Lucia Koch – Wikipédia, a enciclopédia livre

Lucia Koch
Nascimento 1966
Porto Alegre
Residência Brasil
Cidadania Brasil
Alma mater
Ocupação professora universitária, fotógrafa, escultora
Empregador(a) Universidade de São Paulo, Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo
Página oficial
http://www.luciakoch.com

Lucia Koch ou Lucia Machado Koch (Porto Alegre, 1966) é uma artista multimídia, escultora e fotógrafa brasileira. Sua produção constitui-se em torno das relações entre arte e arquitetura. A artista trabalha com a luz e a espacialidade promovendo alterações que reorganizam a compreensão visual dos espaços e redefinem as percepções do público.[1][2]

Seu trabalho é influenciado pelo movimento da Matemática Moderna, que contribui para uma prática artística marcada por um pensamento investigativo em torno de diferentes modos de resolução de um problema lógico. Assim, método de pesquisa e de criação são aspectos essenciais do fazer artístico de Lucia Koch, que acrescenta novas experiências sensoriais e estéticas à arte brasileira, com intervenções que consideram os usos sociais e públicos dos espaços arquitetônicos. Ela é umas das fundadoras do grupo Arte Construtora; participou do Jardim Miriam Arte Clube (JAMAC) e atua no projeto ali:leste, ambos projetos que realizam ações artísticas na periferia paulistana. Sua obra está presente em coleções de importantes instituições culturais do Brasil e de outros países.

Formação acadêmica[editar | editar código-fonte]

Formou-se em Artes Plásticas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em 1989. Na mesma universidade concluiu, em 2000, o mestrado em Artes visuais com a dissertação Cores Impuras, sob orientação de Sandra Rey.[3][4]

Em 2008, sob orientação de Carlos Fajardo, defendeu doutorado em Poéticas visuais pela Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP), com a tese Estados Alterados do Lugar, em que abordou alterações na arquitetura de espaços por meio de transformações na luz ambiente.[5]

Trajetória[editar | editar código-fonte]

Atua como docente na área de Artes desde 1991, tendo lecionado na Escola Projeto, na Universidade Feevale, na UFRGS e também na Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP).[6] Desde 2012, é professora do Departamento de Artes Plásticas (CAP) e do Programa de pós-graduação em Poéticas visuais da ECA-USP.[7][8]

No início da década de 1990, Lucia Koch começou a fazer intervenções em espaços domésticos, prática que seria estendida a espaços institucionais e públicos. Participou da fundação do grupo Arte Construtora, em 1992, integrando-o até 1996. Com a proposta de ocupar espaços arquitetônicos e ambientes naturais, o grupo realizava intervenções artísticas. Dentre elas, está aquela realizada em 1994 no Parque Modernista, em São Paulo, um espaço marcado pelo abandono das autoridades e que foi tomado pelo Arte Construtora como objeto de reflexões sobre a permanência do lugar, sua situação de esquecimento e as condições de transformação que marcam a memória coletiva. Outra intervenção de destaque foi realizada num importante marco histórico brasileiro, a Ilha da Pólvora, Porto Alegre, em 1996, resultando em um espaço de convivência, a partir de uma proposta que trazia como alguns de seus elementos os afetos de antigos habitantes da região e a memória do território.[9][10][11][12]

Ao longo de sua existência, o Arte Construtora foi composto pelos artistas Lucia Koch, Luisa Meyer, Elaine Tedesco, Marijane Ricacheneisky, Mima Lunardi, Nina Moraes, Rochelle Costi, Carlos Pasquetti, Elcio Rossini, Fernando Limberger, Iran do Espírito Santo, Jimmy Leroy, Marepe e Renato Heuser. A experiência, constituída pelo diálogo entre os artistas, em alguma medida, promovia uma criação marcada tanto pela individualidade como pela partilha, o que foi fundamental para a trajetória de Lucia Koch.[13]

