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Maratona de Nova York
imagem ilustrativa de artigo Maratona de Nova York
Generalidades
Esporte Atletismo
Categoria maratona
Criação 1970
Organizador New York Road Runners
N.º de edições 52
Frequência anual
Formato maratona
Sítio eletrónico tcsnycmarathon.org
Vencedores
Primeiro campeão Gary Muhrcke
Maior campeão Bill Rodgers H
Grete Waitz M
Campeão Tamirat Tola H
Hellen Obiri M
Dados estatísticos
Participantes ~ 50.000

Maratona de Nova York (oficialmente TCS New York City Marathon) é uma corrida na distância de 42,195 km realizada na cidade de Nova York através de seus cinco bairros, fundada em 1970 por iniciativa de Fred Lebow, um corredor norte-americano nascido na Romênia e grande entusiasta de esportes e corridas de rua. Uma das maiores corridas do mundo, com mais de 50 000 participantes a cada edição, está entre as mais proeminentes corridas anuais dos Estados Unidos, junto com as maratonas de Boston e de Chicago, faz parte do grupo de World Marathon Majors e integra a seleta lista de provas do atletismo com o selo IAAF Gold Label Road Race da Federação Internacional de Atletismo (IAAF).[1]

A prova é realizada anualmente desde 1970 pelo New York Road Runners (NYRR) à exceção de 2012, quando foi cancelada devido aos estragos causados na cidade pelo furacão Sandy uma semana antes e de 2020, cancelada devido à pandemia de COVID-19.[2] A partir de 2014 passou a ser patrocinada pela maior multinacional indiana de capitalização de mercado, a Tata Consultancy Services (TSC), que, por contrato de patrocínio, agrega seu nome à prova. Por causa da enorme popularidade da maratona tanto nos Estados Unidos quanto no resto do mundo, que faz com que o número de interessados chegue às centenas de milhares, a inscrição se consegue por meio de um sistema de loteria. Os afiliados do NYRR podem conseguir inscrição pelo cumprimento de critérios técnicos estipulados ou através da indicação de clubes de corrida associados.

A prova, realizada no primeiro domingo do mês de novembro, é transmitida ao vivo localmente para a cidade de Nova York pela WNBC, pela tv a cabo Universal Sports para todo o país e on line através do próprio site da rede de televisão. Sua audiência mundial anual alcança 315 milhões de espectadores.[3]

História[editar | editar código-fonte]

A primeira maratona foi realizada em 1970, por iniciativa de Fred Lebow e Vincent Chiappetta, com a participação de apenas 127 atletas, 126 homens e uma mulher, que desistiu no meio do percurso.[4] Disputada inteiramente em quatro voltas dentro do Central Park,[5] cerca de 100 espectadores assistiram a chegada do bombeiro novaiorquino Gary Muhrcke, como primeiro vencedor da competição, em 2:31:38. Apenas 55 competidores completaram essa prova e o prêmio dos dez primeiros colocados foi um relógio de corrida.[3] Em 1972, ela assistiu ao primeiro protesto das dez mulheres inscritas, que se sentiram estigmatizadas com as regras da Amateur Athletic Union que as obrigava a largar dez minutos depois dos homens.[3] Com o passar dos anos, a prova foi crescendo em participantes e interesse e em 1976, para celebrar o bicentenário da Independência dos Estados Unidos, o auditor da cidade, George Spitz, sugeriu que ela saísse da limitação do Central Park e atravessasse todos os cinco bairros da cidade. Com o apoio do administrador de Manhattan, Percy Sutton, os dois homens levaram à ideia ao então prefeito Beame e também ao diretor da prova, Fred Lebow. A corrida de 1976 foi realizada assim e foi um grande sucesso popular, com grande participação dos moradores da cidade nas ruas. O que era para ser feito apenas uma vez, na comemoração de uma data histórica do país, acabou se tornando um percurso anual.

