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Lorde de Man
Monarquia

Real brasão de armas do Lorde de Man
Rei Charles em 2012
Titular:
Carlos III
Título: Sua Majestade
Herdeiro aparente: Guilherme, Príncipe de Gales
Primeiro Lorde: Jorge III da Grã-Bretanha
Formação: 1504

O título Lorde de Man ou Senhor de Man (em língua manesa:Çhiarn Vannin, em língua inglesa:Lord of Mann) é utilizado pelos monarcas do Reino Unido na Ilha de Man. Que são Lorde Protetor[1][2] e chefe de estado da ilha.

Relacionamento com a Coroa[editar | editar código-fonte]

Desde 1399, os reis e lordes de Man existiam em uma posição do feudalismo como vassalos do reinando Rei da Inglaterra e, posteriormente, do Reino da Grã-Bretanha e do Reino Unido, que era o mais alto soberano da ilha. O titulo de 'Lorde Proprietário' foi revestido à Coroa pelo “Ato de Compra da Ilha de Man de 1765” e, portanto, deixou de existir separadamente. Jorge III tornou-se o primeiro monarca britânico da Ilha a ser estilizado como "Lorde de Man", em 1769 [3] No entanto, por razões de cultura e tradição, o título de Lorde de Man continua a ser usado. Por estas razões, durante o Brinde Leal, os moradores da ilha dizem O Rei, Lorde de Mann.

O título é Lorde de Mann independente de sexo. Entrementes, durante o reinado de Vitória do Reino Unido o título foi estilizado como Lady de Mann.[4]

O nome latim formal é Dominus Manniae.

Analogicamente, o monarca britânico, seja homem ou mulher, é estilizado de "Duque de Lencastre".

Lista de lordes[editar | editar código-fonte]

Antes de 1504, o soberano da ilha era chamado de Rei de Mann.[5]

Século XVI[editar | editar código-fonte]

Disputa (1594–1607)[editar | editar código-fonte]

Em 1598, uma disputa sobre a sucessão entre os filhos de Ferdinando Stanley, 5.º Conde de Derby e o irmão deste, Guilherme Stanley, 6.º Conde de Derby. Foi decidido pelo “O Mais Honorável Conselho Privado de Sua Majestade que o direito sobre a ilha de Mann pertencia a Isabel I de Inglaterra, e que as cartas patentes de 1405 que haviam passado a ilha á família Stanley eram nulos.[6][7]

A rei, em consideração aos "diversos e eminentes trabalhos realizados para ela e para seues predecessors pela honorável e nobre Casa de Stanley," desistiu de seus direitos e indicou que o Conselho Privado seria o mais indicado para decidir-se na questão da herança.

Os lordes da Lei do Conselho Privado decidiram "a permissão obtida pelas cartas patentes pelo Grande Selo de Inglaterra estão regidos pela Lei Comum da Inglaterra, onde a herança paassará aos descendentes em geral, e não para os de linhagem masculine. ", outrossim, a ilha foi entregue para as filhas de Ferdinando.[8][9] [10][11]

Regentes (1607–1609)[editar | editar código-fonte]

Na sequência da resolução da disputa de sucessão, foi decidido que as filhas de Ferdinando Stanley eram os herdeiros legítimos. Como a mais velha delas não havia chegado à maioridade ainda, dois lordes temporários de Man foram nomeados por Jaime I, [12] para que as filhas herdeiras pudessem desfrutar dos rendimentos da ilha.

Após a chegada da maioridade dos herdeiros do senhorio da ilha de Man, os direitos sobre a ilha foram vendidos para o seu tio, Guilherme Stanley. Ele assumiu o título de Lorde de Mann após a passagem de uma lei do Parlamento.[13]

Século XVII[editar | editar código-fonte]

Revestimento[editar | editar código-fonte]

Em 1765, Carlota Murray vendeu a soberania da ilha de Mann ao governo da Grã-Bretanha por £70,000. Com o Ato do Parlamento em seguida, a ilha foi restituída à coroa britânica e desde então é propriedade do soberano inglês.[14]

Referências

  1. «Tynwald – Tynwald of Today». Consultado em 16 de janeiro de 2012. Arquivado do original em 3 de dezembro de 2008 
  2. «A new electorate for the Isle of Man». BBC News. 19 de novembro de 2006. Consultado em 11 de maio de 2010 
  3. http://www.royal.gov.uk/MonarchUK/QueenandCrowndependencies/IsleofMan.aspx,
  4. Writings of Edward Callow in 1899. Note that one 'n' is used in Callow's book.
  5. Kings & Lords of Mann – Isle of Man Government Manx National Heritage:
  6. Callow, Edward (2007), From King Orry to Queen Victoria: A Short and Concise History of the Isle of Man, ISBN 1432682954, Gardners Books 
  7. Note 20 – ManxSoc Vol 12 Parr's Abstracts
  8. Guilherme, Sixth Earl of Derby, 1610–1627[ligação inativa]
  9. Mills, M A (1821), Ancient Ordinances and Statute Laws of the Isle of Man, Douglas, pp. 522–527 
  10. Mills, op. cit, pp.514–522
  11. Independent: 30 November 2007[ligação inativa]. 29 November 2007. [1][ligação inativa]. Retrieved on 22 December 2007
  12. pp88 – Manx Soc vol 9 'Monumenta de Insula Manniae – Vol 3'
  13. An Act for assuring and establishing the Isle of Man in the name and blood of Guilherme, Earl of Derby, 1909, Private Act c.4
  14. Pages Isle of Man – Act of Revestment[ligação inativa]