Maquiavelismo – Wikipédia, a enciclopédia livre

Detalhe de um retrato de Maquiavel com as insígnias de oficial público florentino. Obra de Santi di Tito, 1500.

Maquiavelismo é a denominação que se dá à doutrina política emanada do livro O Príncipe, escrito por Nicolau Maquiavel em 1513.

Elementos do maquiavelismo[editar | editar código-fonte]

Nesta obra e em outras como nos Discursos sobre as décadas de Tito Lívio, propõe Maquiavel, o modelo ideal de príncipe governante, fundando-se na sua experiência política como secretário de príncipes e em suas múltiplas leituras como historiador. Tem uma obsessão sobretudo como há de ser o caudilho que logre a unidade e independência da Itália, vítima de numerosas intrusões exteriores e divisões internas em múltiplas repúblicas que lutam entre si. Propõe, de fato, a figura de Fernando, o Católico por causa de sua astúcia.

O maquiavelismo é centrado nas ações de governo e dominância. A fim de adquirir estados, um líder é muitas vezes obrigado a agir de uma forma sem escrúpulos. Purgas, assassinatos e enganos podem ser necessários. Em seu livro posterior, the Discourses on Livy, esses temas ainda aparecem, embora desta vez ele fale sobre regimes republicanos.[1]


Referências

  1. Machiavelli, Niccolò (1998). The Prince (em inglês). [S.l.]: Oxford University Press. ISBN 9780192833976 
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