A maratona alcançou grande popularidade nacional e internacional de vez quando, dois anos mais tarde, em 1978, a norueguesa Grete Waitz quebrou o recorde mundial da prova feminina nas ruas da cidade, com um tempo de 2:32:30.[6] Waitz se tornaria um símbolo dessa prova e a venceria mais oito vezes.[7] Em 1981 foi a vez do americano Alberto Salazar quebrar o recorde mundial masculino – 2:08:13[7] – apenas para ter o recorde desqualificado pouco tempo depois, ao se descobrir, pela medição com odômetro usado em provas oficiais de atletismo, que a prova tinha uma distância cerca de 150 m inferior à distância oficial da maratona – 42.195 m – o que seria corrigido depois com um pequeno acréscimo no percurso.[8] Neste mesmo ano, a rede de televisão ABC começou a transmitir a corrida ao vivo para todos os Estados Unidos.[3]

No ano 2000, uma divisão de cadeirantes e competidores deficientes em bicicletas especiais foi adicionada e a partir de 2002, por causa do gigantismo que começou a lhe caracterizar, a largada das corredoras de elite passou a ser 35 minutos antes das dos homens e do resto dos atletas. Trinta anos depois de sua criação, a maratona tinha se transformado na maior do mundo em número de corredores e a cada ano dois milhões de novaiorquinos vão para as ruas saudar os participantes, em longas linhas humanas formadas nas calçadas de todos os cinco bairros.

Atualmente a direção geral da prova é de Mary Wittenberg, uma ex-corredora vencedora da Marine Corps Marathon nos anos 80, hoje CEO do New York Road Runners e a primeira mulher a dirigir uma grande maratona internacional.[9]

Percurso[editar | editar código-fonte]

A massa de atletas cruza a Ponte Verrazano.

O percurso inicial da maratona em seus primeiros anos consistia em voltas em torno do Central Park. Hoje o percurso passa por todos os cinco bairros de Nova York. Ele começa em Staten Island, pouco antes da Ponte Verrazano-Narrows, que leva os corredores até o Brooklyn. A ponte, normalmente com tráfego pesado, é fechada para veículos. Os corredores usam ambas pistas do nível superior e a pista e a pista oeste do nível inferior. Nos primeiros minutos da prova, a ponte fica coberta por uma multidão de atletas criando um espetáculo visual bastante associado ao evento.[10]

Após descerem da ponte, os corredores entram no Brooklyn por onde correm cerca de 18 km, passando por Bay Ridge, Sunset Park, Park Slope, Bedford-Stuyvesant, Williamsburg e Greenpoint. Com então 21 km percorridos desde a largada, cruzam a Pulaski Bridge, que marca a metade da maratona e a entrada de Long Island City, no Queens. Depois de correr cerda de 4 km neste bairro, os atletas cruzam o East River na Queensboro Bridge e entram em Manhattan. Neste ponto muito dos atletas começam a cansar, já que a subida desta ponte é considerada uma das partes mais difíceis do percurso.[10]

Entrando em Manhattan na marca dos 28 km, o percurso cruza a Primeira Avenida para o norte e entra no Bronx por uma milha, retornando a Manhattan pela Madison Avenue Bridge. Daí se dirige ao sul cruzando o Harlem, entra na Quinta Avenida e no Central Park. Na parte sul do parque, saem novamente dele e atravessam a Central Park South, uma grande rua que ladeia o lado sul do parque e onde milhares de espectadores se aglomeram para torcer e incentivar os atletas durante os últimos 1600 metros. Em Columbus Circle o percurso reentra no parque e termina depois de uma reta dentro, em frente à Tavern on the Green.[11] O tempo limite cronometrado oficialmente é de 8½ h contando da largada às 10:10 da manhã.[12]

Em 2008, devido ao grande número de participantes, a organização começou a usar um sistema de largada em "currais". As mulheres começaram a largar na frente e a massa de atletas masculinos largando separadamente em grupos de acordo com seus tempos prévios. Os tempos passaram a ser cronometrados através de chips amarrados aos sapatos, que calcula o tempo decorrido do momento em que o atleta cruza a linha de largada até o momento em que cruza a linha de chegada.[13] Durante a prova, os corredores também cruzam marcos computadorizados a cada 5 km e notificações por e-mail são enviadas às pessoas que seguem a corrida acompanhando o desempenho de atletas específicos. Apesar de oficialmente a prova usar a marcação do percurso em milhas, uma distância muito popular e segmentada no mundo anglófono, há marcações de distância de de 5 em 5 km, para indicar as parciais e para registrar qualquer recorde mundial que possa ser batido nas distâncias de 20 km, 30 km e outras distâncias menores em quilômetros reconhecidas pela IAAF.

