La traviata – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Nota: Este artigo é sobre a ópera de Verdi. Para o filme de Zefirelli, veja La traviata (filme).
La traviata
significa figurativamente, "A mulher caída"
La traviata
Idioma original italiano
Compositor Giuseppe Verdi
Libretista Francesco Maria Piave
Tipo do enredo Dramático
Número de atos 4 (às vezes encenada em 3)
Número de cenas 4
Ano de estreia 1853
Local de estreia Teatro La Fenice, Veneza

La traviata (em português significa figurativamente, "A mulher caída") é uma ópera em quatro cenas (três ou quatro atos) de Giuseppe Verdi com libreto de Francesco Maria Piave. Foi baseada no romance A Dama das Camélias, de Alexandre Dumas Filho. Estreou a 6 de março de 1853 no Teatro La Fenice, em Veneza.

Personagens[editar | editar código-fonte]

Violetta Valéry soprano
Flora Bervoix (a sua amiga) soprano
Annina (a empregada de Violetta) soprano
Alfredo Germont tenor
Giorgio Germont (o seu pai) barítono
Gastone (o Visconde de Létorières) tenor
O Barão Douphol barítono
O Marquês d'Obigny baixo
O Dr. Grenvil baixo
Giuseppe (o servo de Violetta) tenor
Um empregado doméstico de Flora baixo
Um comissionário baixo

Sinopse[editar | editar código-fonte]

La traviata se traduz em português como a Transviada; no sentido de mulher leviana.
Observação: em algumas montagens, o terceiro ato é representado como sendo a segunda cena do segundo ato. O quarto ato, nesse caso, corresponderia ao terceiro.

Ato I[editar | editar código-fonte]

Óperas de Giuseppe Verdi

Oberto, Conte di San Bonifacio (1839)
Un giorno di regno (1840)
Nabucco (1842)
I Lombardi alla prima crociata (1843)
Ernani (1844)
I due Foscari (1844)
Giovanna d'Arco (1845)
Alzira (1845)
Attila (1846)
Macbeth (1847)
I masnadieri (1847)
Jérusalem (1847)
Il corsaro (1848)
La battaglia di Legnano (1849)
Luisa Miller (1849)
Stiffelio (1850)
Rigoletto (1851)
Il trovatore (1853)
La traviata (1853)
Les vêpres siciliennes (1855)
Simon Boccanegra (1857)
Aroldo (1857)
Un ballo in maschera (1859)
La forza del destino (1862)
Don Carlos (1867)
Aïda (1871)
Otello (1887)
Falstaff (1893)

É noite de festa na casa da cortesã Violetta Valéry. Violetta, prometida ao Barão Douphol, é apresentada pelo seu amigo Gastone de Letorières a Alfredo Germont. Gastone conta que ele já conhecia Violetta há algum tempo e a amava em segredo. Alfredo, então, fazendo um brinde a Violetta, declara-lhe o seu amor.

Violetta responde a Alfredo que, sendo uma mulher mundana, não sabe amar e que só lhe poderia oferecer a amizade, sendo que Alfredo deveria procurar outra mulher. Mas ainda assim, Violetta oferece-lhe uma rosa que carrega entre os seios e pede-lhe que volte no dia seguinte. Após a festa, Violetta permanece só e começa a dar-se conta do quão profundamente lhe tocaram as palavras de Alfredo, um amor que ela jamais conheceu anteriormente.

Ato II Cena 1[editar | editar código-fonte]

Violetta e Alfredo iniciam um relacionamento amoroso e vão morar em uma casa de campo, nos arredores de Paris. Aninna, a criada de Violetta, conta a Alfredo que Violetta tem ido constantemente a Paris vender seus bens, para suportar as despesas da casa de campo.

Giorgio Germont, o pai de Alfredo, visita Violetta e suplica-lhe que abandone Alfredo para sempre. Giorgio conta-lhe sobre a sua família e especialmente a sua filha, em Provença, e acredita que ver Alfredo envolvido com uma mulher mundana destruiria a sua reputação.

Contrariada, Violetta atende às súplicas de Giorgio e sela um envelope endereçado a Alfredo. Violetta parte para uma festa na casa da sua amiga Flora Bervoix e Alfredo lê a carta. Desconfiado de que Violetta possa tê-lo traído, Alfredo vai até a casa de Flora para se vingar.

Ato II Cena 2[editar | editar código-fonte]

A festa tem início com um grupo de mascarados que lhes proporcionam um divertimento. Alfredo chega a festa e logo de seguida chega Violetta Valery acompanhada pelo Barão Duphol. Alfredo começa a jogar com o Barão e ganha. No momento em que o jantar é servido, Violetta e Alfredo permanecem a sós no salão e Alfredo força-a a confessar a verdade. Violetta, mentindo, diz amar o barão. Furioso, Alfredo convoca todos para o salão e atira à cara de Violetta todo o dinheiro ganho no jogo e desafia Douphol para um duelo. Violetta desmaia, Alfredo é reprimido por todos e a festa termina.

Ato III[editar | editar código-fonte]

Violetta está doente e empobrecida, depois de se desfazer de todos os bens. Tomada pela tuberculose, recebe cartas de vários amigos e uma, em especial, chama-lhe a atenção. É de Giorgio Germont, arrependido por ter colocado Violetta contra Alfredo.

Giorgio e Alfredo visitam Violetta, e reconciliam-se. Violetta e Alfredo começam a fazer planos de vida para depois da recuperação de Violetta. No entanto, Violetta está muito debilitada fisicamente e começa a sentir o corpo ceder. Entrega a Alfredo um retrato seu e avisa-o para que o entregue à próxima mulher por quem ele se apaixonar. Violetta sente os espasmos da dor cessarem, mas em seguida expira.

Em Portugal[editar | editar código-fonte]

Em Portugal a obra estreou em 28 de Fevereiro de 1855 no Real Theatro de São João, atual Teatro Nacional de São João, no Porto.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]