Nos anos de 2004 a 2006, Lucia Koch participou, ao lado de Mônica Nador e Fernando Limberger, do Jardim Miriam Arte Clube (JAMAC), realizando projetos artísticos na periferia paulistana, com populações muitas vezes afastadas do circuito artístico institucionalizado.[14][15][16] Desde 2019, coordena com outros artistas o projeto ali:leste - ALI é acrônimo para arte livre itinerante -, realizado há mais de 15 anos e definido como "uma escola nômade de arte que estabelece trânsitos entre centros e periferias que atua no distrito de Cidade Tiradentes, extremo leste da cidade de São Paulo."[17][18][19]

Sua primeira exposição individual, Esculturas, pelo Projeto Macunaíma, ocorreu no Espaço Alternativo da Funarte, Rio de Janeiro, em 1988.[3] Desde então, Lucia Koch participa de exposições individuais e coletivas no Brasil e em diversos países, tendo sua obra representada em coleções de importantes museus e instituições pelo mundo.

Entre grandes eventos e bienais, participou da Bienal de Pontevedra, Espanha (2000),[20] da 27ª Bienal Internacional de São Paulo (2006),[21] 11ª Bienal de Lyon, na França (2011),[22] da 2ª, 5ª e 8ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul (1999, 2005 e 2011),[23][24][25] do Panorama da Arte Brasileira (2001 e 2007)[26][27] no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP), entre outros.[3]

A artista foi uma das finalistas do 4º Prêmio Jameel (2016), premiação internacional de arte contemporânea e design inspirada na tradição islâmica e organizada pelo Victoria and Albert Museum (Londres).[28] No site da instituição, Lucia Koch foi descrita como uma artista que:

cria intervenções arquitetônicas, cobrindo fachadas, claraboias e janelas com materiais translúcidos e filtros, investigando questões de luz e espacialidade.[29]

PROPAGANDA (Folie), compõe a obra PROPAGANDA (2021), de Lucia Koch. São intervenções em outdoors com fotografias de caixas e de embalagens vazias que a artista coletou em Brumadinho e Belo Horizonte. Local: Instituto Inhotim

Em 2021, Lucia Koch foi convidada, junto com outros artistas, a desenvolver projetos para o Instituto Inhotim, em Brumadinho, Minas Gerais. Elaborou o site specific Propaganda (2021), uma série que ocupa simultaneamente espaços do município de Brumadinho e do Instituto Inhotim. A obra constitui-se de um conjunto de intervenções em outdoors, feitas com fotografias de caixas e de embalagens vazias que a artista coletou não só em Brumadinho, como também em Belo Horizonte, ambas cidades do estado de Minas Gerais.[30][1]

O fazer artístico de Lucia Koch[editar | editar código-fonte]

O trabalho de Lucia Koch tem como foco estruturas perceptivas, tornadas visíveis em situações que a artista cria em espaços arquitetônicos e em elementos como claraboias, janelas, portas, telhados e muros.[31] Por meio de intervenções, explora a incidência e a percepção da luz e os fenômenos daí resultantes: cores, nuances, sombras, refração, projeção.[32] A partir do intenso diálogo com a arquitetura dos espaços, Lucia Koch cria estados alterados de lugares, propondo intervenções que reorientam as percepções dos sujeitos e reorganizam a compreensão visual dos espaços.[1][2]

Lucia Koch teve um envolvimento próximo com o movimento da Matemática Moderna, devido ao convívio com sua mãe, a pesquisadora Maria Celeste Machado que, segundo a própria Lucia, foi responsável por ensinar-lhe "a pensar com desenhos de máquinas e cores".[33] A relação com este movimento parece ter colaborado para que Lucia Koch estabelecesse, em sua prática artística, a disposição para um pensamento investigativo, autônomo e criativo em torno das variadas formas de resolução de um problema lógico que um dado conjunto de variáveis aponta. Mais que a exterioridade criada, seu trabalho tem como marca principal o método de pesquisa e criação.[34]

Os usos dos espaços arquitetônicos são definidores das intervenções de Lucia Koch, que modifica os próprios ambientes expositivos que lhe são destinados. Ao considerar a história social dos espaços, sua obra dialoga com o entorno e seus atores, sendo marcada por um caráter tanto processual como público. Já a luz é elemento nuclear em seu trabalho, empregada como recurso à percepção tanto física como afetiva dos espaços, possibilitando reelaborações da relação das pessoas com o meio em que se encontram. Por meio de filtros ou de chapas coloridas, a artista ativa a luz existente nos ambientes e modifica suas cores.[35][36]