Infraestrutura[editar | editar código-fonte]

As estatísticas referentes à estrutura de apoio dada pela organização da maratona impressionam por si só. Cerca de 100 pessoas trabalham fulltime o ano todo em função dela. No dia da prova, seis mil voluntários participam do apoio nas ruas. 2500 credenciais de imprensa são distribuídas e o jantar de massas na véspera da prova, oferecido pela Barilla, alimenta 15 mil atletas e seus convidados: 6840 libras de massa, 1800 libras de saladas diversas, 15 mil maçãs e 18 mil latas de cerveja light são consumidas nesta festa.[3]

Na linha de largada em Staten Island, o NYRR providencia a colocação de 1.450 banheiros portáteis, fornece 30 mil barrinhas de Powerbar, 90 mil garrafinhas de água e 40 mil copos de café aos atletas antes do início da prova. Durante o percurso, os voluntários entregam um total de 62.370 galões de água e 32.040 galões de Gatorade em 2.250.000 copos de papel, enquanto 80 fotógrafos profissionais tiram 450.000 fotos dos corredores. As 41 estações de apoio médico localizadas a cada quilômetro do percurso, são equipadas com cinco toneladas de gelo, 13.475 bandagens de esparadrapo e 390 tubos de vaselina.[3]

Recordes[editar | editar código-fonte]

A norueguesa Grete Waitz, o maior nome da história da Maratona de Nova York.

A Maratona de Nova York foi palco da quebra de cinco recordes mundiais em sua história, quatro femininos e um masculino. Dois deles, porém, foram desqualificados. Isto aconteceu na edição de 1981, quando o norte-americano Alberto Salazar - 2:08:13 - e a neozelandesa Allison Roe - 2:25:29 – quebraram as respectivas marcas vigentes, mas depois descobriu-se que este percurso teria 150 m a menos que a distância oficial de 42,195 km e os tempos invalidados. Os três recordes consecutivos quebrados pela norueguesa Grete Waitz (1978-79-80) constam das estatísticas oficiais da IAAF, mas mesmo assim são considerados suspeitos pela Association of Road Racing Statisticians, associação que cuida das estatísticas referentes às corridas de rua em todo mundo.[14]

A mesma Waitz é a recordista, de ambos os sexos, de vitórias na prova, com nove maratonas conquistadas nas décadas de 70-80, número nunca aproximado nos anos posteriores. Ela venceu todas as maratonas realizadas entre 1978 e 1988, com exceção das edições de 1981 e 1987.[14] A de 1987 foi vencida por outra norueguesa, Ingrid Kristiansen, o que faz com que a Noruega seja a nação mais vitoriosa na corrida feminina, com 10 vitórias. O norte-americano Bill Rodgers é o maior vencedor entre os homens, com quatro vitórias consecutivas, 1976-77-78-79. Dois anos depois de sua última vitória em Nova Iorque, Rodgers esteve no Brasil e venceu a Maratona do Rio de Janeiro.[15]

A edição de 2013 viu o milionésimo corredor cruzar a linha de chegada desde sua primeira edição, em 1970.[16] Em 2014, o número oficial de finalistas da maratona foi de 50.530, novo recorde mundial de participantes. Entre os 50.530 finalistas contam-se 30.108 homens e 20.422 mulheres.[17]

Fatos notáveis[editar | editar código-fonte]

