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Leszek Kołakowski
Leszek Kołakowski
Kołakowski in 1971
Nascimento 23 de outubro de 1927
Radom, Polônia
Morte 17 de julho de 2009 (81 anos)
Oxford, Inglaterra
Nacionalidade polonês
Ocupação filósofo
historiador
Escola/tradição Filosofia continental
Leszek Kołakowski Varsóvia (Polônia), 23 de outubro de 2007

Leszek Kołakowski (Radom, Polônia, 23 de outubro de 1927Oxford, Inglaterra, 17 de julho de 2009) foi um eminente filósofo e historiador polonês. Foi mais conhecido por suas análises críticas do marxismo, particularmente por sua famosa obra histórica em três volumes, As principais correntes do marxismo.[1]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Kołakowski nasceu em Radom, Polônia. Ele não gostava da educação formal durante a ocupação alemã da Polônia (1939-1945) na Segunda Guerra Mundial, porém ele lia livros e tinha aulas particulares ocasionais, passando seus exames de conclusão escolar como um estudante externo no sistema escolar. Depois da guerra, ele estudou filosofia na Universidade de Łódź. No final da década de 40, era óbvio que ele era uma das mentes polonesas mais brilhantes de sua geração, e em 1953 obteve um doutorado na Universidade de Varsóvia com uma tese sobre Baruch Spinoza na qual ele via Espinosa do ponto de vista marxista.[2] Foi professor e diretor do departamento de história da filosofia da Universidade de Varsóvia de 1959 a 1968.

Durante a juventude, Kołakowski tornou-se comunista. No período de 1947 a 1966 foi membro do Partido Operário Unificado Polaco. Sua promessa intelectual lhe rendeu uma viagem a Moscou em 1950, onde ele viu o comunismo na prática e achou repulsivo. Ele rompeu com o stalinismo, tornando-se um "marxista revisionista" defendendo uma interpretação humanista de Marx. Um ano após o Outubro Polaco, Kołakowski publicou uma crítica de quatro partes dos dogmas soviético-marxistas, incluindo o determinismo histórico, no periódico polonês Nowa Kultura.[3] A sua conferência pública na Universidade de Varsóvia, no décimo aniversário do Outubro Polaco, levou à sua expulsão do Partido Operário Unificado da Polônia. No curso da crise política polonesa de 1968, ele perdeu o emprego na Universidade de Varsóvia e foi impedido de obter qualquer outro cargo acadêmico.

Ele chegou à conclusão de que a crueldade totalitária do stalinismo não era uma aberração, mas sim um produto final lógico do marxismo, cuja genealogia ele examinou em seu monumental As Principais Correntes do Marxismo, sua principal obra, publicada em 1976-1978.

Artigos[editar | editar código-fonte]

Resenhas[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Leszek Kołakowski, "The Idolatry of Politics," reprinted in Modernity on Endless Trial (University of Chicago Press, 1990, paperback edition 1997), ISBN 0-226-45045-7, ISBN 0-226-45046-5, ISBN 978-0-226-45046-9, p. 158.
  2. «Leszek Kolakowski: Polish-born philosopher and writer who produced». The Independent (em inglês) 
  3. «Foreign News: VOICE OF DISSENT». Time (em inglês). 14 de outubro de 1957. ISSN 0040-781X 

Fontes[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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