Mânio Emílio Lépido (cônsul em 11) – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Nota: Não confundir com Mânio Emílio Lépido, cônsul em 66 a.C..
Mânio Emílio Lépido
Cônsul do Império Romano
Consulado 11 d.C.

Mânio Emílio Lépido (em latim: Manius Aemilius Lepidus) foi um político romano da gente Cornélia eleito cônsul em 11. Lépido era filho ou sobrinho de Marco Emílio Lépido, o Jovem.

Carreira[editar | editar código-fonte]

Depois de 5 a.C., mas antes de seu consulado, Lépido foi admitido no colégio dos áugures.[1]

Tácito conta que o imperador Augusto, discutindo possíveis rivais ao seu sucessor, Tibério, em seu leito de morte, descreveu Lépido como sendo digno de se tornar imperador (em latim: capax imperii), mas desdenhoso em relação ao poder supremo.[2]

Em 20, Mânio defendeu sua irmã (ou prima), Emília Lépida, em seu julgamento por acusações de adultério, envenenamento e consulta a astrólogos. No julgamento de Clutório Prisco, Lépido argumentou, sem sucesso, que a proposta de pena de morte era excessivamente dura.[3][4]

Em 21, Tibério nomeou-o procônsul da Ásia.

Família[editar | editar código-fonte]

Sabe-se que Lépido teve uma filha, Emília Lépida, esposa do futuro imperador Galba.

Árvore genealógica[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Cônsul do Império Romano
Precedido por:
Públio Cornélio Dolabela

com Caio Júnio Silano
com Sérvio Cornélio Lêntulo Maluginense (suf.)
com Quinto Júnio Bleso (suf.)

Mânio Emiílio Lédio
11

com Tito Estacílio Tauro
com Lúcio Cássio Longino (suf.)

Sucedido por:
Germânico

com Caio Fonteio Capitão
com Caio Visélio Varrão (suf.)


Referências

  1. Martha W. Hoffman Lewis, The Official Priests of Rome under the Julio-Claudians (Rome: American Academy, 1955), p. 43
  2. Tácito, Anais, 1.13
  3. Shotter, D. C. A. (1969). «The Trial of Clutorius Priscus». Greece & Rome. 16 (1): 14–18. JSTOR 642891 
  4. Rogers, Robert Samuel (1932). «Two Criminal Cases Tried before Drusus Caesar». Classical Philology. 27 (1): 75–79. JSTOR 265249 
  5. Michael Harlan, Roman Republican Moneyers and their Coins 63 BC - 49 BC, Londra, Seaby, 1995, pag. 3.
  6. Ronald Syme, L'aristocrazia augustea, Rizzoli Libri, Milano, 1993, ISBN 978-8817116077, tavola IV.