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LeYa
Razão social leYa sa SGPS, S.A.
editora
Atividade Livreira
Gênero Conglomerado livreiros
Fundação 7 de janeiro de 2008 (16 anos)
Sede Alfragide, Amadora
Portugal Portugal
Locais Portugal, Brasil, Angola, Moçambique
Proprietário(s) Isaías Gomes Teixeira, Tiago Morais Sarmento e Pedro Marques Guedes (50,1%), Fundo Atena (49,9%)[1]
Pessoas-chave Isaías Gomes Teixeira (administrador-delegado)
Produtos Livros, manuais escolares, livros digitais
Website oficial http://www.leya.com/pt/

A LeYa é um grupo editorial multinacional português, presidido por Miguel Pais do Amaral.[2] Foi apresentado oficialmente em 7 de janeiro de 2008,[3] como uma empresa holding,[4] com o objetivo de se afirmar como maior grupo editorial de toda a área da língua portuguesa. Em Portugal, o Grupo é líder na área dos livros de edições gerais e o número dois na área dos livros escolares.[5][nota 1]

No mesmo ano da sua inauguração, em 2008, foi instituído o Prémio LeYa, que visa premiar anualmente um romance inédito, escrito em português, com um montante de 100 000 euros, constituindo-se assim como o maior prêmio literário da língua portuguesa.[6]

História[editar | editar código-fonte]

O Grupo LeYa foi constituído originalmente por oito editoras, sendo seis delas portuguesas — a Edições ASA, a Editorial Caminho, a Edições Gailivro, a Edições Nova Gaia e a Texto Editora —, uma moçambicana — Ndjira — e uma angolana — Nzila.[7]

O Grupo Oficina do Livro nasceu a 1999, e é um grupo editorial integrado hoje pelas editoras: Casa das Letras, Oficina do Livro, Editorial Teorema, Estrela Polar, Academia do Livro, Quinta Essência e Sebenta. Em 2006, ano em que a Oficina do Livro vence prêmio no 2º Congresso de Editores, o grupo passou a fazer parte da Leya, conferindo ao mesmo editoras de grande prestígio nacional das quais fazem parte dos seus catálogos escritores como Margarida Rebelo Pinto, Miguel Sousa Tavares e Haruki Murakami.

Em maio de 2008 foi ainda anunciada a compra das editoras integrantes do grupo Explorer Investments: a Oficina do Livro, a Casa das Letras, a Editorial Teorema, a Estrela Polar e a Sebenta.[8]

O Grupo LeYa expandiu as suas atividades ao mercado brasileiro em setembro de 2009, com o lançamento de uma editora própria.[9]

Entre 2010 e 2012, a editora LeYa brasileira teve um selo dedicado à publicação de quadrinhos (BD) chamado Barba Negra. Ele foi criado a partir de acordo de parceria feito com a editora de mesmo nome, que fora criada por Sandro Lobo. Após o fim da parceria, Sandro optou por não dar continuidade à editora de forma independente. Os direitos dos livros lançados ficaram com a LeYa.[10] A Barba Negra foi indicada ao Troféu HQ Mix de editora do ano em 2011 e 2012, tendo ganho o prêmio em 2012.[11][12]

Em fevereiro de 2022, a LeYa Global e a Infinitas Learning, editora holandesa na área educacional, assinaram um acordo de compra e venda da LeYa, S.A., empresa que gere as operações em Portugal e Moçambique. A Infinitas Learning é uma editora pan-europeia, com presença na oferta de soluções educativas digitais e em papel, nos Países Baixos, Bélgica e Suécia. Esta aquisição está sujeita ainda a aprovação da Autoridade da Concorrência. As operações da LeYa no Brasil e Angola não estão incluídas neste acordo[13].

Notas

  1. A Porto Editora é a atual líder na área dos livros escolares.[5]

Referências

  1. Jornal Expresso n.º 2417 (23 de Fevereiro de 2019). LeYa muda de mãos, pág. 40
  2. «Miguel Pais do Amaral é o administrador das 73 empresas». Diário de Notícias. 2 de agosto de 2012. Consultado em 25 de março de 2014 
  3. «Editoras/Concentração: Grupo LeYa projecta publicar mil títulos este ano». Expresso. 7 de janeiro de 2008. Consultado em 25 de março de 2014 
  4. «LeYa». ACP. Consultado em 25 de março de 2014 
  5. a b «Miguel Pais do Amaral satisfeito com a Leya». Público. 31 de julho de 2009. Consultado em 25 de março de 2014 
  6. «Grupo LeYa cria maior prémio para um romance inédito em língua portuguesa». Público. 7 de janeiro de 2008. Consultado em 25 de março de 2014 
  7. «Editoras/Concentração: Grupo LeYa, de Paes do Amaral, quer "pôr a ler o português universal"». Expresso. 7 de janeiro de 2008. Consultado em 25 de março de 2014 
  8. «Explorer Investments vende editoras ao grupo Leya de Pais do Amaral». Público. 13 de maio de 2008. Consultado em 25 de março de 2014. Cópia arquivada em 17 de julho de 2012 
  9. «Potente mas em marcha lenta». Veja. 9 de setembro de 2009. Consultado em 25 de março de 2014. Arquivado do original em 5 de maio de 2012 
  10. «Editora Barba Negra fecha as portas». HQ Maniacs. 22 de novembro de 2012 
  11. «23º Troféu HQ Mix». Revista Trip. 9 de setembro de 2011 
  12. «Divulgados os vencedores do prêmio HQ Mix 2012». Universo HQ. 19 de junho de 2012. Consultado em 24 de maio de 2013. Arquivado do original em 4 de agosto de 2012 
  13. «ditora LeYa vendida a grupo holandês» 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]