  • Em 1970, o campeão da prova, Gary Muhrcke, e os nove outros primeiros colocados, receberam de presente um relógio de corrida. Em 2011, 1.167.000 de dólares foram distribuídos entre os atletas de elite, homens e mulheres, sendo 180.000 dólares aos dois vencedores, Geoffrey Mutai e Firehiwot Dado.[3][14]
  • Em 1994, o corredor mexicano German Silva liderava a prova junto como o compatriota Benjamim Paredes quando, atrapalhado por um carro da televisão, entrou por um caminho errado do percurso à cerca de 1200 m da chegada. Avisado, voltou ao percurso certo e conseguiu vencer a prova com 2s de vantagem sobre Paredes. A partir daí, passou a ser apelidado de "Wrong Way (Caminho Errado) Silva."[18]
  • Fred Lebow e Grete Waitz são os dois nomes de maior ligação com a história da maratona. Ele, o criador da corrida e figura singular e carismática em fotos e filmagens sempre com seu boné, sua barba e seu cronômetro à mão e ela a maior vencedora de todos os tempos. Lebow foi diagnosticado com um tumor cerebral em 1990, e para se despedir da maratona e comemorar seu 60º aniversário, em 1992 correu a prova com Waitz, sua grande amiga, a seu lado. Grete, uma estrangeira em Nova York e Fred, um romeno naturalizado americano que escapou do Holocausto e sofrendo há dois anos pelo tratamento de quimioterapia, foram acompanhados por alto falantes anunciando seu progresso quilômetro a quilômetro e seguidos por uma multidão emocionada até o Central Park.[19] Ela, uma maratonista de 2h30min, percorreu os 42 km ao lado de Lebow por todas as 5h32min35s que ele precisou para completar o percurso, caindo em seus braços após cruzar a linha de chegada. Grete Waitz nunca mais correu outra maratona.[20] Por ironia, os dois grande amigos morreriam de câncer, ele dois anos depois e ela em 2011.[21]
  • Em 2004, a britânica e ex-recordista mundial Paula Radcliffe venceu a prova com 3s de diferença para a queniana Susan Chepkemei e no ano seguinte o queniano Paul Tergat venceu com 1s de diferença para o sul-africano Rendrick Hamaala, nas duas chegadas mais apertadas da história da prova.[22][23]
  • A edição de 2008 registrou três mortes ocorridas por complicações provocadas pela corrida: o brasileiro Carlos José Gomes, de 58 anos, de São Paulo, morreu no hospital após desmaiar ao completar a prova em 4:12:15. A autópsia confirmou que ele possuía problemas preexistentes no coração e morreu de ataque cardíaco.[24] Joseph Marotta, 66 anos, americano de Nova Iorque, morreu horas depois de completa a prova andando em 9:16:46, também de ataque cardíaco.[24] Fred Costa, 41, de Cincinnati, morreu duas semanas depois de ter um colapso no meio do percurso da maratona, também de ataque cardíaco.[25]
  • O brasileiro Marílson Gomes dos Santos é o único sul-americano a ter vencido até hoje, em 2006 e 2008.[14]
  • A edição de 2012 acabou sendo cancelada após a passagem do Furacão Sandy uma semana antes da data marcada para a realização da prova.[26]
  • Na edição de 2013, Joy Johnson, de 86 anos, completou a maratona tornando-se na mulher mais velha do mundo a terminar a Maratona de Nova York. Morreu no dia seguinte.[27]
  • A edição de 2020 foi cancelada devido à pandemia de COVID-19.[28]

Vencedores[editar | editar código-fonte]

Nota:recorde da prova (M e F) recordes mundiais anteriores recordes mundiais anteriores anulados

