Noema – Wikipédia, a enciclopédia livre

Noema é definido como os atos humanos de consciência que são direcionados aos objetos.[1][2] Edmund Husserl descreve esses atos "simbólicos" de consciência como noesis. Um noema, por outro lado, é o significado de um ato. Assim, Husserl faz uma distinção rígida entre o ato (por exemplo, ver uma árvore) e o objeto intencionalmente pretendido "neste" ato (isto é, a árvore vista). Husserl frequentemente descreve esse noema como sendo diferente do objeto realmente existente, embora o que se quer dizer aqui não seja um objeto no sentido de uma coisa-em-si, como Immanuel Kant o entende. Para Husserl, esse noema é, portanto, apenas ideal. Correlaciona-se com o fluxo de consciência, enquanto a noesis é seu componente real. O conceito de noema é uma “generalização da ideia de sentido para todo o campo dos atos de consciência”.[3]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Vgl. z. B. Edmund Husserl: Logische Untersuchungen, Bd. II,1 (Husserliana XIX/1), S. 105 f.
  2. Vgl. Bernhard H.F. Taureck 1997: Emmanuel Lévinas zur Einführung. Hamburg: Junius Verlag, S. 46 f.
  3. Edmund Husserl: Ideen zu einer reinen Phänomenologie ..., Bd. I (Husserliana III,1), § 94.