 146.
  16. Resende 2009, p. 482.
  17. Tovar 1990, p. 353.
  18. a b Nascentes 1932, p. 389.
  19. Alarcão 1988, p. 52.
  20. Conímbriga 2006, p. 157.
  21. a b Guerra 2005, p. 813.
  22. a b c d Anais 1968, p. 167.
  23. Saa 1967, p. 13; 29; 34.
  24. Conímbriga 2006, p. 224-225; 244.
  25. Carneiro 2014, p. 41.
  26. a b c d Freire 1999, p. 268.
  27. Fernandes 1941, p. 147; 169.
  28. BCPEH 1956, p. 58.
  29. Resende 2009, p. 386-387; 447.
  30. GEPB 1987, p. 908.
  31. Fernandes 1941, p. 148.
  32. a b Resende 2009, p. 380.
  33. Resende 2009, p. 461.
  34. Santos 1971, p. 184.
  35. Santos 1971, p. 281.
  36. Santos 1971, p. 141.
  37. Fernandes 1941, p. 149.
  38. Fernandes 1941, p. 229; 237.
  39. Conímbriga 1995, p. 56.
  40. Conímbriga 2006, p. 235-236.
  41. Saa 1967, p. 20.
  42. Barradas 1956, p. 218.
  43. Fernandes 1941, p. 151.
  44. Fernandes 1941, p. 115.
  45. BF 1962, p. 117.
  46. Lopo 1983, p. 53.
  47. Arqueólogo Português 1967, p. 387; 435.
  48. Amaral 1997, p. 165.
  49. Resende 2009, p. 354.
  50. Saa 1967, p. 224; 226.
  51. BCPEH 1957, p. 507.
  52. Conímbriga 1994, p. 90; 104.
  53. Resende 2009, p. 180; 324; 382.
  54. Conímbriga 1994, p. 226.
  55. Saa 1964, p. 246.
  56. Vilaça 2017, p. 237.
  57. GEPB 1950s, p. 833.
  58. Conímbriga 1987, p. 27.
  59. Resende 2009, p. 324; 378.
  60. Deserto 2016, p. 102.
  61. Almeida 1996, p. 27.
  62. Alarcão 1988, p. 221.
  63. GEPB 1950, p. 496.
  64. Resende 2009, p. 382-383.
  65. RCCM 2001, p. 30.
  66. a b Mattoso 1993, p. 182.
  67. Reis 2000, p. 102.
  68. Gorbea 2003, p. 355.
  69. Salvado 2004, p. 241.
  70. Resende 2009, p. 384.
  71. Resende 2009, p. 350-351.
  72. & Arqueólogo Português 2005, p. 70.
  73. Vilaça 2017, p. 227.
  74. Alarcão 1988, p. 47.
  75. EB 1998.
  76. Resende 2009, p. 324; 386-387.
  77. a b Resende 2009, p. 384-385.
  78. Conímbriga 2005, p. 151.
  79. Perestrelo 2003, p. 51.
  80. Mattoso 1993, p. 256.
  81. Saa 1959, p. 44.
  82. Fernandes 1941, p. 165.
  83. Resende 2009, p. 445.
  84. Conímbriga 2006, p. 215-216.
  85. a b Guerra 2005, p. 815.
  86. Resende 2009, p. 415.
  87. Fernandes 1941, p. 166.
  88. Resende 2009, p. 308-309.
  89. Arqueólogo Português 1967, p. 48.
  90. a b Guerra 2005, p. 814.
  91. Anais 1968, p. 195.
  92. Vasconcelos 1999, p. 325; 337.
  93. Guerra 2005, p. 811.
  94. Conimbriga 2007, p. 167.
  95. Resende 2009, p. 292-293.
  96. Carneiro 2014, p. 157.
  97. RIHGB 1986, p. 340.
  98. Resende 2009, p. 23; 451.
  99. GEPB 1936, p. 772.
  100. Conímbriga 1889, p. 104.
  101. Resende 2009, p. 315-316.
  102. BA 2002, p. 316.
  103. Conímbriga 2003, p. 47.
  104. Rodrigues 1998, p. 77.
  105. Fernandes 1941, p. 173.
  106. Gamito 1987, p. 156-157.
  107. a b Fernandes 1941, p. 175.
