Michiko Kakutani – Wikipédia, a enciclopédia livre

Michiko Kakutani
Michiko Kakutani
Outros nomes Michi
Nascimento 9 de janeiro de 1955
New Haven, Connecticut, Estados Unidos

Michiko "Michi" Kakutani (角谷 美智子 Kakutani Michiko?, New Haven, 9 de janeiro de 1955) é uma crítica literária norte-americana, ex-crítica literária chefe do The New York Times.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Anos iniciais[editar | editar código-fonte]

Kakutani nasceu em 9 de janeiro de 1955, em New Haven, no estado de Connecticut. Ela é a única filha do matemático formado em Yale Shizuo Kakutani e sua esposa. Enquanto seu pai nasceu no Japão, sua mãe era da segunda geração de nipo-americanos. Ela recebeu seu diploma em literatura inglesa pela Universidade de Yale, em 1976, onde teve aulas com o autor e professor de escrita John Hersey, entre outros.[1]

Carreira[editar | editar código-fonte]

Ela trabalhou inicialmente como repórter para o  Washington Post, e, em seguida, de 1977 a 1979, para a revista Time, onde Hersey tinha trabalhado. Em 1979, ela ingressou no The New York Times como repórter.

Kakutani tornou-se crítica literária do The New York Times a partir de 1983.  Suas resenhas periodicamente duras de alguns importantes autores têm atraído tanto a atenção e, em ocasiões, crítica. Ela ficou conhecida por escrever comentários na voz de personagens de filmes ou livros, incluindo Brian Griffin,[2] Austin Powers,[3] Holden Caulfield,[4] Elle Woods, de Legalmente Loira, e a personagem Holly Golightly em Breakfast at Tiffany's, de Truman Capote.[5]

Em 19 de julho de 2007,  The New York Times publicou uma matéria de pré-lançamento escrita por Kakutani sobre Harry Potter e as Relíquias da Morte. Um relato da controvérsia que se seguiu, incluindo observações críticas de alguns fãs de Harry Potter, pode ser encontrada no blog do ombudsman (Public Editor) do Times.[6]

Kakutani foi parodiada no ensaio "I Am Michiko Kakutani" por um de seus ex-colegas de Yale, Colin McEnroe.[7]

Kakutani anunciou que deixaria seu cargo de crítica literária chefe do Times em 27 de julho de 2017.[8] Em julho de 2018, Kakutani publicou um livro criticando a administração Trump intitulado The Death of Truth: Notes on Falsehood in the Age of Trump.[9]

Prémios[editar | editar código-fonte]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. «Criticism — Biography». Pulitzer Prizes. 1998. Consultado em 9 de julho de 2007. Cópia arquivada em 4 de julho de 2007 .
  2. Kakutani, Michiko (6 de dezembro de 2010). «Andrew O'Hagan's 'Life and Opinions of Maf the Dog' and Marilyn Monroe». The New York Times (em inglês). ISSN 0362-4331 
  3. Kakutani, Michiko (23 de julho de 2002). «BOOKS OF THE TIMES; Hipoisie and Chic-oisie And London Had the Mojo». The New York Times (em inglês). ISSN 0362-4331 
  4. Kakutani, Michiko (23 de agosto de 2005). «Who's Afraid of Holden Caulfield?». The New York Times (em inglês). ISSN 0362-4331 
  5. Kakutani, Michiko (24 de outubro de 2005). «Tru, Dear, There's Only One Holly. Moi.». The New York Times (em inglês). ISSN 0362-4331 
  6. Hoyt, Clark. «Did The Times Betray Harry Potter Fans?». Public Editor's Journal (em inglês) 
  7. «I Am Michiko Kakutani». McSweeney's 
  8. "Michiko Kakutani Is Retiring", Press Run, NYT, July 27, 2017.
  9. «Book critic Michiko Kakutani takes on Trump in 'The Death of Truth' - SFChronicle.com». www.sfchronicle.com (em inglês). 17 de julho de 2018. Consultado em 26 de dezembro de 2018