Neurologia – Wikipédia, a enciclopédia livre

Neurologia

Encéfalo humano
Sistema Neurológico
Foco O bom funcionamento neurológico e cuidado com seus órgãos (cérebro, coluna cervical e outros...)
Doenças significativas Neuropatia, demência, acidente vascular cerebral, encefalopatia, doença de Parkinson, epilepsia, meningite, distrofia muscular, enxaqueca...
Testes significativos tests Tomografia axial computadorizada, ressonância magnética, punção lombar, eletroencefalografia

Neurologia é a especialidade médica que trata dos distúrbios estruturais do sistema nervoso. Especificamente, ela lida com o diagnóstico e tratamento de todas as categorias de doenças que envolvem os sistemas nervoso central, periférico e autônomo, parassimpático e simpático incluindo os seus revestimentos, vasos sanguíneos, e todos os tecidos efetores, como os músculos.[1] O correspondente cirúrgico da especialidade é a neurocirurgia.[2][3]

O neurologista, médico que se especializou em neurologia, é treinado para investigar, diagnosticar e tratar distúrbios neurológicos. O neuropediatra trata doenças neurológicas em crianças. Neurologistas também podem estar envolvidos na pesquisa clínica, ensaios clínicos, bem como em pesquisa de ciências básicas da medicina.[4]

Grupos de doenças da neurologia[editar | editar código-fonte]

Entre as principais doenças abordadas pela especialidade podem-se citar:[5]

Além das doenças de base orgânica ou Neuropsicopatologias. O CID, na 10ª revisão divide as patologias do sistema nervoso em 10 grupos (ver: Capítulo VI: Doenças do sistema nervoso) onde não se incluem os Transtornos mentais orgânicos, inclusive os sintomáticos (F00-F09) e Síndromes comportamentais associadas a disfunções fisiológicas e a fatores físicos (F50-F59); além do Retardo mental (F70-F79) e Transtornos do desenvolvimento psicológico (F80-F89), incluídos no Capítulo V: Transtornos mentais e comportamentais.[6]

Naturalmente esse é um sistema de classificação estatística com fins de análise epidemiológica e/ou de organização de serviços de saúde. Utilizam-se também outras classificações tipo o DSM - Manual Diagnóstico e Estatístico de Desordens Mentais pois a divisão entre transtornos mentais, psicológicos e cerebrais é uma divisão com fins didáticos e de organização do mercado de trabalho dos profissionais de saúde e não há como separar a forma da função de um órgão ou sistema orgânico.[3]

Formação no Brasil[editar | editar código-fonte]

Para se obter o título de Médico especialista em Neurologia no Brasil, é necessário, após a graduação em Medicina, cumprir integralmente o programa de residência médica reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC) ou realizar estágio em instituição reconhecida, com duração de 3 anos, e após, prestar prova no concurso promovido pela Academia Brasileira de Neurologia.[1]

Referências

  1. a b Umbertina Conti Reed. «Neurologia: noções básicas sobre a especialidade» (PDF). Faculdade de Medicina da USP. Consultado em 24 de agosto de 2010. Arquivado do original (PDF) em 21 de agosto de 2010 
  2. Neurology., American Academy of. Neurology. [S.l.: s.n.] OCLC 898885465 
  3. a b «Estudos em Neurologia». Estudos em Neurologia. 2021. doi:10.51249/easn01.2021.12. Consultado em 30 de novembro de 2021 
  4. «Wayback Machine» (PDF). web.archive.org. 13 de janeiro de 2017. Consultado em 30 de novembro de 2021 
  5. «Working with Your Doctor -- American Academy of Neurology». web.archive.org. 2 de agosto de 2014. Consultado em 30 de novembro de 2021 
  6. (Arthur), Kreindler, A. (1972). Neurologia. [S.l.]: Ed. Acad. RSR. OCLC 7287626 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Brasil:

Portugal:


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