Lista de mamíferos de Portugal – Wikipédia, a enciclopédia livre

Mamíferos terrestres[editar | editar código-fonte]

Nome Comum
(Nome científico)
Distribuição Distribuição em Portugal[1] Habitat Observações Foto
Ordem Rodentia Bowdic, 1821
Família Sciuridae Fischer de Waldheim, 1817
Esquilo-vermelho
Sciurus vulgaris
Linnaeus, 1758
Mapa Florestas de coníferas, florestas mistas, parques e jardins. Extinto em Portugal desde o século XVI, voltou a colonizar o norte do país a partir de populações espanholas. Foram tentadas algumas introduções no centro do país na década de 90, existindo actualmente uma população bem estabelecida no Parque Florestal de Monsanto [2] e no Parque Natural da Serra da Estrela.[3] Esquilo-vermelho
Ordem Rodentia Bowdich, 1821
Família Gliridae Muirhead in Brewster, 1819
Leirão
Eliomys quercinus
(Linnaeus, 1766)
Distribuição Mapa Florestas de coníferas ou caducifólias, pomares e jardins. Também conhecido por leirão-dos-pomares ou rato-dos-pomares. Leirão
Ordem Rodentia Bowdich, 1821
Família Cricetidae G. Fischer, 1817
Rato-dos-lameiros
Arvicola amphibius
(Linnaeus, 1758)
Distribuição aproximada Cursos de água com margens íngremes e muito vegetadas, zonas pantanosas e prados. Sinónimo: Arvicola terrestris.
Presente no norte de Portugal e Espanha (mapa incorrecto nesse aspecto).[4]
Rato-dos-lameiros
Rato-de-água
Arvicola sapidus
Miller, 1908
Distribuição Mapa Cursos de água de corrente fraca, com margens ricas em vegetação. Rato-de-água
Rato-do-campo-de-cauda-curta
Microtus agrestis
(Linnaeus, 1761)
Distribuição Mapa Prados, charnecas, bosques abertos, dunas, preferindo zonas húmidas. Rato-do-campo-de-cauda-curta
Rato-do-campo-comum
Microtus arvalis
(Pallas, 1778)
Distribuição Mapa Terrenos agrícolas, prados e bosques. Em Portugal ocorre apenas a noroeste do território, na região de Trás-os-Montes. Rato-do-campo-comum
Rato de Cabrera
Microtus cabrerae
Thomas, 1906
Mapa Bosques abertos, campos e pastagens, geralmente perto de água ou húmidos. Endemismo ibérico.
Rato-cego-mediterrânico
Microtus duodecimcostatus
(de Selys-Longchamps, 1839)
Distribuição Mapa Amplamente distribuído; atinge densidades elevadas especialmente em pomares e outras zonas agrícolas. Também conhecido por rato-dos-prados-mediterrânico.
Hábitos fossoriais.
Rato-cego
Microtus lusitanicus
(Gerbe, 1879)
Mapa Grande variedade de habitats, incluindo zonas naturais (galerias ripícolas e bosques) e zonas agrícolas (terras cultivadas, pomares e pastagens). Também conhecido por rato-dos-prados-lusitânico.
Hábitos fossoriais.
Rato-cego
Ordem Rodentia Bowdich, 1821
Família Muridae Illiger, 1811
Rato-dos-bosques
Apodemus sylvaticus
(Linnaeus, 1758)
Distribuição Mapa Bosques, matagais, dunas, terrenos agrícolas e jardins. Também conhecido por ratinho-do-campo. Rato-dos-bosques
Rato-caseiro
Mus musculus
Linnaeus, 1758
Distribuição Mapa Associado a habitats urbanos ou rurais, sempre junto a infraestruturas construídas; raramente em habitats naturais. A distribuição mundial desta espécie é mais abrangente que a de qualquer outro mamífero (à excepção do Homem).
Em Portugal ocorre a subespécie Mus musculus domesticus, elevada ao estatuto de espécie por alguns autores.[5]
Ratinho-caseiro
Rato-das-hortas
Mus spretus
Lataste, 1883
Mapa Bosques abertos, matagais, prados, terrenos agrícolas e jardins; evita habitações. Também conhecido por ratinho-ruivo.
Ratazana-castanha
Rattus norvegicus
(Berkenhout, 1769)
Distribuição. Mapa Zonas urbanas, zonas agrícolas em locais perto de água e com vegetação densa. Espécie introduzida (após 1500 d.C.). Originária do Extremo Oriente.
Vector de diversas doenças; mostra alguma resistência a venenos. Mais agressiva que a ratazana-preta, substituindo-a em algumas zonas ou habitats.
Também conhecida por ratazana-de-água.
Ratazana-castanha
Ratazana-preta
Rattus rattus
(Linnaeus, 1758)
Distribuição Mapa Zonas urbanas, especialmente em edifícios. Espécie introduzida (introdução histórica). Originária do Sul da Ásia. Ratazana-preta
