Movimento Custo de Vida – Wikipédia, a enciclopédia livre

o Movimento do Custo de Vida (MCV), também conhecido como Movimento contra a Carestia, foi um movimento surgido no Brasil na década de 70 cuja finalidade era protestar contra as políticas econômicas e sociais da ditadura militar que provocaram o arrocho salarial e a inflação, gerando falta de alimentos e produtos essenciais.[1][2][3]

O movimento foi organizado por mulheres humildes da periferia. Com o apoio das Comunidades Eclesiais de Base, estas mulheres se organizaram, em 1973, no Clubes de Mães da Zona Sul, do qual resultaria, mais tarde, o MCV.[1] Em 1978, o movimento colocou nas ruas 20 mil pessoas na Praça da Sé, em frente a uma igreja, em ato de opsição à ditadura. Conforme José Tadeu Arantes, da Agência FAPESP, foram "as primeiras grandes manifestações populares do Brasil depois de 1968".[2]

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Como pode um povo vivo viver nesta carestia: o Movimento do Custo de Vida em São Paulo (1973-1982), de Thiago Nunes Monteiro.

Referências

  1. a b «Movimento do Custo de Vida abalou a ditadura civil-militar». UNESP (em inglês). Consultado em 19 de novembro de 2022 
  2. a b «Estudo resgata a história do Movimento do Custo de Vida». AGÊNCIA FAPESP. Consultado em 19 de novembro de 2022 
  3. «História do Movimento do Custo de Vida é resgatada em novo livro». Jornal da USP. 18 de julho de 2017. Consultado em 19 de novembro de 2022