Ano Vencedores Atletas
Masculino Feminino Largaram Chegaram
Nome Nacionalidade Tempo Nome Nacionalidade Tempo
2023 Tamirat Tola Etiópia 2:04:58 Hellen Obiri Quénia 2:27:23
2022 Evans Chebet Quénia 2:08:41 Sharon Lokedi Quénia 2:23:23 47.745
2021 Albert Korir Quénia 2:08:22 Peres Jepchirchir Quénia 2:22:39 ~30.000 25.020
2020 Não houve (**) x x x x x x x
2019 Geoffrey Kamworor Quénia 2:08:13 Joyciline Jepkosgei Quénia 2:22:38 53.640
2018 Lelisa Desisa Etiópia 2:05:59 Mary Keitany Quénia 2:22:48 52.814
2017 Geoffrey Kamworor Quénia 2:10:53 Shalane Flanagan Estados Unidos 2:26:53 50.773
2016 Ghirmay Ghebreslassie Eritreia 2:07:51 Mary Keitany Quénia 2:24:26 51995 51394
2015 Stanley Biwott Quénia 2:10:34 Mary Keitany Quénia 2:24:25 50229 49828
2014 Wilson Kipsang Quénia 2:10:59 Mary Keitany Quénia 2:25:07 50869 50530
2013 Geoffrey Mutai Quénia 2:08:24 Priscah Jeptoo Quénia 2:25:07 50740 50266
2012 Não houve (*) x x x x x x x
2011 Geoffrey Mutai Quénia 2:05:06 Firehiwot Dado Etiópia 2:23:15 47107 46795
2010 Gebre Gebremariam Etiópia 2:08:13 Edna Kiplagat Quénia 2:28:20 45344 44829
2009 Meb Keflezighi Estados Unidos 2:09:15 Derartu Tulu Etiópia 2:28:52 43660
2008 Marílson Gomes dos Santos Brasil 2:08:43 Paula Radcliffe Reino Unido 2:23:56 37899 37790
2007 Martin Lel Quénia 2:09:04 Paula Radcliffe Reino Unido 2:23:09 38557
2006 Marílson Gomes dos Santos Brasil 2:09:58 Jelena Prokopcuka Letónia 2:25:05 38368 37840
2005 Paul Tergat Quénia 2:09:30 Jelena Prokopcuka Letónia 2:24:41 37597 36856
2004 Hendrik Ramaala África do Sul 2:09:28 Paula Radcliffe Reino Unido 2:23:10 37257 36562
2003 Martin Lel Quénia 2:10:30 Margaret Okayo Quénia 2:22:31 35286 34729
2002 Rodgers Rop Quénia 2:08:07 Joyce Chepchumba Quénia 2:25:56 32560 31834
2001 Tesfaye Jifar Etiópia 2:07:43 Margaret Okayo Quénia 2:24:21 24057 23664
2000 Abdelkader El Mouaziz Marrocos 2:10:09 Ludmila Petrova Rússia 2:25:45 29930 29373
1999 Joseph Chebet Quénia 2:09:14 Adriana Fernandez México 2:25:06 32503 31786
1998 John Kagwe Quénia 2:08:45 Franca Fiacconi Itália 2:25:17 32398 29373
1997 John Kagwe Quénia 2:08:12 Franziska Rochat-Moser Suíça 2:28:43 31400 30427
1996 Giacomo Leone Itália 2:09:54 Anuta Catuna Romênia 2:28:18 29000 28182
1995 German Silva México 2:11:00 Tegla Loroupe Quénia 2:28:06 27634 26707
1994 German Silva México 2:11:21 Tegla Loroupe Quénia 2:27:37 31129 29735
1993 Andres Espinosa México 2:10:04 Uta Pippig Alemanha 2:26:24 28140 26597
1992 Willie Mtolo África do Sul 2:09:29 Lisa Ondieki Reino Unido 2:24:40 28656 27797
1991 Salvador Garcia México 2:09:28 Liz McColgan Reino Unido 2:27:32 26900 25797
1990 Douglas Wakiihuri Quénia 2:12:39 Wanda Panfil Polónia 2:30:45 25012 22774
1989 Juma Ikangaa Tanzânia 2:08:01 Ingrid Kristiansen Noruega 2:25:30 24996 24659
1988 Steve Jones Reino Unido 2:08:20 Grete Waitz Noruega 2:28:07 23463 22405
1987 Ibrahim Hussein Quénia 2:11:01 Priscilla Welch Reino Unido 2:30:17 22523 21244
1986 Gianni Poli Itália 2:11:06 Grete Waitz Noruega 2:28:06 20502 19689
1985 Orlando Pizzolato Itália 2:11:34 Grete Waitz Noruega 2:28:34 16705 15881
1984 Orlando Pizzolato Itália 2:14:53 Grete Waitz Noruega 2:29:30 16315 14590
1983 Rod Dixon Nova Zelândia 2:08:59 Grete Waitz Noruega 2:27:00 15193 14546
1982 Alberto Salazar Estados Unidos 2:09:29 Grete Waitz Noruega 2:27:14 14308 13599
1981 Alberto Salazar Estados Unidos 2:08:13 Allison Roe Nova Zelândia 2:25:29 14496 13226
1980 Alberto Salazar Estados Unidos 2:09:41 Grete Waitz Noruega 2:25:42 14012 12512
1979 Bill Rodgers Estados Unidos 2:11:42 Grete Waitz Noruega 2:27:33 11533 10477
1978 Bill Rodgers Estados Unidos 2:12:12 Grete Waitz Noruega 2:32:30 9875 8588
1977 Bill Rodgers Estados Unidos 2:11:28 Miki Gorman Estados Unidos 2:43:10 4823 3885
1976 Bill Rodgers Estados Unidos 2:10:10 Miki Gorman Estados Unidos 2:39:1 2090 1549
1975 Tom Fleming Estados Unidos 2:19:27 Kim Merritt Estados Unidos 2:46:14 534 339
1974 Norbert Sander Estados Unidos 2:26:30 Kathrine Switzer Estados Unidos 3:07:29 527 278
1973 Tom Fleming Estados Unidos 2:21:54 Nina Kuscsik Estados Unidos 2:57:07 406 282
1972 Sheldon Karlin Estados Unidos 2:27:52 Nina Kuscsik Estados Unidos 3:08:41 284 187
1971 Norman Higgins Estados Unidos 2:22:54 Beth Bonner Estados Unidos 2:55:22 246 168
1970 Gary Muhrcke Estados Unidos 2:31:38 x x x 127 55

