Lutino – Wikipédia, a enciclopédia livre

Periquito-australiano lutino. Amarelo, com olhos vermelhos

Lutino é uma padronagem de aves, originada de um fenômeno genético chamado Lutinismo, que nada mais é que um defeito genético que impede a síntese de melanina pelas aves.[1][2] Desta forma, na ausência da melanina, as aves mostram-se na cor de seus pigmentos restantes que, no caso dos Agapornis e da grande maioria dos psitacídeos, são as psitacinas, pigmentos que vão do amarelo limão ao vermelho.[3]

Essa padronagem presente em calopsitas tornou-se muito popular e surgiu nos Estados Unidos em 1958. Também ocorre nos periquitos australianos.

A calopsita que tem essa padronagem tende a ter o corpo todo claro (que vai do amarelo forte ao quase branco total) com pés claros, cabeça e crista amarela, bochechas e olhos vermelhos e bico marfim.

Padronagens[editar | editar código-fonte]

Periquito-australiano lutino à direita, e albino à esquerda.

Periquito Lutino[editar | editar código-fonte]

Criada diversas vezes durante o século XIX, só foi definitivamente fixada nos anos trinta do século passado. Os Lutinos têm uma tonalidade fortemente amarela e olhos vermelhos. A cera dos machos adultos é de cor púrpura, ao contrário do azul normal. A cera das fêmeas é de cor acastanhada como é normal. Tanto o bico do macho quanto o da fêmea são de cor amarelo forte e a pele das patas é cor de rosa claro tal como acontece com os Albinos. Esta variedade é recessiva relacionada com o sexo.

Periquito Albino[editar | editar código-fonte]

O periquito Albino é um periquito todo branco e que possui os olhos vermelhos.

Periquito Comum[editar | editar código-fonte]

O periquito comum é aquele periquito que possui em seu dorso listras uniformes que seguem do topo da cabeça até a ponta das asas. Estes periquitos podem ter diversas cores como: verde, celeste (azul claro), cobalto (azul escuro), cinza, verde cinza, violeta, malva, etc.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Leucismo | Wiki Aves - A Enciclopédia das Aves do Brasil». www.wikiaves.com.br. Consultado em 26 de agosto de 2018 
  2. D’Angieri, Alessandro (Outubro de 2017). «LUTINISMO PARCIAL: VERDES PARCIAIS E AZUIS PARCIAIS NOS AGAPORNIS - AGASSCOM NEWS 1ª EDIÇÃO» (PDF). AGASSCOM – WAC, CENTRO CONFEDERATIVO ORNITOLÓGICO MUNDIAL DE AGAPORNIS 
  3. LUTINISMO NA CRIAÇÃO DE AGAPORNIS - Matéria publicada na Revista Brasil Ornitológico nº 31 por Alessandro D'Angieri.
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