Levindo Eduardo Coelho – Wikipédia, a enciclopédia livre

Levindo Eduardo Coelho
Nascimento 13 de outubro de 1871
Morte 6 de junho de 1961
Cidadania Brasil
Ocupação político, médico

Levindo Eduardo Coelho (Catas Altas da Noruega, 13 de outubro de 1871Ubá, 6 de junho de 1961) foi um político brasileiro, médico, professor, jornalista e fazendeiro. Era filho de Antônio Coelho e de Maria Antônia Coelho. Formou-se em Farmácia em Ouro Preto, vindo a ser em 1902 catedrático, formou-se depois em Medicina na Faculdade da Bahia.

Vida e carreira[editar | editar código-fonte]

Levindo nasceu na freguesia de Catas Altas da Noruega, que na época pertencia a Conselheiro Lafaiete. Casou-se com Antonina Gonçalves Coelho, com quem teve quatorze filhos. Um de seus filhos Levindo Ozanam Coelho foi governador do Estado de Minas Gerais. Exerceu a medicina e farmácia em Ubá. Apoiando a política de Raul Soares de Moura liderou em Ubá a "campanha civilista de 1910". foi verador e senador estadual entre 1915 e 1930. Por cinco vezes foi agente executivo do município de Ubá e, em 1926, foi vice-presidente do Senado Mineiro.

Eleito deputado federal em 1930, assumiu a Secretaria da Educação e Saúde Pública do Estado no governo Olegário Maciel, em 1933. Eleito constituinte nacional de 1934, com o advento do Estado Novo é nomeado, por Benedito Valadares, em 1937, prefeito de Ubá, permanecendo no cargo até 1946.

Elegeu-se senador constituinte em 1946, por Minas Gerais, para se afastar da atividade político-partidária em 1955, aos 84 anos de idade. Nesta época foi integrar o conselho de administração do Banco Hipotecário e Agrícola de Minas Gerais. Publicou uma autobiografia.[1]

Além de Levindo Ozanam Coelho, outro filho seu Eduardo Levindo Coelho atuou na administração pública estadual exercendo cargos de secretário de Estado e, um neto, Saulo Coelho, elegeu-se deputado federal.

Em Ubá, foi jornalista e fundou Movimento, um seminário católico, que tinha grande penetração na Zona da Mata. Dirigiu a Folha do Povo, órgão oficial do PRM na cidade. Também foi membro da Associação de Imprensa. Fundou instituições de caridade e trabalhou com o intuito de acolher freiras do Sacré-Couer de Marie, quando estas foram expulsas de Portugal. Faleceu na cidade em 6 de junho de 1961.[1]

Era casado com Antonia Gonçalves Coelho, com quem teve 13 filhos, um deles Ozanam Coelho, que foi deputado federal em duas oportunidades, vice-governador e governador pelo estado de Minas Gerais. Seu neto, Saulo, foi deputado federal de 1988 a 1995.[1]

Referências

  1. a b c «Levindo Eduardo Coelho». Consultado em 31 de outubro de 2017