  108. Resende 2009, p. 308; 386.
  109. Conímbriga 1889, p. 66.
  110. Conímbriga 1995, p. 113.
  111. Resende 2009, p. 378.
  112. RCHLAEN 1982, p. 45; 47.
  113. RG 1949, p. 349.
  114. Resende 2009, p. 292.
  115. Jacob 1997, p. 14.
  116. a b c Garcia 1991, p. 118.
  117. Alarcão 2012, p. 350.
  118. Saraiva 1997, p. 169.
  119. Teixeira 2017, p. 21.
  120. a b c d Curado 2014, p. 651.
  121. a b Resende 2009, p. 196.
  122. Castro 2004, p. 193.
  123. J.N.H. 1999.
  124. Resende 2009, p. 186.
  125. Almeida 1938, p. 255.
  126. Gonçalves 1965, p. 203.
  127. Resende 2009, p. 152.
  128. CN 2007, p. 250.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Alarcão, Jorge de (1988). O domínio romano em Portugal. Lisboa: Publicações Europa-América 
  • Alarcão, Jorge de (2012). «Vila Cardílio». In: Alarcão, Jorge de; Barroca, Mário. Dicionário de Arqueologia Portuguesa. Porto: Figueirinhas. ISBN 978-972-661-219-3 
  • Almeida, Justino Mendes de (1996). Estudos de história da cultura portuguesa. Lisboa: Academia Portuguesa da História 
  • Almeida, A. Duarte de. Enciclopédia histórica de Portugal Vol. 4. Lisboa: J. Romano Torres & c.a 
  • Amaral, João Ferreira do; Amaral, Augusto Ferreira do (1997). Povos antigos em Portugal: paleoetnologia do território hoje português. Lisboa: Quetzal Editores 
  • «Anais». Lisboa: Academia Portuguesa da História. 1968 
  • «O Arqueólogo Português». Lisboa: Museu Nacional de Arqueologia e Etnologia. I. 1967 
  • «O Arqueólogo Português». Lisboa: Museu Nacional de Arqueologia e Etnologia. 2005 
  • «Bracara Augusta». Braga: Câmara Municipal de Braga. 50. 2002 
  • Douro-Litoral: boletim da Comissão Provincial de Etnografia e História Vol. 7. Lisboa: Edição da Junta. 1956 
  • Douro-Litoral: boletim da Comissão Provincial de Etnografia e História. Lisboa: Edição da Junta. 1957 
  • Douro-Litoral: boletim da Comissão Provincial de Etnografia e História. Lisboa: Edição da Junta. 1959 
  • «Boletim de filologia». Lisboa: Imprensa nacional. 20-22. 1962 
  • Castro, Gabriel Pereira de; Campos, J. A. Segurado e. Ulisseia, ou, Lisboa edificada: Estudo histórico-literário; Textos (parcialmente inéditos) de, ou sobre Gabriel Pereira de Castro. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian 
  • Carneiro, André (2014). Lugares, tempos e pessoas: povoamento rural romano no Alto Alentejo - vol. I. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra 
  • Crónicas da Nação. Lisboa: O Jornal de Coruche. 2007 
  • «Conimbriga». Coimbra: Universidade de Coimbra. 25-27. 1987 
  • «Conimbriga». Coimbra: Universidade de Coimbra. 28-29. 1989 
  • «Conimbriga». Coimbra: Universidade de Coimbra. 30-31. 1991 
  • «Conimbriga». Coimbra: Universidade de Coimbra. 32-33. 1994 
  • «Conimbriga». Coimbra: Universidade de Coimbra. 34. 1995 
  • «Conimbriga». Coimbra: Universidade de Coimbra. 42. 2003 
  • «Conimbriga». Coimbra: Universidade de Coimbra. 44. 2005 
  • «Conimbriga». Coimbra: Universidade de Coimbra. 45. 2006 
  • «Conimbriga». Coimbra: Universidade de Coimbra. 46. 2007 
  • Curado, Manuel (2014). As Viríadas do Doutor Samuda. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra 
  • Deserto, Jorge; Pereira, Susana da Hora Marques (2016). Estrabão. Geografia. Livro III: Introdução, tradução do grego e notas. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra 
  • Fernandes, Ivo Xavier (1941). Topónimos e gentílicos Vol. I. Lisboa: Editôra Educação Nacional 
  • Garcia, José Manuel (1991). Religiões antigas de Portugal: aditamentos e observações às "Religiões da Lusitânia" de J. Leite de Vasconcelos : fontes epigráficas. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda 
  • Grande enciclopédia portuguesa e brasileira Vol. I. Lisboa: Editorial Enciclopédia. 1936 
