Mu (continente perdido) – Wikipédia, a enciclopédia livre

Mu, assim como Atlântida e Lemúria, é considerado um antigo continente lendário que entrou em colapso devido a um cataclismo. Suas descrições e pesquisas ainda estão em nível obscuro devido à falta de fontes e fatos históricos confiáveis, porém estudos recentes especulam que sua existência esteja ligada à região submersa da Zelândia intercalada à Austrália. Acredita-se que dessa massa de terra submersa tenha restado apenas regiões como a Nova Zelândia e Nova Caledónia.

Histórico[editar | editar código-fonte]

De acordo com antigas lendas de povos que habitavam a América do Sul muito antes da chegada de Cristóvão Colombo ao "Novo Continente", Mu era um continente rico em ouro, prata e cobre. Essas lendas caíram no esquecimento após a chegada de Cristóvão Colombo à América, que culminou com a dizimação de grande parte da cultura desses povos. Alguns séculos depois, a lenda retornou à tona, quando o coronel inglês, James Churchward [1], afirmou ter decifrado antigas inscrições em pedra.

As inscrições revelavam a existência de Mu, indicava sua localização (ligeiramente abaixo da Linha do Equador), sua extensão (9.600 quilômetros de Leste a Oeste, e 4.800 quilômetros de Norte a Sul) e a causa de sua submersão (uma ação vulcânica que dizimou a população de 64 milhões de pessoas).

Segundo levantamentos posteriores, toda a humanidade descenderia de Mu, e segundo Churchward tratava-se do Jardim do Éden, onde há 200 mil anos havia surgido o homem. As diferenças raciais teriam levado os grupos colonizadores a migrar para diferentes partes do mundo. Os mais poderosos formaram o império Uigur, cuja capital encontra-se até hoje enterrada sob o deserto de Gobi, na Ásia. Os outros formaram outras civilizações, entre elas as também hipotéticas Atlântida e Lemúria.

Mapas[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. JAMES CHURCHWARD, O continente perdido de Mu, São Paulo, Hemus, 1972, 388p.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]