Nélson de Araújo – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Nota: Para o apresentador televisivo, veja Nélson Araújo .
Nélson de Araújo
Nascimento 4 de setembro de 1926
Morte 7 de abril de 1993 (66 anos)
Cidadania Brasil
Ocupação escritor, tradutor, fotógrafo, dramaturga, professor universitário, folclorista

Nélson Correia de Araújo (Capela, 4 de setembro de 1926Salvador, 7 de abril de 1993) foi um professor, jornalista, teatrólogo, folclorista e escritor brasileiro, tendo publicado dezesseis livros nessas áreas, supervisionou ainda edições como tradutor, revisor e atuou como fotógrafo documentarista, havendo colaborado em publicações da Bahia e de Sergipe.[1]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Na infância teve sua curiosidade despertada ao folclore com a literatura de cordel e no rádio onde captava emissoras de outros países levou - o ao aprendizado de idiomas. Mudou-se para a capital baiana na década de 1940 e nesta cidade veio a se casar por três vezes. Em 1956 tornou-se "faz-tudo" na Livraria Progresso Editora, na época a maior do estado, e venceu no ano seguinte um prémio da Suerdieck por seu primeiro livro.[1]

Com Milton Santos criou em 1960 a "Coleção Tule", projetada para apoiar escritores baianos e se tornou, no mesmo ano, professor na Universidade Federal da Bahia; em 1965 foi um dos fundadores da Revista Afro-Ásia, dentre outras iniciativas. Ao longo da carreira ganhou vários prêmios e participou de diversas iniciativas nas áreas da cultura, do teatro e do folclore, além de muitas publicações.[1]

Avesso à divulgação de seus trabalhos, gostava de dizer que era o autor “menos vendidos do Brasil”; Amigo de Glauber Rocha, seu livro “A Companhia das Índias” serviu de inspiração para o cineasta realizar o filme Terra em Transe.[2]

Registrou Gutemberg ao fazer sua biografia: "após longo período de enfermidade, Nélson Araújo faleceu aos 67 anos de idade no dia 07 de abril de 1993 e foi sepultado no Cemitério do Campo Santo. O seu funeral, que saiu da Escola de Teatro da UFBA para o Cemitério do Campo Santo, foi cercado por muitas projeções do elevado conceito que sempre teve no mundo intelectual e na imprensa".[1] Já Marcos Cardoso registrou sobre seu fim de vida: "Nélson de Araújo morreu pobre, morando numa ladeira muito modesta, com vista para o Dique do Tororó, no dia 7 de abril de 1993. O corpo do mestre foi velado no palco do teatro da Escola de Teatro da UFBA, cercado de muitos colegas, amigos e familiares baianos e sergipanos, dos cinco filhos e das três ex-mulheres".[2]

Referências

  1. a b c d Gutemberg (9 de novembro de 2006). «Nélson de Araújo». Blog do Gutemberg. Consultado em 21 de novembro de 2023. Cópia arquivada em 21 de novembro de 2023 
  2. a b Marcos Cardoso (20 de março de 2012). «Aos 19 anos da morte de Nélson de Araújo». Infonet. Consultado em 21 de novembro de 2023. Cópia arquivada em 25 de outubro de 2020 
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