Ordem Lagomorpha Brandt, 1855
Família Leporidae Fischer de Waldheim, 1817
Lebre
Lepus granatensis
Rosenhauer, 1856
Distribuição Mapa Desde zonas agrícolas a bosques de montanha. Espécie cinegética. Lebre
Coelho-bravo
Oryctolagus cuniculus
(Linnaeus, 1758)
Distribuição Mapa Prados, matos e bosques mediterrânicos abertos. Espécie cinegética.
Originária da Península Ibérica, actualmente presente um pouco por o globo, resultado de inúmeras introduções.
Acentuado declínio populacional recente, devido a mixomatose e doença hemorrágica viral.
Coelho-bravo
Ordem Erinaceomorpha Gregory, 1910
Família Erinaceidae G. Fischer, 1814
Ouriço-cacheiro
Erinaceus europaeus
Linnaeus, 1758
Distribuição Mapa Bosques de caducifólias, prados húmidos, jardins e dunas com estrato arbustivo. Também conhecido por ouriço-terrestre. Ouriço-cacheiro
Ordem Soricomorpha Gregory, 1910
Família Soricidae G. Fischer, 1814
Musaranho-de-dentes-brancos-grande
Crocidura russula
(Hermann, 1780)
Distribuição Mapa Prados, bosques (principalmente na orla), matagal, jardins e junto a habitações. Muito semelhante ao musaranho-de-dentes-brancos-pequeno, mas mais abundante que este. Musaranhos-de-dentes-brancos-grandes
Musaranho-de-dentes-brancos-pequeno
Crocidura suaveolens
(Pallas, 1811)
Distribuição Mapa Terrenos agrícolas, matagais, dunas e áreas rochosas com boa cobertura vegetal; evita florestas densas. Em Portugal, é mais raro que o musaranho-de-dentes-brancos-grande. Musaranho-de-dentes-brancos-pequeno
Musaranho-anão-de-dentes-brancos
Suncus etruscus
(Savi, 1822)
Distribuição Mapa Terrenos agrícolas (vinhas, olivais) com cobertura arbustiva, jardins, matagal e bosque mediterrânico. Um dos mais pequenos mamíferos do mundo. Musaranho-anão-de-dentes-brancos
Musaranho-de-água
Neomys anomalus
Cabrera, 1907
Distribuição Mapa Vegetação abundante junto a cursos de água de corrente reduzida e zonas húmidas. Musaranho-de-água
Musaranho-de-dentes-vermelhos
Sorex granarius
Miller, 1910
Distribuição Mapa Áreas com denso estrato arbustivo, bosques de folhosas e resinosas, perto de água ou zonas húmidas. Endemismo ibérico.
Também conhecido por musaranho-ibérico.
Musaranho-anão-de-dentes-vermelhos
Sorex minutus
Linnaeus, 1766
Distribuição Mapa Áreas de densa cobertura ao nível do solo, como matagais, prados, dunas e orlas de bosques. Musaranho-anão-de-dentes-vermelhos
Ordem Soricomorpha Gregory, 1910
Família Talpidae G. Fischer, 1814
Toupeira-de-água
Galemys pyrenaicus
(É. Geoffroy, 1811)
Distribuição Mapa Cursos de água rápidos, de montanha, com vegetação abundante nas margens. Espécie muito sensível a perturbações, como poluição das águas e destruição das margens dos cursos de água. Toupeira-de-água
Toupeira
Talpa occidentalis
Cabrera, 1907
Distribuição Mapa Zonas de solo profundo, que não seja rochoso, arenoso nem alagado. Endemismo ibérico.
Hábitos fossoriais.
Ordem Carnivora Bowdich, 1821
Família Felidae G. Fischer de Waldheim, 1817
Gato-bravo
Felis silvestris
Schreber, 1775
Distribuição Mapa Florestas de caducifólias. Próximo do ancestral do gato-doméstico (Felis silvestris lybica, de origem africana), origina híbridos férteis quando se cruza com este, ameaçando o pool genético da espécie selvagem. Gato-bravo
Lince-ibérico
Lynx pardinus
(Temminck, 1827)
Distribuição Mapa Bosques abertos de coníferas e matos densos. Em território português, encontra-se num cenário de pré-extinção. Lince-ibérico
Ordem Carnivora Bowdich, 1821
Família Viverridae Gray, 1821
Geneta
Genetta genetta
(Linnaeus, 1758)
Distribuição Mapa Bosques com cursos de água, vegetação densa e zonas rochosas, longe de habitações humanas. Introdução histórica, de origem africana. Geneta
Ordem Carnivora Bowdich, 1821
Família Herpestidae Bonaparte, 1845
Sacarrabos
Herpestes ichneumon
(Linnaeus, 1758)
Distribuição Mapa Matagais, terrenos agrícolas e zonas rochosas com vegetação abundante. Introdução histórica, de origem africana.São feitas observações com alguma frequência no Parque Natural da Serra da Estrela.[6]
