Mão de obra – Wikipédia, a enciclopédia livre

Reunião de uma equipe de trabalho de uma indústria no Brasil.

O termo mão de obra tradicionalmente designa o emprego manual direto na produção industrial. Para efeito de apuração de custos, distingue-se a mão de obra direta (o trabalho diretamente empregado na fabricação de um bem ou serviço), e a mão de obra indireta (o trabalho realizado em atividades frequentemente indivisíveis, de supervisão ou apoio à produção, tais como a manutenção de máquinas e equipamentos, limpeza ou vigilância).[1]

O custo da mão de obra designa a parcela correspondente ao trabalho dentro do custo total de um objeto fabricado ou de um serviço prestado.

Segundo Manel dos Santos Costa Rocha, "quando o tempo de trabalho do operário pode ser identificado com o produto, lote de produtos, processo fabril ou centro de custos, o salário correspondente é considerado como mão de obra direta." Ou seja: mão de obra direta é o salário do operário cuja ocupação está diretamente relacionada ao produto que está sendo fabricado. Os demais operários (. . .) embora imprescindíveis à tarefa de produzir, não se encontram diretamente identificados com um determinado produto ou centro de custos. Nesse caso, serão considerados como mão de obra indireta".[2]

Por metonímia, a palavra pode designar também o conjunto dos trabalhadores de uma fábrica, de uma empresa ou, no sentido de população ativa, os trabalhadores de uma determinada área geográfica.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. SANDRONI, Paulo. Dicionário de Economia. São Paulo: Abril Cultural, 1985, p. 255.
  2. LEONE, George Sebastião Guerra. Custos: um enfoque administrativo, 9ª ed., Rio de Janeiro: Editora da Fundação Getúlio Vargas, 1987, p.101, apud "Custo de mão de obra e encargos sociais", por Wellington Rocha.