Movimento dos Novos Intelectuais de Angola – Wikipédia, a enciclopédia livre

O Movimento dos Novos Intelectuais de Angola (MNIA) foi uma organização cultural nacionalista, de Angola. Viriato da Cruz e outros elementos, formaram o MNIA em 1948.[1] O movimento tinha um carácter contestatário demonstrado nas suas poesias publicadas na revista Mensagem,[1][2] que descreviam, por um lado, as difíceis condições sociais dos musseques, os bairros degradados de Luanda; e, por outro lado, tinha implícitas reivindicações nacionalistas. O seu objectivo era a criação de literatura própria, de origem angolana, quebrando, assim, os laços com as imposições colonialistas de Portugal.[3] Foi um dos movimento que deu origem ao MPLA,[4] tendo sido importante para a fundação deste pois para além de Viriato da Cruz, passaram pelo MNIA Agostinho Neto e António Jacinto.[2][5]

Em 1950, o MNIA enviou uma carta as Nações Unidas pedindo que fosse concedido a Angola, o estatuto de protectorado sob supervisão das Nações Unidas.[1][6][7]

Referências

  1. a b c Wright 1997, pp. 2
  2. a b Wright 1997, pp. 8-11
  3. Maria de Lourdes de Melo Pinto. «A linguagem secreta de Rioseco, de Manuel Rui: perspectivas do entre-lugar angolano.» (PDF). Consultado em 9 de Novembro de 2011. Arquivado do original (PDF) em 4 de março de 2016 
  4. Oyebade 2006, pp. XI
  5. Karina Mayara Leite Vieira. «Pelos caminhos da memória: a Angola do pós-independência revisitada por Ondjaki.» (PDF). Consultado em 9 de Novembro de 2011 
  6. Uwechue 1977, pp. 238
  7. Tvedten 1997, pp. 29-36

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

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