Ordem Carnivora Bowdich, 1821
Família Canidae G. Fischer de Waldheim, 1817
Lobo
Canis lupus
Linnaeus, 1758
Distribuição Mapa Campos e bosques abertos com boa cobertura vegetal. Ancestral do cão-doméstico, com o qual produz híbridos férteis.
O lobo-ibérico corresponde à subespécie Canis lupus signatus.
Lobo-ibérico
Raposa
Vulpes vulpes
(Linnaeus, 1758)
Distribuição Mapa Adapta-se a quase todos os habitats: matagais, florestas, campos agrícolas, montanhas, zonas pantanosas, dunas e zonas urbanas. É o carnívoro selvagem com maior distribuição e abundância no mundo. Raposa
Ordem Carnivora Bowdich, 1821
Família Mustelidae G. Fischer de Waldheim, 1817
Lontra
Lutra lutra
(Linnaeus, 1758)
Distribuição Mapa Zonas de água doce com vegetação adequada (rios, canais, lagos, pântanos e charcos). Lontra
Fuinha
Martes foina
(Erxleben, 1777)
Distribuição Mapa Bosques de caducifólias, orlas de florestas e zonas rochosas. Pelagem castanho-acinzentada com uma mancha branca bipartida no peito. Fuinha
Marta
Martes martes
(Linnaeus, 1758)
Distribuição Mapa Florestas maduras de coníferas, caducifólias ou mistas. Pelagem castanha e mancha no peito de cor creme ou amarelada. Marta
Texugo
Meles meles
(Linnaeus, 1758)
Distribuição Mapa Bosques mistos e de folha caduca, pastagens e jardins amplos. Única espécie de mustelídeo em Portugal a exibir um forte comportamento social (alguns grupos podem ter até 25 indivíduos adultos). Texugo
Arminho
Mustela erminea
Linnaeus, 1758
Mapa Grande diversidade de habitats com boa cobertura vegetal, incluindo bosques, pântanos e terrenos agrícolas. Nas regiões europeias mais frias, o arminho apresenta uma pelagem branca no Inverno (não acontecendo o mesmo em Portugal). A sua presença em território português só foi confirmada na década de 1980. Arminho
Doninha
Mustela nivalis
Linnaeus, 1766
Distribuição Mapa Florestas, matos, prados, dunas e zonas agrícolas. Como o arminho, a doninha apresenta uma pelagem branca no Inverno, em algumas regiões. Doninha
Toirão
Mustela putorius
Linnaeus, 1758
Distribuição Mapa Bosques e florestas, margens de rios e pântanos e junto a terrenos agrícolas. O furão, animal de estimação, é a forma domesticada desta espécie (Mustela putorius furo) Toirão
Visão-americano
Neovison vison
(Schreber, 1777)
Mapa Zonas de vegetação densa junto a cursos de água e lagos. Espécie introduzida. Fuga de viveiros de criação para a indústria das peles.
Sinónimo: Mustela vison.
Visão-americano
Ordem Artiodactyla Owen, 1848
Família Suidae Gray, 1821
Javali
Sus scrofa
Linnaeus, 1758
Distribuição Mapa Bosques, matos e zonas agrícolas com densa cobertura vegetal. Espécie cinegética. Javali
Ordem Artiodactyla Owen, 1848
Família Cervidae Goldfuss, 1820
Veado
Cervus elaphus
Linnaeus, 1758
Distribuição aproximada Mapa Bosques de caducifólias, matos e prados. Espécie cinegética.
Ampla distribuição mundial, estando presente na Europa, Ásia e América do Norte.
Segundo maior cervídeo europeu.
Veado
Gamo
Dama dama
(Linnaeus, 1758)
Mapa Florestas, matagais, prados e zonas agrícolas. Extinguiu-se na Europa após o último período glaciar. Foi reintroduzido no mediterrânico ocidental pelos Fenícios, a partir da região mediterrânica oriental.
Espécie cinegética.
Gamo
Corço
Capreolus capreolus
(Linnaeus, 1758)
Distribuição Mapa Florestas de caducifólias, coníferas ou mistas e zonas agrícolas. Espécie cinegética. Corço
Ordem Artiodactyla Owen, 1848
Família Bovidae Gray, 1821
Cabra-montês
Capra pyrenaica
Schinz, 1838
Distribuição Mapa Zonas montanhosas rochosas. Um declínio acentuado das populações naturais levou à extinção de duas subespécies: no século XIX a C. p. lusitanica em Portugal e na Galiza e no ano 2000 a C. p. pyrenaica na região dos Pirenéus. No final da década de 1990, a subespécie C. p. victoriae foi reintroduzida na Serra do Xurês/Gerês. Cabra-montês-ibérica
Muflão
Ovis orientalis musimon
(Pallas, 1811)
Mapa Zonas montanhosas rochosas. Espécie reintroduzida. Originária da Ásia Central e da Europa