Segundo, Lucia Koch

Quando você usa a cor como filtro, força os outros a verem como a luz acontece naquele espaço. E tem também a ideia meio matemática da cor mais como um atributo do que como coisa. Elemento relacional. Interferir com a cor afeta a relação entre as coisas.[37]

O artista Cao Guimarães afirma que a obra de Lucia Koch coloca o público para além da contemplação. Inserido na obra, enquanto receptor de projeções, não está distante, mas é como se fizesse parte da cor, tomando um banho de cor que o coloca como parte constitutiva da obra.[37]

Acervos que possuem suas obras[editar | editar código-fonte]

Dusk and Dawn, instalação de Lucia Koch na sede corporativa da TEGNA, em Tyson's Corner, Virginia (EUA)

Prêmios[editar | editar código-fonte]

2010 - XI Prêmio Marc Ferrez de Fotografia, FUNARTE.[48]

2004 - Prêmio CNI-SESI Marcantônio Vilaça para as Artes Plásticas, CNI-SESI.[49]

Referências

  1. a b c «Novas obras de Lucia Koch e Rommulo Vieira Conceição em Inhotim». Prêmio Pipa. 8 de setembro de 2021. Consultado em 1 de outubro de 2021 
  2. a b Anjos, Moacir dos (2009). «A prática dos conjuntos». Lucia Koch (PDF). São Paulo: Aeroplano. p. 43. ISBN 978-85-7820-030-5 
  3. a b c «Lucia Koch». Enciclopédia Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural. 4 de maio de 2021. ISBN 978-85-7979-060-7. Verbete da Enciclopédia. Consultado em 4 de junho de 2017 
  4. «Dissertações - mestrado 2000». Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Artes. Consultado em 11 de abril de 2022 
  5. Koch, Lucia Machado (2008). Estados alterados do lugar (Tese). São Paulo: Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo. p. 6. Consultado em 11 de abril de 2022
  6. «Projeto pedagógico do curso de bacharelado em Artes Visuais» (PDF). FAAP - Fundação Armando Alvares Penteado. 2 de fevereiro de 2021. p. 5. Consultado em 24 de março de 2022 
  7. «Docentes do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais». ECA - Escola de Comunicações e Artes. Consultado em 20 de setembro de 2021 
  8. «Corpo docente - Departamento de Artes Plásticas - ECA/USP 2021». ECA - Escola de Comunicações e Artes. 2021. Consultado em 20 de setembro de 2021 
  9. «Lucia Koch». Prêmio Pipa. Julho 2016. Consultado em 4 de junho de 2017 
  10. «Perdidos no espaço no FSM 2003 - Arte construtora». Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Consultado em 11 de junho de 2021 
  11. Araujo, Virgínia Gil (2003). «As intervenções urbanas do arte construtora». Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. ARS. 1 (2): 73-77. ISSN 2178-0447. doi:10.1590/S1678-53202003000200006. Consultado em 8 de abril de 2022 
  12. Machado, Cassiano Elek (11 de novembro de 1996). «'Casa da Pólvora' expõe arte em ruína». Ilustrada. Folha de S. Paulo. Consultado em 8 de abril de 2022 
  13. Anjos, Moacir dos (2009). «A prática dos conjuntos». Lucia Koch (PDF). São Paulo: Aeroplano. p. 17. ISBN 978-85-7820-030-5 
  14. «Membro do júri: Lúcia Koch». Outrosterritorios. 28 de dezembro de 2018. Consultado em 20 de setembro de 2021 
  15. Assunção, Thais (2012). «Cronologia». JAMAC: Jardim Miriam Arte Clube. São Paulo: Pinacoteca do Estado. p. 47. ISBN 978-85-99117-96-5. Consultado em 19 de outubro de 2021 
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  17. Balbi, Clara (25 de agosto de 2019). «Artistas lançam escola nômade de cultura na periferia de São Paulo». Ilustrada. UOL. Folha de S. Paulo. Consultado em 21 de setembro de 2021 
  18. «Ali:leste, um projeto de arte na Cidade Tiradentes – Bruno Dunley». Escola da Cidade. 19 de junho de 2021. Consultado em 21 de setembro de 2021 