(*) - a edição de 2012 foi cancelada devido aos estragos provocados pelo furacão Sandy na cidade de Nova Iorque uma semana antes.
(**) - a edição de 2020 foi cancelada devido à pandemia de COVID-19.

Vencedores por nações[editar | editar código-fonte]

Galeria[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «KEITANY DEFENDS NEW YORK MARATHON CROWN, BIWOTT WINS MEN'S RACE». IAAF. Consultado em 1 de novembro de 2015 
  2. «Maratona de Nova Iorque cancelada». O Público 
  3. a b c d e f g «The History of the New York City Marathon». City of New York Parks & Recreation. Consultado em 29 de março de 2013 
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  5. Bakken, Marius. «New York City Marathon - Welcome to the NYC Experience to Top Off Your Marathon Training». Marathon Training Schedule. Consultado em 29 de março de 2013 
  6. «Grete Waitz - Awards And Accomplishments». sports.jrank.org. Consultado em 29 de março de 2013 
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  8. «Salazar, Recovering From Injuries, Is on the Road Again, Ready to Race». The Los Angeles Times. Consultado em 29 de março de 2013 
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  12. «Marathon Time Limit?». MyNextRace. Consultado em 30 de março de 2013. Arquivado do original em 20 de julho de 2014 
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  18. «`WRONG-WAY' SILVA WINS N.Y. MARATHON DESPITE BLUNDER». The Deseret News. Consultado em 30 de março de 2013 
  19. «NEW YORK CITY MARATHON: Sports of The Times; Fred and Grete Win All of New York City». The New York Times. Consultado em 30 de março de 2013 
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  21. «Grete Waitz er død». Aftenpolten. Consultado em 30 de março de 2013 
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  25. NYC Marathon claims third victim, Newsday, 15-11-08[ligação inativa]
  26. «New York Marathon canceled, Bloomberg says». NBC. Consultado em 10 de outubro de 2013. Arquivado do original em 21 de outubro de 2014 
  27. «Morreu a mulher mais velha a terminar a Maratona de Nova Iorque». Arquivado do original em 11 de novembro de 2013 
  28. «20200624_2020 TCS New York City Marathon Scheduled for November 1 Is Canceled Due to Coronavirus Related Health and Safety Concerns». www.nyrr.org 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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