.
Espécie cinegética.

Muflão

Mamíferos voadores (morcegos)[editar | editar código-fonte]

Nome Comum
(Nome científico)
Distribuição Habitat Observações Foto
Ordem Chiroptera Blumenbach, 1779
Família Rhinolophidae Gray, 1825
Morcego-de-ferradura-mediterrânico
Rhinolophus euryale
Blasius, 1853
Distribuição Áreas quentes cobertas de arbustos e árvores na base das colinas e montanhas. Morcego-de-ferradura-mediterrânico
Morcego-de-ferradura-grande
Rhinolophus ferrumequinum
(Schreber, 1774)
Distribuição Vales com florestas densas, com zonas de matos, clareiras e água. Morcego-de-ferradura-grande
Morcego-de-ferradura-pequeno
Rhinolophus hipposideros
(Bechstein, 1800)
Distribuição Áreas calcárias e parcialmente arborizadas, em regiões quentes na base das colinas e terras altas. Morcego-de-ferradura-pequeno
Morcego-de-ferradura-mourisco
Rhinolophus mehelyi
Matschie, 1901
Distribuição Áreas calcárias e próximas a água. Morcego-de-ferradura-mourisco
Ordem Chiroptera Blumenbach, 1779
Família Molossidae Gervais in de Castelnau, 1855
Morcego-rabudo
Tadarida teniotis
(Rafinesque, 1814)
Distribuição Zonas montanhosas acidentadas e áreas residenciais.
Ordem Chiroptera Blumenbach, 1779
Família Vespertilionidae Gray, 1821
Morcego-hortelão
Eptesicus serotinus
(Schreber, 1774)
Parques pouco arborizados e prados. Morcego-hortelão
Morcego dos Açores
Nyctalus azoreum
Thomas, 1901
Endemismo dos Açores. Morcego dos Açores
Morcego-arborícola-gigante
Nyctalus lasiopterus
(Schreber, 1780)
Distribuição Florestas de caducifólias. Morcego-arborícola-gigante
Morcego-arborícola-pequeno
Nyctalus leisleri
(Kuhl, 1817)
Florestas e bosques. Morcego-arborícola-pequeno
Morcego-arborícola-grande
Nyctalus noctula
Schreber, 1774
Distribuição Bosques e grandes parques urbanos. Possivelmente extinto em território português. Morcego-arborícola-grande
Morcego de Kuhl
Pipistrellus kuhlii
Kuhl, 1817
Distribuição Zonas urbanas e áreas calcárias. Morcego de Kuhl
Morcego da Madeira
Pipistrellus maderensis
Dobson, 1878
Distribuição
Morcego-anão
Pipistrellus pipistrellus
(Schreber, 1774)
Distribuição Zonas urbanas e orlas das florestas. É o morcego mais pequeno da Europa e um dos mais comuns. Morcego-anão
Morcego-pigmeu
Pipistrellus pygmaeus
(Leach, 1825)
Morcego-pigmeu
Morcego-negro
Barbastella barbastellus
(Schreber, 1774)
Distribuição Vales arborizados dos rios, regiões montanhosas, parques e áreas residenciais. Morcego-negro
Morcego-orelhudo-castanho
Plecotus auritus
(Linnaeus, 1758)
Florestas abertas de caducifólias e coníferas, parques e jardins muito arborizados. Morcego-orelhudo-castanho
Morcego-orelhudo-cinzento
Plecotus austriacus
(Fischer, 1829)
Distribuição Vales quentes em zonas montanhosas, zonas agrícolas; evita grandes florestas.
Morcego de Savi
Hypsugo savii
Bonaparte, 1837
Distribuição Zonas rochosas, orla de prados e bosques, zonas urbanas. Sinónimo: Pipistrellus savii Morcego de Savi
Morcego de Bechstein
Myotis bechsteinii
Kuhl, 1817
Distribuição Florestas mistas ou de coníferas, parques e jardins. Morcego de Bechstein
Morcego-rato-pequeno
Myotis blythii
Tomes, 1857
Distribuição Áreas quentes com cobertura pouco densa, áreas calcárias, parques e áreas urbanas Morcego-rato-pequeno
Morcego-de-água
Myotis daubentonii
(Kuhl, 1817)
Campos planos com bosques abertos e zonas ribeirinhas. Morcego-de-água
Morcego-lanudo
Myotis emarginatus
É. Geoffroy, 1806
Distribuição Bosques, parques e jardins, frequentemente junto a água. Morcego-lanudo
Morcego-rato-grande
Myotis myotis
Borkhausen, 1797
Distribuição Zonas rurais ligeiramente arborizadas e parques. Morcego-rato-grande
Morcego-de-bigodes
Myotis mystacinus
(Kuhl, 1817)
Campos abertos e zonas arborizadas, perto de água; parques jardins e povoações. Morcego-de-bigodes
Morcego-de-franja
Myotis nattereri
(Kuhl, 1817)
Distribuição Bosques abertos e campos agrícolas, perto de massas de água ou pântanos; zonas urbanas. Morcego-de-franja
Morcego-de-peluche
Miniopterus schreibersii
Kuhl, 1817
Distribuição Zonas rochosas e abertas.

