Lúcio Sênio – Wikipédia, a enciclopédia livre

Lúcio Sênio
Cônsul da República Romana
Consulado 30 a.C.

Lúcio Sênio Balbino (em latim: Lucius Saenius Balbinus) foi um político gente Sênia da República Romana nomeado cônsul sufecto no lugar de Cícero, o Jovem, em 30 a.C. para servir com o cônsul Otaviano.

Identidade[editar | editar código-fonte]

Sênio era senador no momento da Segunda Conspiração de Catilina, em 63 a.C.[1]. Seu nos Fastos Capitolinos que o nome de um dos cônsules sufectos de 30 a.C. foi "L. Saenius", provavelmente a mesma pessoa que este senador. Apiano afirma que um certo "Balbinus" teria sido cônsul em 30 a.C., ano no qual a conspiração do jovem Lépido, o Jovem, foi revelada por Caio Cílnio Mecenas[2].

Agora, como os Fastos não mencionam um cônsul de nome Balbino, conjectura-se que este seria o cognome o "L. Saenius". Apiano também afirma que Balbino foi proscrito pelos triúnviros em 43 a.C. e fugiu para a Sicília, controlada por Sexto Pompeu, e que teria retornado a Roma depois do Tratado de Miseno. O senatus consultum pelo qual Augusto transformou em patrícios um número plebeus foi chamada de Lex Saenia por Tácito[3]. Dião Cássio afirma que a incorporação de novos membros à classe dos patrícios teria sido realizada em 29 a.C.[4], mas o nome "Lex Saenia" revela que a autorização do Senado se obteve no final do ano anterior, durante o consulado de Lúcio Sênio. Ele também interveio para proteger Júnia Segunda, que foi acusada por Caio Mecenas de ter se envolvido na conspiração liderada por seu filho, Lépido, o Jovem, contra Otaviano[5].

Ver também[editar | editar código-fonte]

Cônsul da República Romana
Precedido por:
Otaviano III

com Marco Tício (suf.)

Otaviano IV
30 a.C.

com Marco Licínio Crasso
com Caio Antíscio Veto (suf.)
com Marco Túlio Cícero Menor (suf.)
com Lúcio Sênio (suf.)

Sucedido por:
Otaviano V

com Sexto Apuleio


Referências

  1. Salústio, De Catilinae coniuratione 30
  2. Apiano, De bellis civilibus IV 50
  3. Tácito, Anais XI 25
  4. Dião Cássio, História Romana LII 42
  5. Syme, Ronald, "The Augustan Aristocracy" (1986). Clarendon Press, pg. 35. Retrieved 2012-09-21  – via Questia (inscrição necessária)

Bibliografia[editar | editar código-fonte]