Marinha de alto mar – Wikipédia, a enciclopédia livre

O USS Abraham Lincoln lidera a formação de navios de oito países durante o exercício RIMPAC em 2006.

O termo Marinha de alto mar é uma expressão usado para descrever uma força marítima capaz de operar em águas internacionais.[1] Embora não exista um critério único para diferenciar uma força desta natureza das outras formas de Marinha de Guerra, considera-se que, no nível estratégico, uma Marinha de Águas Azuis tem a função principal de projetar forças militares através dos mares, projetar forças contra outros países e continentes ou para exercer o controle do mar a longas distâncias. O termo usado no Reino Unido é Marinha expedicionária.

Se diferencia da marinha fluvial e da marinha litorânea, principalmente pelo alcance e autonomia das esquadras marítimas, mas também pelo modelo dominante de navio e o tipo de capacidade militar, que tende a ser predominantemente ofensiva no caso das Marinhas alto mar, e predominantemente capacidades defensivas nas Marinha litoral (para defesa do litoral) e de fluvial (defesa de rios de interior e bacias hidrográficas).[2]

Tradicionalmente, a Marinha de alto mar possui navios de grande porte, com maior autonomia e elevado poder ofensivo, centradas em belonaves principais compostas de navios de ataque, como os grandes encouraçados (até a I Guerra Mundial) e desde a II Guerra Mundial, os porta-aviões.[3]

Marinhas de Águas Azuis[editar | editar código-fonte]

Os porta-aviões são a belonave tradicionalmente mais importante para projeção de forças através de longas distâncias, que caracteriza as principais marinhas de águas azuis. Na foto o porta-aviões ligeiro inglês HMS Invincible.

As potências navais são países que têm marinhas de água azuis com capacidade para exercer controle em alto mar, de grandes rotas marítimas e de regiões distantes do seu território, e a partir disso, projetar forças em águas de outras nações litorâneas, são:

Referências

  1. British Maritime Doctrine, BR 1806, Third Edition, dated 2004.
  2. VIDIGAL, Armando A. F. (2010). Conseqüências Estratégicas para uma Marinha de Águas Marrons. Revista da Escola de Guerra Naval, no 16, p. 7-20, Rio de Janeiro, RJ. https://www.egn.mar.mil.br/arquivos/revistaEgn/dezembro2010/Conseq%C3%BC%C3%AAncias%20estrat%C3%A9gicas%20para%20uma%20marinha%20de%20%C3%A1guas%20marrons%20-%20Armando%20Amorim%20Ferreira%20Vidigal.pdf
  3. STOREY, Ian & JIINFERS, You (2004). China's aircraft carrier ambitions: seeking truth from rumors. Naval War College Review, Winter 2004 http://findarticles.com/p/articles/mi_m0JIW/is_1_57/ai_113755343
  4. Till, Geoffrey (15 de agosto de 2013). Naval Modernisation in South-East Asia: Nature, Causes and Consequences. London: Routledge. p. 267. ISBN 1135953945 
  5. Todd, Daniel; Lindberg, Michael (1996). Navies and Shipbuilding Industries: The Strained Symbiosis. [S.l.]: Greenwood Publishing Group. pp. 56–57. ISBN 9780275953102. Consultado em 30 de novembro de 2015 
  6. Ryan, Greg (8 de setembro de 2014). «The expansion of India's blue water capabilities into African maritime territories». Consultancy Africa Intelligence (Discussion paper). Consultado em 15 de março de 2015. Arquivado do original em 2 de abril de 2015 
  7. The Chinese Navy: Expanding Capabilities, Evolving Roles?, 2012 (Footnote no. 16, page 139)