Mamíferos marinhos (focas, golfinhos e baleias)[editar | editar código-fonte]

Nome Comum
(Nome científico)
Distribuição Habitat Observações Foto
Ordem Carnivora Bowdich, 1821
Família Phocidae Gray, 1821
Foca-de-capuz
Cystophora cristata
(Erxleben, 1777)
Gelo compacto e flutuante, em águas profundas. Também conhecida por foca-de-crista. Foca-de-capuz
Foca-barbuda
Erignathus barbatus
Erxleben, 1777
Distribuição Águas costeiras pouco profundas e gelo flutuante dos litorais. Foca-barbuda
Foca-cinzenta
Halichoerus grypus
(Fabricius, 1791)
Distribuição Costas rochosas ou escarpadas, estuários, zona intertidal e costas arenosas. Foca-cinzenta
Foca-monge
Monachus monachus
(Hermann, 1779)
Distribuição Zonas litorais sub-tropicais, praias pequenas e abrigadas. Em Portugal, existe uma população no arquipélago da Madeira.
Também conhecida por lobo-marinho.
Foca-monge
Foca-comum
Phoca vitulina
Linnaeus, 1758
Bancos de areia em estuários e braços de mar e costas rochosas, no Atlântico Norte e Pacífico Norte. Foca-comum
Foca-anelada
Pusa hispida
(Schreber, 1775)
Distribuição No gelo ou perto da costa, em fiordes, lagos ou mares interiores, na zona circumpolar árctica ou próximo do Báltico. Foca-anelada
Ordem CetaceaBrisson, 1762
Família Delphinidae Gray, 1821
Caldeirão
Steno bredanensis
G. Cuvier in Lesson, 1828
Distribuição Águas tropicais e sub-tropicais. Também conhecido por golfinho-de-bico-comprido. Caldeirão
Golfinho-riscado
Stenella coeruleoalba
(Meyen, 1833)
Distribuição Mares de zonas temperadas e quentes. Golfinho-riscado
Golfinho-malhado
Stenella frontalis
(G. Cuvier, 1829)
Distribuição Águas costeiras e águas profundas. Comum ao largo dos Açores.
Também conhecido por golfinho-pintado.
Golfinho-malhado
Golfinho-comum
Delphinus delphis
Linnaeus, 1758
Distribuição Prefere águas temperadas, mas está amplamente distribuído. Golfinho-comum
Roaz-corvineiro
Tursiops truncatus
(Montagu, 1821)
Distribuição Águas costeiras e estuários. Roaz-corvineiro
Orca-bastarda
Pseudorca crassidens
(Owen, 1846)
Distribuição Águas temperadas e tropicais. Orca-bastarda
Orca
Orcinus orca
(Linnaeus, 1758)
Distribuição Diversos ambientes marinhos e estuarinos. Orca
Grampo
Grampus griseus
(G. Cuvier, 1812)
Distribuição Mares temperados e tropicais. Grampo
Baleia-piloto
Globicephala melas
Traill, 1809
Distribuição Águas polares e temperadas-frias. Alguns autores consideram que a espécie que ocorre no Atlântico Norte se trata de Globicephala melaena. Baleia-piloto
Baleia-piloto-tropical
Globicephala macrorhynchus
Gray, 1846
Distribuição Águas profundas, tropicais e temperadas. Baleia-piloto-tropical
Ordem Cetacea Brisson, 1762
Família Phocoenidae Gray, 1825
Boto
Phocoena phocoena
(Linnaeus, 1758)