  19. «Artistas lançam caixa com fotografias e gravuras em prol de escola de arte livre itinerante na Zona Leste de São Paulo». Arqbrasil. Consultado em 23 março 2022 
  20. «26ª Bienal de Arte de Pontevedra». Enciclopédia Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural. 14 de fevereiro de 2018. ISBN 978-85-7979-060-7. Verbete da Enciclopédia. Consultado em 24 de março de 2022 
  21. Lagnado, Lisette; Pedrosa, Adriano (ed). 27ª Bienal de São Paulo: como viver junto. São Paulo: Fundação Bienal, 2006. p. 564. ISBN 9788585298296
  22. «Lúcia Koch: New Development 2011». Universes in Universes (Obra apresentada na 11ª Bienal de Lyon) (em inglês). Consultado em 21 de setembro de 2021 
  23. «2ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul». Enciclopédia Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural. 19 de fevereiro de 2018. ISBN 978-85-7979-060-7. Verbete da Enciclopédia. Consultado em 24 de março de 2022 
  24. Gruner, Ricardo (4 de outubro de 2011). «Mostra da Bienal do Mercosul reflete sobre histórias e limites». Jornal do Comércio. Consultado em 21 de setembro de 2021 
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  28. «Lucia Koch está entre finalistas do Jameel Prize». Select. 20 de janeiro de 2016. Consultado em 12 de abril de 2022 
  29. «Jameel Prize 4». Victoria and Albert Museum (Relação dos artistas selecionados ao Prêmio Jameel) (em inglês). Consultado em 20 de setembro de 2021 
  30. Cassese, Patrícia (28 de agosto de 2021). «Instituto Inhotim apresenta nova exposição e novas obras comissionadas». Diversão. O Tempo. Consultado em 1 de outubro de 2021 
  31. Ramiro, Mário (2008). «Artists on artists: Mário Ramiro on Lucia Koch». New Art Publications. BOMB Magazine (em inglês) (102): 30–31. ISSN 0743-3204. Consultado em 21 de dezembro de 2021 
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  34. Anjos, Moacir dos (2009). «A prática dos conjuntos». Lucia Koch (PDF). São Paulo: Aeroplano. p. 13. ISBN 978-85-7820-030-5 
  35. Maiztegui, Natalia Feldens (2015). Percursos de luz e cor: xilogravura, vitrais e sala de aula (Trabalho de conclusão de graduação). Porto Alegre: Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. p. 13. Consultado em 21 de dezembro de 2021
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  43. Cameron, Dan (2016). Lucia Koch. entrevista Jochen Volz. São Paulo: APC - Associação para o Patronato Contemporâneo. p. 205. ISBN 9788566741056 
  44. Gomes, Paulo César Ribeiro (27 de dezembro de 2021). «O projeto MAC 21: compartilhando uma experiência de exceção» (PDF). p. 6. Consultado em 27 de dezembro de 2021 
  45. Amarante, Leonor (26 de junho de 2021). «Primeiro catálogo do MACRS destaca importância de seu acervo». Arte!Brasileiros. Consultado em 12 de abril de 2022 
  46. «Museu Nacional de Brasília exibe acervo em exposição multimídia». SECEC - Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa. 4 de fevereiro de 2015. Consultado em 20 de setembro de 2021 
  47. «Collection online: Lucia koch». National Gallery of Victoria (Coleção permanente da Galeria Nacional de Victoria). Consultado em 27 de dezembro de 2021 
  48. «Relação de contemplados com o XI Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia» (PDF). Funarte: portal das artes. Funarte. Ministério da Cultura. p. [1]. Consultado em 10 de junho de 2021 
  49. Nascimento, Ana Paula (27 de dezembro de 2005). «Visuais - arte que transforma». Folha de Londrina. Consultado em 11 de junho de 2021 

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