  • Grande enciclopédia portuguesa e brasileira Vol. XIV. Lisboa: Editorial Enciclopédia. 1950s 
  • Grande enciclopédia portuguesa e brasileira Vol. XXXIX. Lisboa: Editorial Enciclopédia. 1950 
  • Grande enciclopédia portuguesa e brasileira Vol. X. Lisboa: Editorial Enciclopédia. 1987 
  • Gonçalves, Maximiano Augusto. Dificuldades básicas da língua portuguêsa. Lisboa: Ao Livro Técnico 
  • Gorbea, Martín Almagro (2003). 250 años de arqueología y patrimonio: documentación sobre arqueología y patrimonio histórico de la Real Academia de la Historia : estudio general e índices. Madri: Real Academia de História 
  • Jacob, João (1997). Bragança. Queluz de Baixo: Editorial Presença 
  • Jorge, Vítor Oliveira (1990). Portugal, das origens à romanização. Queluz de Baixo: Editorial Presença 
  • Lopo, Albino dos Santos Pereira (1983). Bragança e Benquerença. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda 
  • Machado, José Pedro (1945). As origens do português. Lisboa: Empresa contemporânea de edições 
  • Mattoso, Jorge (1993). História de Portugal: Antes de Portugal Vol. I. Lisboa: Editorial Estampa 
  • Nascentes, Antenor (1932). Dicionário etimológico da língua portuguesa Vol. 2. Rio de Janeiro: F. Alves 
  • Perestrelo, Manuel Sabino G. (2003). A Romanização na bacia do rio Côa. Vila Nova Foz Côa: Parque Arqueológico Vale do Côa 
  • Ibn maruán: revista cultural do Concelho de Marvão. Marvão: Câmara Municipal de Marvão. 2001 
  • «Caminiana - Revista de Cultura Histórica, Literária, Artística, Etnográfica e Numismática». Caminha. 6–7. 1982 
  • Reis, João da Encarnação (2000). Crónicas com Évora em fundo. Lisboa: Casa do Sul Editora 
  • Resende, André de (2009). As antiguidades da Lusitânia. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra 
  • Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. 351. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional. 1986 
  • Revista de Guimarães. 59-60. Guimarães: Sociedade Martins Sarmento. 1949 
  • Rodrigues, Adriano Vasco (1998). Os Lusitanos: mito e realidade. Lisboa: Academia Internacional da Cultura Portuguesa 
  • Saa, Mário (1959). As grandes vias da Lusitania: o itinerário de Antonino Pio. 3. Lisboa 
  • Saa, Mário (1964). As grandes vias da Lusitania: o itinerário de Antonino Pio. 5. Lisboa 
  • Saa, Mário (1967). As grandes vias da Lusitania: o itinerário de Antonino Pio. 6. Lisboa 
  • Salvado, Pedro; Rosa, João Mendes; Guerra, Amílcar (2004). «Um monumento votivo a Arância e Arâncio, proveniente de Castelejo (concelho do Fundão)». Revista Portuguesa de Arqueologia. 7 (2): 237-242 
  • Santos, Maria Luísa Estácio da Veiga Afonso dos (1971). Arqueologia romana do Algarve Vol. 1. Lisboa: Associação dos Arqueólogos Portugueses 
  • Saraiva, José H.; Robertson, Ian; Taylor, Len Clive (1997). Portugal: a companion history. Manchester, Reino Unido: Carcanet 
  • Teixeira, Madalena Telles Dia (2008). A entrada de estrangeirismos na língua portuguesa. Lisboa: Cosmos 
  • Teixeira, Cláudia; Carneiro, André (2017). Arqueologia da transição: entre o mundo romano e a Idade Média. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra 
  • Tovar, Antonio; Michelena, Luis (1990). Studia Indogermanica Et Palaeohispanica in Honorem A. Tovar Et L. Michelena. Salamanca: Universidade de Salamanca 
  • Vasconcelos, José Leite (1999). «O Arqueólogo português». Museu Nacional de Arqueologia e Etnologia 
  • Vasconcelos, José Leite (1905). Religiões da Lusitania na parte que principalmente se refere a Portugal. 2. Lisboa: Imprensa Nacional 
  • Vilaça, Raquel (2017). «Conimbriga: Revista de Arqueologia». Coimbra: Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. 55 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]