Distribuição Águas frias costeiras. Também conhecida por toninha. Boto
Ordem Cetacea Brisson, 1762
Família Physeteridae Gray, 1868
Cachalote-pigmeu
Kogia breviceps
Blainville, 1838
Distribuição Águas profundas, em zonas temperadas e tropicais.
Cachalote-anão
Kogia simus
Owen, 1866
Distribuição Águas temperadas e tropicais.
Cachalote
Physeter macrocephalus
Linnaeus, 1758
Distribuição Águas profundas. Cachalote
Ordem Cetacea Brisson, 1762
Família Ziphiidae Gray, 1850
Baleia-de-bico-de-Gervais
Mesoplodon europaeus
(Gervais, 1855)
Distribuição Águas profundas do Atlântico temperado, subtropical e quente.
Baleia-de-bico-de-Blainville
Mesoplodon densirostris
Blainville, 1817
Distribuição Águas profundas do Atlântico temperado, subtropical e quente. Também conhecida por baleia-de-bico-grosso. Baleia-de-bico-de-Blainville
Baleia-de-bico-de-True
Mesoplodon mirus
True, 1913
Distribuição Águas profundas do Atlântico temperado.
Baleia-de-bico-de-Sowerby
Mesoplodon bidens
(Sowerby, 1804)
Águas profundas.
Baleia-de-bico-comum
Ziphius cavirostris
G. Cuvier, 1823
Distribuição Águas profundas.
Baleia-de-bico-de-garrafa
Hyperoodon ampullatus
(Forster, 1770)
Distribuição Águas profundas frias e temperadas. Também conhecido por botinhoso.
Ordem Cetacea Brisson, 1762
Família Balaenopteridae Gray, 1864
Baleia-azul
Balaenoptera musculus
(Linnaeus, 1758)
Distribuição Águas profundas, desde regiões polares até regiões subtropicais. Baleia-azul
Baleia-fina
Balaenoptera physalus
(Linnaeus, 1758)
Distribuição Águas profundas, desde regiões polares até regiões subtropicais. Baleia-fina
Baleia-boreal
Balaenoptera borealis
Lesson, 1828
Distribuição Mares polares a subtropicais. Baleia-boreal
Baleia-anã
Balaenoptera acutorostrata
Lacepede, 1804
Distribuição Águas temperadas. Baleia-anã
Baleia-de-Bryde
Balaenoptera edeni
Anderson, 1879
Distribuição Sinónimo: Balaenoptera brydei. Baleia-de-Bryde
Baleia-de-bossa
Megaptera novaeangliae
Borowski, 1781
Distribuição Águas costeiras ou pelágicas de regiões polares até tropicais. Baleia-de-bossas
Baleia-negra
Eubalaena glacialis
(Müller, 1776)
Distribuição Águas temperadas frias. Baleia-negra

Referências

  1. Bencatel J., Sabino-Marques H., Álvares F., Moura A.E. & Barbosa A.M. (eds.), Atlas de Mamíferos de Portugal, 2ª edição. Universidade de Évora, Portugal
  2. Naturlink - Ficha do Esquilo-vermelho
  3. «GeObserver - Esquilo Vermelho». Consultado em 30 de abril de 2019. Arquivado do original em 5 de março de 2016 
  4. Mammal Species of the World - Arvicola amphibius
  5. Mammal Species of the World - Mus (Mus) musculus
  6. «GeObserver - Sacarabos». Consultado em 30 de abril de 2019. Arquivado do original em 4 de março de 2016 

Referências gerais[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]