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Múcio Leão
Nome completo Múcio Carneiro Leão
Nascimento 17 de fevereiro de 1898
Recife
Morte 12 de agosto de 1969 (71 anos)
Rio de Janeiro
Nacionalidade brasileiro
Ocupação Jornalista, escritor e orador

Múcio Carneiro Leão (Recife, 17 de fevereiro de 1898Rio de Janeiro, 12 de agosto de 1969) foi um jornalista, escritor e orador brasileiro.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Filho do Dr. Laurindo Leão e de Maria Felicíssima Carneiro Leão. Fez os estudos primários na Recife natal, no Instituto Ginasial Pernambucano. Ingressou na tradicional Faculdade de Direito, onde bacharelou-se em 1919.

Tão logo diplomou-se, mudou para o Rio de Janeiro, trabalhando como redator no jornal Correio da Manhã, logo atingindo seus artigos críticos posição de destaque. Transferiu-se para o Jornal do Brasil em 1923 e, em 1941, junto a outros intelectuais, como o também escritor Cassiano Ricardo, fundou o jornal “A Manhã”, criando um caderno literário que compôs uma história da literatura no Brasil, publicada até 1950.

Múcio Leão exerceu funções públicas no Governo Federal, e ainda foi lente do curso de Jornalismo da Universidade do Brasil.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Seus livros principais:

  • Ensaios Contemporâneos, crítica (1923);
  • Tesouro Recôndito, poesias (1926);
  • A Promessa Inútil e Outros Contos (1928);
  • No Fim do Caminho, romance (1930);
  • Prêmio de Pureza, contos (1931);
  • Castigada, romance (1934);
  • Os Países Inexistentes, poesias (1941);
  • Poesias (1949);
  • Emoção e Harmonia, ensaios (1952);
  • O Romance de Machado de Assis, conferência, (1952):
  • Salvador de Mendonça, ensaio bibliográfico (1952);
  • Capistrano de Abreu e a Cultura Nacional, conferência (1953);
  • A Poesia Brasileira na Época Colonial, conferência, (1954);
  • João Ribeiro, ensaio (1954);
  • José de Alencar, ensaio (1955);
  • O Contista Machado de Assis, conferência, (1958).

Excertos[editar | editar código-fonte]

"Poeta, ser estranho, ser enigmático entre os seres!
Vejo-o, isolado das cores, das formas e das ideias,
Isolado, nessa crepuscular solidão que o acompanha."
(in: Poesias, 1949)

Academia Brasileira de Letras[editar | editar código-fonte]

Quarto ocupante da cadeira 20, que tem por patrono José de Alencar. Eleito em 19 de setembro de 1935, tomou posse em 16 de novembro do mesmo ano, sendo recebido por Pereira da Silva.

Ocupou diversos cargos administrativos na Academia: segundo-secretário (1936); primeiro-secretário (1937 e 1938); secretário-geral (1942, 1943, 1946 e 1948), sendo eleito seu presidente em 1944.

Dentre seus trabalhos no Silogeu destacam-se a organização de diversos volumes, notadamente a obra de João Ribeiro.

Para saber mais[editar | editar código-fonte]

  • FILHO, Murilo Melo – Múcio Leão – Centenário, edição da Academia Brasileira de Letras, Rio de Janeiro, 1998.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]


Precedido por
Humberto de Campos
ABL - quarto acadêmico da cadeira 20
1935 — 1969
Sucedido por
Aurélio de Lira Tavares


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